𝐒𝐞𝐫𝐞𝐧𝐚 𝐁𝐥𝐚𝐜𝐤𝐰𝐞𝐥𝐥 havia sido prometida à Harry Potter. Quando atingissem a maior idade, deveriam se casar, de acordo com o voto perpétuo feito por seus pais. Mas, após Serena conhecer Draco Malfoy, as coisas mudam completamente de rumo...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
S E R E N A 💛
Passei mais uma página do enorme grimório, começando a ler o próximo feitiço...como se transformar em animago...como excluir memórias...nada útil. Nada que fosse me ajudar e faltavam poucas páginas para chegar ao fim. Hermione está me ajudando e com isso, conseguimos progredir em pouquíssimo tempo. Exausta, prendi meu cabelo em um coque despojado e passei preguiçosamente para a próxima página, entretanto, uma imagem que estava sendo refletida através da luz ao erguer o papel e não estava presente quando posicionei corretamente a folha, chamou minha atenção. Repeti o processo de mover a folha de um lado para o outro, até ter certeza de que havia algo escondido entre os versos da folha.
Me recordei de ter lido algo sobre quebrar feitiços ocultos, em alguma página deste grimório...talvez no início ou...passei as folhas rapidamente, até parar em uma página com marcação vermelha. Hermione havia marcado alguns feitiços para aprender depois. Eufórica, me levantei do chão e fui para a cama, pegando minha varinha. Voltei para a página enfeitiçada e recitei as palavras em latim antigo.
Não demorou para que uma nova folha surgisse, dessa vez da cor dourada, como se fosse folheada a ouro. Uma imagem de sol e lua, entrelaçados, se localizava ao centro e em rara tinta branca, haviam as instruções de como quebrar um voto perpétuo. Escritas em greco-latim antigo. Indecifráveis.
Olhei em volta, analisando o quarto mal iluminado, assim como todos os cômodos das masmorras. Meu padrinho havia ordenado que eu voltasse para meu quarto e prontamente obedeci. Na escrivaninha localizada no canto do quarto, pertencente à Marie Anne, havia um dicionário de linguagens antigas. Lembro-me perfeitamente de Lili tentando ler e nos arrancando risadas de sua dicção horrível...foi uma boa fase.
Estava sozinha no quarto. Estava quase anoitecendo, Pansy, Lili e Marie Anne deveriam estar no salão comunal. Sem pensar duas vezes, segui até a mesa de mármore negro e peguei o dicionário, também escrito com tinta branca. As folhas eram em um tom incomum de vinho, demonstrando o quão exclusivo e antigo aquele glossário era.
Me sentei novamente na cama, dessa vez de costas para a porta, em caso de alguém entrar e eu ter tempo de esconder o dicionário. Segui o sumário, começando a ler somente as palavras greco-latinas antigas.
Não demorou para que conseguisse traduzir as instruções para minha situação: Em caso de envolvimento de terceiros em um voto perpétuo onde os pactuantes estejam mortos, os citados primeiramente devem queimar os restos mortais dos pactuantes. Sem perder tempo, anotei aquela tradução. Em seguida, antes de começar a estudar o feitiço, fui até a porta e verifiquei se havia qualquer sinal de minhas colegas de quarto. O corretor estava completamente vazio. Hoje o dia havia corrido de modo estranho...quase como sombrio.
