• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2

312° capítulo

Henrique.

Estava tudo pronto pra festa das meninas.

Hoje também foi um dia de comprar o presente delas, principalmente o da Maria e tive que levar Amanda junto.

Meus tios, pelo menos dois deles, pra complicar a vida e tudo, não estão a fim de voltar pra Portugal, pelo visto o Brasil e nosso presidente estão agradando a eles.

Por esse motivo Amanda estava aqui em casa por que como estão na casa da minha mãe e pelo bem dos gêmeos, ela pediu para que Amanda dormisse aqui por ser pequena e fazer muito barulho.

Eduardo também não foi embora, minha tia e ele ficou, porém todo resto foi, tirando Amanda, seus pais e irmãos.

Uma confusão mas vamos nos organizar.

Amanda e Eduardo vão ficar lá em casa por pouco tempo.

Mas agora... Estava no carro com duas mocinhas.

Uma era Amanda, a outra Lily e eu estava ansioso pra chegar em casa e ver a reação da Maria.

Mas o trânsito não ajudava em nada, tava lotado e pelo que parece aconteceu um acidente.

- eu não gosto de gatos você gosta? - perguntou e já estávamos parados ali a um tempo.

- eu gosto, por que você não gosta? - perguntei olhando pra trás.

- eles não latem e nem correm atrás da bolinha. - ri.

- mas são carinhosos e quietinhos. - pelo menos os meus.

- isso é chato. - ri.

- um dia você pode acabar gostando. - pisei levemente no acelerador já que a fila de carros começou a andar, mas parou logo em seguida também.

- Henrique o que é... Pre.. ser... Vativo? - olhei rápido pra trás pegando oque eu nem sabia oque era da sua mão.

Mas obviamente era um pacote de camisinha.

- onde pegou isso Amanda? - tava fechado ao menos.

- na bolsa da Maria... Ei! Tem balinhas! - guardei a camisinha no bolso da calça.

- deixa eu ver se essas balas ainda tão boas. - digo pegando da sua mão, era mentos e tava pela metade, mas Maria e eu saímos ontem e acabei comprando pra ela. - tá, pode comer. - entreguei novamente.

- eu sei oque era aquilo, mamãe já me mostrou e no quarto da Júlia uma vez tinha uma aberta. - meu deus. - o Joaquim também tem. - respirei fundo, tentando entender por que uma criança de 7 anos sabe oque é camisinha.

Tem necessidade de ensinar desde cedo pra desde cedo saber? Tem.

Mas tem necessidade de mostrar o que é pra criança ficar tão curiosa?

São coisas que não acho necessárias mas Amanda não é minha filha. 

- olha... Você não tem que ficar querendo saber oque é isso Amanda, não vai precisar usar até fazer 17 anos. - fui paciente.

- 15. - olhei pra ela.

- 15? - por que 15?!

- Júlia disse que usou isso quando tinha 14 mas mamãe diz que eu posso usar com 15 anos. - ela tinha inocência, mas oque falava só mostrava que aos poucos vão tirando isso dela.

A idade que ela fazer essas coisas não é problema meu, ninguém sabe se ela irás fazer com essa idade, mas isso é algo que não tem necessidade dela aprender ainda.