• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2

301° capítulo

Maria Clara.

Um dia depois...

Daddy disse que o voo que estava sendo transportado o corpo do seu tio atrasou... Oque resultava mais um dia com seus parentes aqui.

Eles vieram ontem a noite e se acomodaram no quarto lá de baixo, o meu e o do Pedro.

Os adultos no quarto de baixo, Iago na sala de tv na cama do Pedro e Amanda e Julia no meu...

E sinceramente...

Ela só trouxe micro roupas, tem corpo igualzinho ao meu, só que ela é um pouco mais alta.

Da ódio ficar olhando ela perto do daddy, olhando pra ele...

E ELES SÃO PRIMOS!

- mor, pronta? Vamo comer uma coisinha antes de sair? - concordei emburrada. - oque que foi já? - chegou por trás me abraçando. - eles vão embora amanhã.

- eu não gostei da sua prima. - riu.

- deixa ela, não dá bola, ela tá falando alguma coisa? - me virei, fechando o meu rímel já terminando de usar.

- você não tá vendo oque ela tá fazendo? - daddy negou confuso e pareceu sincero.

- não amor, oque? - fiz uma cara séria.

- ela fica se debruçando no balcão sempre que você chega perto, ou fica se abaixando... Ela fica se mostrando pra você. - daddy riu.

- deixa ela achar que vou dar bola, é minha prima, é menor de idade e eu sou quase casaco. - me beijou rápido. - não gosto de mulher assim, sabe disso. - foi até a cama pegando a minha mochila e abrindo. - sabe que mulher que provoca alguém não serve pra mim, por que se provoca um provoca todos. - fiquei pensando, um pouco braba ainda com o rímel na mão. - cadê a lancheira?

- eu não levei lanche pra aula da última vez. - digo ainda pensando.

- então vamo lá pegar algo, tem iogurte, meu tio saiu cedo e trouxe uns pastel, enroladinho, quer levar? - concordei ainda brava. - mor.. para com isso. - veio até mim novamente e larguei o rímel. - acha que eu vou fazer algo? - olhei pra ele, sentindo ele com as mãos na minha barriga. - vou ser pai e tenho mulher.

- mais você pode olhar.

- pra que? Pra bunda dela? Pros seios? - olhei torto pra ele.

- é.

- prefiro o teu corpo, o corpo que posso tocar e que é da minha mulher. - suspirei. - fica tranquila por que eu jamais faria algo estando comprometido, não sou mais aquele moleque. E outra... Ela é minha prima, tem o meu sobrenome e o meu sangue.

Nesse sentido até faz sentido... Dela ter o mesmo sangue e sobrenome do daddy.

Daddy não gosta de incesto.

- tá.

- então vamo lá pegar algo pra ti levar.

- mais se eu vou levar pastel então eu quero levar refrigerante.

- tá, eu coloco na tua garrafinha. - sorriu pra mim e concordei dando um sorriso.

A gente desceu.

Ontem eles foram dormir 01h da madrugada e ficaram com a tv alta nos três cômodos que eles estavam e os três tinham a porta fechada e a gente conseguia ouvir mesmo assim.

Era chato demais.

E agora eles já estavam acordados em plena 7:30.

- bom dia. - digo.