262° capítulo

839 98 25
                                    

(Respostando pq a burra aqui editou só até metade achando q tava tudo editado 🤡)

Henrique.

Arrumei a penteadeira da Maria do jeitinho que ela gosta das suas coisas.

Pedi para que trouxessem as coisas dela da casa de Melissa mas que deixassem algo por lá e trouxeram a grande maioria das coisas dela.

Hoje me acordei bem, por que ontem após o churrasco e todo mundo ir embora, Melissa ligou e conversou comigo.

Abgail, uma mulher que foi presa e que se diz ser mãe daquela mulher, falou que a filha é muito inofensiva com um tal remédio pra cabeça. Melissa chorava e dizia que estava aliviada mas com medo.

Pelo que a gente sabe desde o começo, aquela mulher usa Mariana como se fosse a sua filha falecida então eu cheguei na hipótese de que Maria está sendo bem tratada.

Depois... Melissa me fez crer que as meninas foram sequestradas a pedido de Mariana.

Isso não era possível, sabe... Como uma adolescente ia ter tanta voz assim pra pedir algo desses? Era óbvio que essa mulher ia ver os riscos.

Mas em fim, me sentia 10% melhor e eu estava feliz com isso.

O celular da Maria sumiu e só dei falta hoje pela manhã, liguei pra ele várias vezes, na minha cabeça eu achava que ela perdeu no hospital ou deixou na casa de Melissa mas só dava fora de área ou caixa postal.

Fiquei com medo? Fiquei.

A primeira coisa que me veio a cabeça era que Maria estava em um lugar totalmente sem sinal... Junto a isso... Sem vida.

Mas não vou me encher desses pensamentos.

- meu filho. - minha mãe bateu na porta antes de entrar mas estava aberta. Olhei pra ela. - vamos comer. - concordei. - vai ter que aguentar Beatriz reclamar na mesa. - ri. Independentemente do que acontecer entre a gente, vou ficar feliz por que eu só quero ter a minha família comigo.

Descemos e minha mãe já foi colocando o almoço todo na mesa, não a ajudei por que ela já tinha colocado a grande maioria.

Pedro parecia maior e diferente, mas isso é o efeito de ter ficado longe por que se eu olhar bem, ele não mudou nada, só ficou um pouquinho mais alto e o cabelo deu uma crescida.

- aaa filho! - disse Bia, sentada no lugar da Maria. Me sentei no meu. - para Juliano! - ri.

- Juliano? - perguntei.

- não era Renan? - perguntou Pedro.

- aff eu não sei, quando ele nascer vai ter uma cara... Aaaaai meu filho. - Bia usava um top então eu via toda sua barriga, se mexia muito.

Mas ela não estava quase parindo, ainda faltava bastante pra isso, porém ela estava com um barrigão e julgando pelo jeito como o bebê se mexe, vai ser aqueles bem arteiros.

Igual ela era nossa.

Piscava um segundo e dona Beatriz estava pendurada em um móvel da casa. Comia as plantinhas tudo que minha mãe colocava como decoração.

Nem mesmo Pedro era assim e sobrava tudo pra mim, eu era adolescente e enquanto minha mãe cozinhava ou fazia essas coisas, era eu quem tinha que supervisionar eles.

Ela principalmente.

Comemos, em meio a um pouco de conversa mas não tínhamos muito oque dizer.

A verdade é que era muito estranho voltar pra sua casa e pras suas rotinas depois de tudo que aconteceu. Do nada você volta.

E sem a Maria.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Where stories live. Discover now