XXI. A vingança é tão doce - JeongHyo

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Oi, voltei

Primeiro, chegamos a 7,2K desde a última atualização. Não sei como ainda me choco.

Segundo, vão me dar views nas outras one-shots. Bebam água também!

Twitter: bel_isayoo


"I can't sleep 'cause my bed's on fire

Don't touch me I'm a real live fire"

Psycho Killer, Talking Heads


Park Jihyo gostava de muitas coisas.

No momento a preferida dela era passar o tempo livre com Sana, trocando alguns chamegos enquanto comiam um balde pipoca. Na verdade, qualquer coisa com Sana era perfeito.

A segunda coisa era que alimentassem seu ego. Mina costumava dizer que Beyoncé escreveu Ego pro Jay-Z porque nunca conheceu Jihyo após uma apresentação na faculdade. Ela gostava de fazer tudo perfeitamente para que a elogiassem, amava a sensação de que tinha feito algo superior. Sabia que tendia a ser uma pessoa egocêntrica, mas não ligava muito para isso.

A terceira coisa era ver Yoo Jeongyeon rendida a ela. No seu histórico, muitas pessoas já haviam se ajoelhado como cachorrinhos para ela, mas ela gostava quando era sua melhor amiga. Apesar de Chaeyoung ainda ser sua preferida, havia algo na Yoo que a atraía ainda mais. Talvez fosse a habilidade de Jeong a tirar do sério, até quando estava em silêncio.

Jeongyeon estava nua, vendada, amarrada e ajoelhada na cama, no quarto de um clube que elas duas (apenas elas) frequentavam. Outros casais faziam a mesma coisa que elas ali, expondo para todos verem, mas esse tipo de exibicionismo não era muito o estilo delas. Às vezes iam para assistir, mas nunca para serem vistas. As cordas negras que prendiam seus braços estavam bem apertadas, amarrando os braços até os seios em diversos nós e voltas, apertado o suficiente para que Yoo tivesse que usar manga longa por um tempo (Jihyo fez de propósito). Nos mamilos, prendedores vibrando intensamente assim como o dildo que Jihyo havia introduzido em sua vagina, sua excitação escorrendo e molhando a cama com seus lençóis brancos. Apesar do estímulo, ela controlava os gemidos com maestria, o que irritava profundamente Jihyo.

A Park estava sentada numa cadeira, observando o corpo da amiga preso e tremendo pelo prazer. A razão de Yoo estar se segurando era que Jihyo estava numa ligação com a mãe da própria Jeong, a questionando sobre o casamento da filha, fofocando como duas amigas:

- Tchau, senhora Yoo. Um dia vou aí comer daquele seu bolo incrível, até mais!- a CEO finalmente desligou o telefone, olhando para a amiga que ofegava com a cabeça baixa, a cama mais do que molhada embaixo.- Você tá tão quietinha, Yeon. Como você tá?

Jihyo chegou perto da amiga, tirando os vibradores e a venda de Jeongyeon. A arquiteta tinha os olhos marejados, as lágrimas ainda escorriam pelo rosto limpo quando essa olhou pra Jihyo em sua frente. E começou a rir, irritando mais ainda a Park:

- Você é uma graça, senhora Park.- Jeong falou ainda rindo, apesar da situação.- Se quisesse que eu gemesse, deveria ter ligado pra um daqueles investidores idiotas da sua empresa. Não ia passar essa vergonha na frente da minha mãe.

Um tapa foi dado no rosto de Yoo, que parou de rir mas ainda com um sorriso desafiador no rosto. Um beijo agressivo foi iniciado, forte e sem uma gota de emoção. Mesmo que ali estivessem em posições diferentes, o nível de raiva era o mesmo. Jihyo não gostava de ser contrariada e Jeongyeon indignada com a audácia da Park. A CEO descontava seu ódio enfiando as curtas unhas nas coxas de Jeongyeon, que respondia mordendo os lábios de maneira dolorida. A falta de ar se fez presente para as duas, que se separaram meio a contragosto:

- Você é uma peste, Yoo Jeongyeon.

- Eu? Não sou em que tá se vingando de algo ridículo. Sua namorada que me pediu aquilo e você tá putinha porque ela não parou o trabalho pra foder com você.

- Eu ainda tô devendo um áudio pra ela com você assumindo que é minha cachorrinha obediente.- Jihyo falou se levantando temporariamente para tirar sua lingerie, tão arruinada com aqueles lençóis.

- Ela acredita mesmo na fic que eu sou sua cadelinha. Que fofa ela!- Jeongyeon falou com certo tom de deboche enquanto sentia a Park se sentando em sua coxa, segurando um gemido ao sentir a umidade em sua perna e os peitos na altura de sua boca.

- Não sou eu quem está amarrada, Yeon.

- Mas as cordas não dizem muita coisa, Hyo.- a Yoo falou antes de pôr um dos seios na boca, chupando e fazendo com que um gemido de Jihyo ecoasse pelo quarto. Sem controle de seus próprios movimentos, a Park começou a se esfregar na perna de Jeong, gemendo pelo estímulo extra em seus seios. O seu orgasmo foi engolido pelos lábios de Jeongyeon, que começou a lhe beijar antes que gozasse. Tentando não demonstrar sensibilidade pelo clímax, Jihyo se levantou rapidamente e foi à procura de uma cinta peniana, a vestindo sob o olhar cheio de expectativa da Yoo. Sem muita delicadeza, empurrou o corpo de Jeongyeon pra frente, de forma que ficasse com a bunda levantada pra ela e o peito encostando na cama. Sem nenhum preparo, Jihyo penetrou com força na intimidade de Jeong, que dessa vez não controlou nenhum gemido. Ainda a procura de apoio, segurou a Yoo pelos cabelos e puxou. Só parou quando sentiu as próprias coxas molhadas pelo orgasmo forte de Jeongyeon, que quase não tinha mais voz.

Alguns minutos depois, a própria Park estava sentada naquela cadeira, assistindo Jeongyeon se olhar no espelho analisando cada marca da corda em seu corpo:

- Eu tenho a impressão que a Nayeon vai querer te matar.- Jeong concluiu se virando para Jihyo.- Sana vai ficar viúva logo.

- É... eu tô vendo.

- Faço questão de fazer um discurso no seu enterro e contar pra todo mundo que você caiu dentro daquela fonte do shopping.

- Meu Deus, por que a gente é amiga mesmo?- Jihyo falou fingindo um tom indignado, mas rindo junto com a Yoo.

Secret Society (HIATUS)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora