• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2

294° capítulo

Mariana.

Estava na aula já e Ben tava... Perto de mais.

Ontem não fui pra aula e nem minhas irmãs, e um dia antes desse eu fui, e chegou a noite...

Ben disse que tava mal pelo soco que deu em CD, que aconteceu nesse dia. No outro ele não foi também por que levou suspensão de apenas um dia.

Aí pra anima-lo, mandei uma foto.

Ben gostou.

E agora tá no meu pé.

- para com isso. - digo a ele.

- para com o que? - me pegou pelo braço.

Tá... O fato de Ben ser alto, aquele loirinho, o cabelo... Todas querem e ele fica no meu pé.

- foi só uma foto. - ri negando.

- gozei olhando aquela buceta. - respirei fundo.

Sabe como ele elogiou minha intimidade? "Gordinha e apertada".

Sem nem fazer ideia se realmente é.

Mas o professor de matemática já disse isso... Que era gordinha.

E oque tem?

Isso é bullying com a minha intimidade.

- vai tá livre hoje a noite? - ri.

- tá, o que a gente faz não passa de um esqueminha pra você conseguir a sua franci de volta.

- Fiona.

- que seja. - sai andando.

- só quero retribuir.

- não me toco olhando pênis. - me toco sentando neles.

- mais eu vou mandar igual. - me virei e ele parou de andar.

- Ben... Eu nem sei por que eu te mandei sabia? Por que de domingo pra segunda você tava transando... Você postou storys com uma menina.

- postei.

- e dava pra ver que estavam em um quarto.

- era o único lugar da festa silencioso.

- e o único onde dava pra transar. - sai andando novamente.

- foi só sexo, eu nem conheço ela, ela tá na faculdade. - ri.

- tá bom, isso é problema seu. - abri a porta da sala de aula entrando.

- atrasados. - disse Daniel.

- desculpa, a professora de...

- me poupe de suas desculpas Mariana, quero saber por que não veio ontem, teve prova. - me cortou e eu achei... Nossa que ódio.

- pra sua informação eu estava com problemas na família.

- não poderia ter pedido a um colega para te trazer? Suas irmãs também não estão vindo.

- escuta aqui, a vida é minha! - digo. - e eu sabia que estava perdendo uma prova. - atirei a mochila no chão de ódio. - não é o meu pai pra ficar dando sermão... Aliás, nem ele faz isso. - me sentei e cruzei os braços.

Tudo culpa da minha mãe, que ódio.

"Aí minha filha, amanhã você fica em casa, eu tenho um compromisso".

Eu toda "inocente" achando que ela ia entrar em um caso na polícia... Mas não, tava transando com o meu pai e me mandou ficar em casa.

Eu tô puta agora.