220° capítulo

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Henrique.

Após aquele dia, onde Beatriz deu aquela festa, no outro dia pedi desculpas, sim, pedi.

No caso ontem.

Mas tudo por que entendi o motivo de estar presa dentro de casa e sem poder fazer festas, mas xinguei sim.

Minha mãe então, quase bateu nela e quem teve que impedir fui eu. Mas depois resolvemos tudo.

Então... Sábado, folga, 19h da noite, filminho bom e Maria tomando banho.

Respirei fundo aliviado por estar em casa, deitado na cama e lá nos pés ver uma porta entre aberta com o amor da minha vida tomando banho.

Se a mãe da Maria quer vê-la? Ok, pode, a nossa casa sempre vai tá aberta pra ela... Mais agora "Maria é minha filha e eu tenho direito...", Tem direito, e reconheço isso completamente, sei todos os artigos onde dizem o quanto uma mãe tem direito sobre seu filho, ainda mais quando ele(a) tem menos de 18 anos.

Sou filho de advogado, sei dessas coisas, e se eu precisar lutar na justiça pela guarda da Maria eu luto.

Me sinto sendo egoísta, até machista de alguma forma... Aaaah... Só não tô pronto pra voltar do começo, eu sozinho em casa podendo ver Maria apenas no restinho de noite que me sobrou por conta do trabalho ou nos finais de semanas... Já temos nossa vida, aqui não falta nada, absolutamente nada pra ela, nada, nada, nada.

Ela tem uma conta no banco, onde deposito dinheiro todo o mês.

E não é brincadeira, quando preciso receber um pagamento e ele é no valor abaixo de 20 mil, eu deposito pra Maria, por que sempre fiz isso, dou já a conta dela ao invés da minha. De pouquinho em pouquinho o dinheiro dela vai multiplicando.

E se a gente se separar, não vou ser o tipo de homem que vai tirar tudo dela, só de pensar Maria mal ou precisando de algo sem eu saber, nossa, já fico maluco.

Então nunca vou querer o dinheiro de volta, nunca.

Respirei fundo, estava mal com tudo isso e mesmo...

- aaaaaaaaaaaiii... - ouvi um choro e grito da Maria.

Corri pro banheiro.

- que foi, que foi? - abri a porta do box. - Maria.. - tirei aquilo da sua mão rápido. - onde que cortou? - ela ainda chorava.

- aqui.. aí, tá ardendo. - ela abriu as pernas mais.

Neguei enquanto ligava o chuveirinho pra ser mais fácil de ajudá-la.

Maria provavelmente estava se depilando, vi a minha gilete na sua mão, e quando ela abriu as pernas percebi que realmente estava fazendo isso.

- daddy desculpa. - enrolei ela na toalha após lavar a área só com a água sem passar a mão ou algo.

- amor tem que cuidar.

- mais não fica bravo.

- não tô bravo, vem. - ela saiu de dentro do box. - só fico pensando no motivo que te fez raspar...

- é que...

- sendo que nem tem pelinho direito aí. - continuei por cima dela por que ela me interrompeu.

- mais fica feio.. - ficou tímida.

- amor, feio é fazer as coisas escondido, roubar... Sair falando mentira... - ergui o seu rostinho ao meu. - ter pelinho na ppk não é feio, o daddy te xinga quando tem? - negou. - então.. nunca, nunquinha vou falar algo ou simplesmente não transar contigo por que tem pelinho. - comecei a secar ela no rosto. - isso é normal, se não a gente não teria. Todo mundo tem. Da próxima vez deixa ele crescer bem pra depois tirar tá bom? - concordou. - então vamo lá no quarto. - segurei sua mão e começamos a andar.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Where stories live. Discover now