XXV. A boquinha sagrada de Son Chaeyoung - MoChaeng

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Oi, aqui é a autora!

Obrigada pelos 20k de views e a quem fez um comentário no capítulo NaJeongMoChaeng que rendeu o título dessa história.

Bebam água!

Alguns dias depois do encontro com Dahyun, Chaeyoung acabou ficando com Momo.

Já havia passado alguns meses desde que entrou na sociedade secreta sexual e, sendo bem honesta consigo mesma, nem lembrava mais como era sua vida antes dela. Não era só sexo, a essa altura do campeonato, havia se acostumado com a rotina de se encontrar com Tzuyu na universidade (as aulas começaram para seu desespero) e passar mais tempo na casa das Yoo que na própria. Dava saidinhas ainda com Sana, ganhando bebida de graça com suas técnicas de seduzir caras solitários e depois desaparecer "misteriosamente":

- Você é difícil?- Momo falou ao entrar na residência das Yoo.- Cadê as tuas mamães de açúcar?

- Acho que com Jihyo, ou Sana... ou as duas. Elas se comunicam pelo olhar e só falam algumas palavras aleatórias.

- E deixaram você aqui?

- Me disseram que você queria vir me ver. Até perguntaram se eu não queria ir, mas eu recusei dessa vez. Disseram que estava implorando por mim.

- Só assim para que elas parassem de monopolizar você!

Chaeyoung riu, mas sabia que era verdade. De tanto ficar na casa das Yoo, acabou sendo uma parte mais íntima do relacionamento das duas, rendendo piadinhas de Tzuyu ou Dahyun às vezes. Mas gostava, se sentia mais em casa dividindo uma cama de casal gigantesca depois de uma noite tórrida de sexo que em sua casa com seus pais e irmãos.

- Hum, quer beber algo... ou comer?

- Tem torta de maçã ainda? Jeong prometeu que ia fazer pra mim!

- Claro, vou pegar na cozinha.

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Momo comeu metade da torta sozinha, o que surpreendia a Son em alguns momentos. Mas a Hirai era dançarina, tudo o que comia parecia se transformar em músculos ou energia para aguentar horas de treino.

- Então, eu tava pensando em cortar meu cabelo porque as pontas estão meio secas.- a Hirai falava enquanto pegava nas pontas dos cabelos loiros.- Aí a Dahyun disse pra eu pintar de azul e depois tirar uma foto com a Yoo e a Minatozaki.

- Acho que é pra ficar que nem a bandeira bissexual, sabe?

- Eu amo a Hyun, mas ela tem ideias horríveis. Além do mais, a Sana é Hyossexual.

- Elas têm um relacionamento interessante.

- E vão casar antes das Yoo's.

- Nayeon conta que a Jeongyeon é mais romântica do que aparenta. Por isso a demora, quer que elas tenham algo pra ficar na memória. Ontem elas passaram a tarde escolhendo guardanapos.

- Como você aguenta tanta melosidade?

- Fala como se você não fosse igual...

Momo riu, concordando. Era difícil para ela não poder gritar aos quatro ventos que amava Kim Dahyun pois a namorada era a queridinha dos doramas héteros de romance. Não lhe incomodava mais como antes, depois de ver como funcionava o mundo da fama observando os artistas com quem trabalhava, percebeu que era complicado demais e que deveria ser mais compreensiva. Ver a namorada protegida era mais importante.

Por ser a casa de Im Nayeon e Yoo Jeongyeon, havia uma adega bem grande, algo que Momo tinha muita curiosidade em mexer sem elas espiando. Seria óbvio que a Hirai teria passado por lá, já que faria questão de bagunçar tudo.

- Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley de 1941. Não sei por que pagar tão caro num suco de uva alcoólico.

- Elas são bem excêntricas...

A adega ficava nos fundos da casa e Chaeyoung achava que era maior que a sala e a cozinha de sua casa juntas. Não havia só vinhos caros, havia uísque, champanhe, cerveja e mais um monte de bebidas que nem ela e nem Momo sabiam que existiam. O ambiente era repleto de prateleiras, tudo muito marrom e amadeirado, com uma grande mesa com cadeiras (de uma madeira escura e envelhecida, porém resistente).

- Eu te arrastei pra cá só pra bagunçar e deixar as velhas doidas, mas deu até pena de tão organizado. Mas já que estamos aqui, vamos aproveitar, né?

- Hum... O que vamos beber?

Momo apenas levantou a sobrancelha, antes de puxar Chaeyoung para um beijo. Suave, porém intenso. Era óbvio que Chaeyoung sabia qual o desfecho daquela noite, mas ainda assim não negava que sempre ficava ansiosa. Queria lhe dar uma experiência tão boa quanto ela teria.

Como já era íntima de todo mundo o suficiente, já não sentia mais vergonha em arrancar as roupas da Hirai. Agradecia ela usar apenas uma camisa de moletom bem grande, como um vestido. A lingerie era básica, um conjunto de sutiã e calcinha verde escuro, mas que a Son adorou ver.

- Quer ser legal pra mim, Son?

- Claro, unnie!

- Boa menina... mostra o que essa boquinha sabe fazer.

Chaeyoung acenou em confirmação, arrancando a calcinha que Momo usava, depois que a loira se sentou na mesa da adega. Suspirou em alívio ao ver a Son partir direto para o clitóris, sem nenhuma enrolação. A Hirai gemia baixinho, rebolando suavemente no rosto da outra garota. No entanto, quando Chaeyoung usou sua língua para penetrar seu íntimo, ela gemeu alto, colocando as mãos no cabelo da Son e puxando com força.

- Porra, Chaeyoung... Mais rápido, por favor!

Momo eram apenas gemidos. Era meio que um consenso entre quem experimentou (todo mundo) que Chaeyoung era naturalmente talentosa com a boca. Enquanto recebia prazer em cima da mesa dura, apertava os próprios seios aumentando ainda mais as sensações que sentia.

A Son, ainda com a boca na intimidade de Momo, saboreando como se fosse seu doce preferido, voltou a atenção ao clitóris, trocando sua língua por dois dedos e estocando rápido até que Momo gozasse em sua língua, deixando bem limpo e sem nenhum vestígio do orgasmo.

- Sua boquinha é incrível, puta que pariu!

- Obrigada, unnie!

- Se eu não soubesse que você é um monstrinho, até acharia esse "unnie" fofo. Agora vamos sair daqui!

Secret Society (HIATUS)Where stories live. Discover now