XXVII. Sexo e álcool - Satzu

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Oi, aqui é autora.

Não se preocupem, isso é um capítulo de verdade. 

Agradeçam a Anitta ter chegado ao top #1, porque a próxima att assim de graça  só o Demônio da maçã sabe dizer.

Perdão se tiver alguma falha de continuidade na história, mas eu meio que não lembro de metade do que eu já escrevi aqui.

Boa leitura e bebam água!

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Sexo e álcool não era a combinação mais adequada do mundo, mas Tzuyu adorava.

Não era sempre que ela saia de casa sozinha, sem dar satisfações ou sem se preocupar se seus pais a encheriam de perguntas. A Chou já tinha certeza que eles mal lembravam de sua existência naquela altura do campeonato. Não se importavam com seu curso, com suas amizades ou a procedência das marcas vermelhas em seus pulsos, feitas por uma "amiga" da família. Jihyo era ardilosa e uma filha da puta, mas o senhor e a senhora Chou eram negligentes e tontos o suficiente para não reparar que a relação amistosa da senhora Park Jihyo com Tzuyu não era nada inocente.

Depois que começou a estudar, sentindo um sopro de vida que veio carregado de ansiedade e dor de estômago, Tzuyu verdadeiramente começou a apreciar mais a bebida. Particularmente, ela não gostava de beber muito antes, com exceção de algumas ocasiões. Chaeyoung lhe apresentou o mundo fantástico do litrão de cerveja, vodca barata, corote e vinho de procedência duvidosa (além de uma ervinha meio suspeita). Mas não era com Jihyo ou com Chaeyoung que ela transava quando estava meio fora de si.

Sana era o terror das pessoas mais tradicionais, o melhor estereótipo de "garota má" que todo mundo da sociedade havia conhecido. Carregava sempre um cheiro suave, mas estranhamente gostoso, de cigarro com um perfume desconhecido que lembrava cereja e maçã. Os cabelos estavam mais cor-de-rosa que da última vez que Tzuyu havia lhe visto . Também havia uma coisa a mais, que deixava a Minatozaki ainda mais perigosa que o normal.

- Valeu por me buscar...- a Chou falou lentamente, como se tivesse dificuldade de pronunciar as palavras.

Naquela sexta, ela estava bêbada. Era mais uma de 500 universitários num só lugar em um estado semelhante ou pior que o de Tzuyu. No banheiro estranho, ligou para Sana lhe buscar por estar sem condições de responder por si. A Minatozaki apareceu em quinze minutos, num carro branco que Tzuyu tinha certeza que era da namorada.

- Toma isso aqui.- falou entregando uma latinha de Coca-Cola.- É puro açúcar e você precisa aumentar o nível de glicose.

- Obrigada, Mommy.

- Tzuyu, o que eu falei sobre me chamar de "Mommy"?

- Prefere "senhora" ou "Mistress"?

Sana não falou mais nada, apenas deu partida no carro em direção ao pequeno flat que morava. Para o terror de uma namorada possessiva, Sana ainda preferia morar sozinha, num lugar pequeno e meio bagunçado, com aroma suave de velas aromáticas. Felizmente, Chou bebeu a latinha de refrigerante sem reclamar, se sentindo razoavelmente melhor quando a Minatozaki estacionou.

- Chegamos!

Tzuyu, ainda na sala, começou a tirar o vestido jeans e partiu em direção ao banheiro. Sana só observou a cena em silêncio, apreciando a pele dourada coberta apenas por um conjunto de lingerie azul celeste simples, sem nenhum tipo de renda ou estampa. O barulho do chuveiro foi escutado logo em seguida e a garota de cabelos rosa se sentiu despreocupada o suficiente para pegar uma latinha de Skol Beats azul na geladeira, seus planos iniciais da noite. Tzuyu demorava muito no banho, o que fez Sana terminar sua bebida e em seguida abrir outra lata, bebendo o primeiro gole enquanto a Chou saia do banheiro, sem roupa e com uma toalha nas mãos enxugando os cabelos.

Secret Society (HIATUS)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora