XXIII. Pedidos de desculpas - NaHyo/JeongMo

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Talvez Jihyo estivesse um pouco... Arrependida?

Não, isso ela com certeza não estava.

Não é preciso ser nenhum gênio da lâmpada para saber que a Park sentia orgulho de ver cada marquinha roxa no corpo de Jeongyeon e, se pudesse, teria feito muito mais que isso. Mas... Jeongyeon era quase casada. E Nayeon era sua melhor amiga.

A Im não era ciumenta, longe disso. Na noite em que Jeongyeon tentava não gemer enquanto Hyo falava no telefone com a senhora Yoo, Nayeon se divertia com Dahyun. No entanto, chegar em casa e ver a esposa passando pomada por todo o corpo não era o tipo de coisa que a deixava feliz. Como uma boa futura esposa, ajudou a Yoo com as marcas que Jihyo havia deixado (depois a fez gozar em sua boca). Mas era óbvio que não ia deixar barato.

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Park Jihyo prezava muito por sua imagem, então sentia seu corpo tremer e sua carreira indo por água abaixo caso alguém aparecesse em sua sala e a visse daquela forma.

Os mamilos tocavam a mesa de vidro gelada, algo gostoso demais em sua pele. Estava com a camisa de botões aberta e os seios para fora do sutiã azul simples, a saia lápis era só um monte de tecidos no chão e a meia calça cor da pele estava intencionalmente rasgada onde ficava sua bunda. Nayeon estava a sua frente, sentada com as pernas cruzadas e um controle na mão, brincando de aumentar e diminuir a velocidade:

- Já te contei que você fica linda assim? Mas acho que vai precisar de uma calcinha nova.- Nayeon comentou enquanto via a amiga deitada na sob a mesa, mordendo os lábios na tentativa de impedir que gemidos mais altos saiam de sua boca.

- Eu... te... odeio.- Jihyo falou entre gemidos, quando Nayeon diminuiu a velocidade do vibrador que estava em sua calcinha.

- Sério?- o tom irônico se fez presente na voz da estilista, que se levantou e começou a andar pela sala da CEO.- Eu gosto da decoração daqui... É tudo muito bonito e sem minimalismo. A decoração demonstra que você gosta de se mostrar superior às pessoas.

- O que... Você... Quer?

- É que eu não não entendo você e sua obsessão com a pele da minha noiva, Hyo. Parecia que ela tinha sido espancada quando chegou em casa. Que feio, Jihyo!

- Como se ela não tivesse feito a mesma coisa com a minha namor...- Jihyo nem conseguiu completar a frase, já que Nayeon aumentou de novo a vibração em seu clitóris.

- Não use a Sana como exemplo... Sabe que ela é uma pirralha masoquista. Não que minha namorada também não seja, né? Mas a minha Yeon é mais comportada.

- Só com você.- Jihyo gemeu irritada quando sentiu o vibrador desligar.- Nay, por favor!

- Por favor, o quê?

Nayeon parou de andar pela sala, parando atrás de Jihyo. Era possível ver a mancha de excitação na calcinha, escorrendo pelas pernas. Qualquer mínimo toque faria a Ceo se desmanchar ali. A Im gostava de ver Jihyo daquela forma, implorando para ter seu orgasmo:

- Me faz gozar! Eu não aguento mais!- Jihyo falou, o olho lacrimejando em desespero, sua intimidade latejando e implorando por contato.

- Gostei do que fez no cabelo.- a estilista falou mudando de assunto enquanto se aproximava da mulher encostada na mesa.- Eu gostava do cabelo vermelho, mas esse preto... Ele é muito mais você.

E assim, Nayeon parou de falar. Desceu o que restava da meia calça e da calcinha, deixando o vibrador em forma de borboleta cair no chão. Sem cerimônias, enfiou dois dedos com forma dentro de Jihyo, indo rápido e o mais fundo que conseguia. A Park só sabia gemer e falar o nome de Nayeon, gozando muito rápido, sentindo o corpo todo tremer. O orgasmo veio forte e como um alívio de todo o estímulo que andava tendo.

Jihyo sentia que havia perdido as forças nas pernas momentaneamente, refletindo como ia se levantar e ao menos se jogar em cima da cadeira:

- Você quer que eu peça desculpas pra sua esposa depois disso?- Jihyo falou com a voz meio falha, finalmente conseguindo se desencostar de cima da mesa.

- Não precisa. Jeongie não liga pra isso. Só usei isso como desculpa pra te foder no seu escritório.- Nayeon falou ajeitando a roupa da amiga.- Tá toda bagunçada, parece que foi atropelada por um caminhão.

- Engraçada você. Deveria ao menos me levar para jantar depois disso.- Jihyo falou, se abaixando para retirar os sapatos, a meia calça e a calcinha.- Ainda bem que não tenho reuniões hoje.

- Seria um ótimo momento pra usar suas técnicas de sedução e cruzar as pernas que nem aquele filme... Como era o nome dele?

- Instinto selvagem?

- Esse mesmo.- Nayeon falou com um sorriso.

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Enquanto Nayeon estava docemente se vingando de Jihyo, Jeongyeon estava em casa com Momo. De início, suas intenções eram apenas um pouco de companhia enquanto tentava uma receita de risoto com abóbora e carne-seca que havia visto na internet:

- Eu tô com fome!- Momo reclamou como uma criança, sentada na bancada de mármore chique da casa da Yoo.

- E eu acabei de te dar comida. Comeu uma fatia de bolo de laranja e dois pãezinhos com queijo, isso com suco de morango.- Jeongyeon falou enquanto procurava todos os ingredientes pela cozinha.

- Você não entendeu que eu quero comer você?

- A Dahyun não tá fazendo o serviço não? Ou a Sana? Mina? Deveria tentar a Chaeyoung, ela é boa.

Momo apenas revirou os olhos, o que fez Jeongyeon se aproximar e beijá-la. Fazia muito tempo que haviam ficado a sós. O beijo era lento, como se estivessem aproveitando cada detalhe dele. A regata que a arquiteta vestia logo foi retirada do corpo:

- Jihyo?- a loira falou enquanto apontava para umas marquinhas vermelhas de cordas no corpo da de cabelos roxos.

- Óbvio. Nay deve tá com ela agora e, sinceramente, queria estar vendo.

- Jihyo ficou meio mole depois do furacão Sana.

A Yoo apenas rio em confirmação, pegando a garota de cima do colo e arrastando para o sofá, em meio aos beijos. Apesar do desejo crescer, ainda mantinham o ritmo lento, aproveitando as sensações.

A camisa de Momo foi a próxima peça a ser jogada de qualquer jeito no sofá, o que Jeong aproveitou para apertar os seios e causar leves arfares na dançarina. Momo rebolava suavemente no colo da Yoo, retribuindo o aperto com puxões de cabelo suaves.

Logo, se deitaram no sofá, tirando de qualquer jeito o short e a calcinha. Apesar de estarem nuas, ainda estavam apenas nos beijos, Momo ainda por cima de Jeongyeon. Porém, em algum momento, a necessidade se fez presente. A Hirai desceu do colo de Jeongyeon, sentando em seus calcanhares no chão, colocando uma perna de Jeongyeon em cima de seu ombro.

Momo abocanhou a intimidade de Jeongyeon com pressa, focando no clitóris e fazendo a mais alta gemer. Os puxões em seu couro cabeludo eram fortes, estimulando a Hirai a ir mais rápido:

- Por favor... dentro...

A Yoo falou entre gemidos, mas teve seu pedido acatado por Momo. A japonesa colocou um primeiro, indo devagar. Pouco tempo depois, colocou um segundo aumentando a velocidade e fazendo Jeongyeon gemer mais ainda. O orgasmo atingiu forte a arquiteta, mas Momo não parou até que um segundo viesse, rápido e tão avassalador quanto o primeiro:

- Como quer que eu retribua dessa forma?

- Cansou, senhorita Yoo?

- Me dá um segundo.

Momo começou a contar. Foram sete segundos até Jeongyeon a puxar para sentar em seu colo e, com um pouquinho de habilidade, a deitar nele. Os toques dos dedos de Jeongyeon em seu clitóris eram precisos, às vezes provocando e descendo até sua entrada e voltando aonde interessava. A Yoo sentia o próprio gosto enquanto beijava Momo, que gozou em seus lábios, só não se contorcendo toda porque Jeongyeon estava por cima:

- Eu...

- Agora quer comida de verdade?

- Isso!

- Vai ter que esperar o almoço.- Jeongyeon falou se levantando do sofá, correndo para seu quarto na intenção de tomar banho.

Secret Society (HIATUS)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora