𝐒𝐞𝐫𝐞𝐧𝐚 𝐁𝐥𝐚𝐜𝐤𝐰𝐞𝐥𝐥 havia sido prometida à Harry Potter. Quando atingissem a maior idade, deveriam se casar, de acordo com o voto perpétuo feito por seus pais. Mas, após Serena conhecer Draco Malfoy, as coisas mudam completamente de rumo...
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S E R E N A 💛
Ok, eu não podia negar: os Weasley eram os anfitriões mais acolhedores e simpáticos de todos os tempos. Por incrível que pareça, todos e até mesmo Harry e Hermione, estão tornando minhas férias cada vez mais maravilhosas.
Harry também não é um amigo ruim, só não nos encaixamos romanticamente, mas isso não quer dizer que devemos virar inimigos e entrar em um pé de guerra. E Hermione tem se mostrado uma boa amiga, optamos por não mencionar nenhum dos meus amigos e muito menos Draco, sendo assim, nossa relação não poderia estar melhor.
— Vocês vão retornar à Hogwarts, após as férias? – Ron indagou, quebrando o silêncio
— Por que não retornaríamos? – perguntei, franzindo o cenho
— Minha mãe surtou na semana passada e agora acha que Ginny e eu não deveríamos voltar. – o ruivo respondeu, claramente desanimado
— O que?Mas, isso é...inadmissível. Precisamos...
Tentei argumentar, mas Hermione me interrompeu.
— Até os meus pais, que são trouxas, estão preocupados. – a Granger lamentou, com uma pequena ruguinha de preocupação na testa
— Meu pai disse que ela estava agindo de modo irracional e alguns dias depois ela mudou de decisão. – Ron pontuou, curvando os ombros para frente
— Estamos falando de Hogwarts. Dumbledore. Não há nada mais seguro. – Harry deu de ombros, girando sua varinha entre os dedos indicador e médio
— Estão falando que...Dumbledore está ficando velho. – Hermione comentou, temerosa
O que!?
— Isso sim é um absurdo. Meu padrinho não está velho, ele está bastante lúcido e só tem...eu não sei quantos anos ele tem, mas ainda sim, isso não o torna menos capaz de proteger Hogwarts.
— Cento e cinquenta, talvez!? – Ron pareceu pensar, divertido — De qualquer forma, um a mais, um a menos...não faz tanta diferença assim.
Os três começaram a rir, mas não consegui achar graça em suas palavras. Estávamos falando de uma pessoa importante para mim, que eu jamais conseguiria me ver sem, que jamais conseguiria dar adeus. Não conseguia rir diante de boatos tão graves.
Mas, se ele estivesse com algum problema, me contaria, não!?
