40 |🌼| Freedom letter

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S E R E N A 💛

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S E R E N A 💛

{ dia seguinte }

Estávamos de volta à Hogwarts. Rachel queria ficar até o final de semana na toca dos Weasley, mas, em atribuição à minha pequena discussão com Harry, decidimos que seria melhor ir embora o mais rápido possível. Não havia comentado sobre o que presenciei entre Potter e Ginny, mas, também foi um contribuinte para meu desconforto.

Os dois últimos citados conseguiam ser tão dissimilados...

Durante a manhã inteira, ambos agiram tranquilamente. Não esboçaram nenhuma ação comprometedora, agiam como se fossem melhores amigos e nada mais. Entendia o que aqueles dois estavam fazendo. Era o mesmo que Draco e eu fazíamos quando...quando ainda estávamos juntos.

O bolo de caldeirão está aqui, o suco de abóbora também, os sapos de pimenta... – Rachel murmurou, atraindo minha atenção

Minha prima falava consigo mesma, enquanto organizava o almoço montado ao lado do seu. Um banquete, devidamente direcionado à Cedric Diggory. O lufano já estava recuperado e hoje havia retomado suas atividades escolares. Isso significava que Rachel estava tentando transformar sua experiência na melhor possível e honestamente, a admirava por ser tão atenciosa.

Acha que está tudo correto?Ou falta algo?Talvez alguns... – a Blackwell iniciou seu monólogo, como sempre costumava fazer quando nervosa, mas, imediatamente a interrompi

— Está tudo incrível, Rach. Mas, deveria perguntar ao Cedric o que ele acha. Ele acabou de chegar. – apontei com o queixo para a pequena multidão que se aglomerava na porta do salão principal, quase sufocando o Diggory

A também Blackwell se levantou, acenando para o namorado e fazendo gestos para que ele se apressasse. Sorri, achando graça do casal, porém, meu sorriso se fechou no mesmo instante em que Draco passou pela porta do salão. Inevitavelmente, o assisti caminhar até onde Goyle e Zabini estavam. Fiquei sabendo, sem querer, que Lili, Marie Anne, Draco e Josh não andavam mais juntos.

Discretamente, ainda o acompanhando com o olhar, percebi seu desconforto ao ver Cedric, conversando com Catia Bell e Felicity, uma aluna da Corvinal, que era bastante amiga de minha prima. Ele ficou tenso e era nítido o seu desconforto, como se houvesse um nó em sua garganta.

O Malfoy foi rápido como um raio e saiu praticamente correndo, como se estivesse fugindo.

Respirei fundo, tentando assimilar tudo aquilo. Seu sumiço em Hogsmeade durante o acidente, seu desespero ao ver Cedric de volta ao colégio...tudo começava a fazer sentido. Estava tudo se encaixando e o óbvio se destacava: Draco Malfoy havia causado o acidente do Diggory.

Não. Não podia ser. Ele...ele não faria algo assim.

A dúvida, a incerteza, me corroíam. Minhas pernas pareciam possuir vontade própria um vez que me encontrei de pé. Ignorei os chamados de Rachel, perguntando onde eu estava indo. Caminhei rapidamente pelos corredores, seguindo disfarçadamente o Malfoy, pronta para perguntar sobre seu envolvimento naquele acidente.

Céus, ao menos sabia o porquê, mas, queria falar com ele. Queria ouvir de sua boca a verdade, para variar. Queria ouvir que eu estava enganada e Draco jamais prejudicaria Cedric, alguém tão pacífico, que jamais havia lhe feito mal.

Queria ouvir que ele não era um comensal da morte. Queria ouvir que a aposta era uma mentira, que nossos sentimentos, transas, carícias e suportes não eram falsos. Mas, sabia que nada daquilo seria realidade.

Minhas pernas fraquejaram, um nó surgiu em minha garganta e precisei me apoiar na parede para não cair. Me sentia patética por ainda ter esperanças de absolutamente tudo ser um sonho. Por acreditar no lado bom que Draco, Marie Anne, Lili e Josh mostraram. Ou fingiram que existia.

— Serena.

A voz suave e inconfundível de Hermione chamou minha atenção. Tratei de me recompor e me virei de frente para a Granger, que possuía um livro enorme, pesado e antigo em seus braços. Se parecia com um grimório antigo e a garota segurava como se fosse algo de extremo valor.

— Olá, Hermione. – tentei sorrir, mas por sua expressão, percebi que havia falhado miseravelmente

Engoli em seco, tentando acalmar meu interior, que estava em agonia por não conseguir prosseguir até seu objetivo: falar com Draco. Minha mente sabia que ainda não estava preparada para falar qualquer coisa com o sonserino, portanto, me acalmei com mais facilidade. Hermione foi delicada e me deu alguns minutos para me recompor.

— Isto pertence à você. Molly pediu que a entregasse esse grimório. Foi utilizado por todos os integrantes da ordem da fênix. Seus pais e os de Harry faziam parte desta organização. – a Granger expôs, atraindo completamente minha atenção e curiosidade. — Molly disse que aqui é onde há a solução para o seu problema. É onde há a solução para o voto perpétuo.

Fiquei tonta por breves segundos, até esquecendo por completo de meu objetivo anterior. Peguei o grimório pesado, o analisando, tentando calcular aproximadamente quantas folhas possuíam. Não deveriam ser menos de cinco mil. Seria trabalhoso achar o contra-feitiço de um voto perpétuo diante de tanto conteúdo. Suas palavras ainda se associavam em minha mente.

— Se quiser, podemos dividir o trabalho. Podemos procurar juntas. – Hermione ofereceu e sem pensar duas vezes, fechei o grimório e a abracei, grata

— Obrigada por isto. Ah, meu santo Merlin, não consigo acreditar que isto é real. Finalmente...finalmente terei minha liberdade. Harry e eu seremos livres para casarmos ou simplesmente não casarmos, com quem quisermos. – ri, incrédula, passando a mão por meu rosto, embasbacada. Hermione riu, afagando minhas costas

A felicidade não cabia em meu peito. Seria uma tarefa difícil, mas a sensação de ter a carta de liberdade em minhas mãos, acalentava meu coração e sofrimento. Sentia que finalmente poderia controlar minha própria vida e decisões. Não havia satisfação maior. Jamais conseguiria agradecer à Molly ou a Hermione, suficientemente.

Harry e eu precisávamos daquela redenção. Merecíamos um recomeço, dessa vez, escrito por nós mesmos.

𝐋𝐨𝐯𝐞𝐥𝐲 |🌼| 𝙳𝚛𝚊𝚌𝚘 𝙼𝚊𝚕𝚏𝚘𝚢  ʰᶦᵃᵗᵘˢTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon