Inesquecível Para Amar (COMPLETO)

CAPÍTULO DEZESSEIS

CAPÍTULO DEZESSEIS

A jovem contornava a boca com um batom carmim, quando ouviu a campainha tocar e sentiu-se envolvida por grande euforia.

Sorriu, após olhar no olho mágico, constatando que era a sua aguardada professora.

— Uau! Você está linda! Tem certeza que é só um jantarzinho em casa? — Beth questionou, segurando na mão da moça, fazendo-a dar uma voltinha.

— Aí, até parece, viu? — Mélie riu, sentindo as bochechas formigarem. — Esse é o poder de um vestido tubinho preto, amada — deu uma piscadela. — Agora dê uma voltinha pra mim, Zimermam — pegou na mão da professora, repetindo o gesto. — Essa saia lápis... — mordiscou o lábio inferior, analisando a vestimenta. — Será um prazer na hora de tirá-la — a puxou contra o corpo, beijando-a.

— Como sempre, cheia das más intenções — Beth limpava parte do batom que havia borrado os lábios da jovem.

— Vem cá — a puxou pelas mãos, indo até a cozinha. — Montei a mesa especialmente pra você!

Os olhos da professora assumiram um brilho bonito enquanto observava os pequenos detalhes que compunham a mesa: as velas, os arranjos de flores, o forro, os talheres, as louças e, claro, o cheiro divino que provinha de algo sendo assado no forno.

— Olha, não sou nenhuma masterchef, mas preparei o meu prato preferido, tá? — ela ergueu as sobrancelhas, encarando Elizabeth, como se aguardasse por uma aprovação. — Macarrão de forno. Cê gosta?

Zimermam gargalhou brincando com os cabelos sedosos da ex-aluna. Beijaram-se. Ela sentia-se feliz como há muito tempo não se sentia.

— Gosto sim.

*.*.*

— E como foi a semana? — Mélie indagou enquanto jantavam. — Nem tivemos tempo de conversar direito...

O clima estava afável e ambas se sentiam leves.

— Ah, com essa correria pra fechar o semestre — a mulher elevou as sobrancelhas enquanto servia as duas taças com vinho tinto. —, fica difícil mesmo.

— É... Você me disse que o Manoel te procurou, na quarta-feira, né? — a jovem sorveu o líquido suave. Beth concordou. — E aí? Ele apareceu depois?

— Não. Acho que ele ainda não se ligou de que troquei de número — elas riram. — Deve estar me ligando feito louco, mandando mensagens...

— Mas ele vai aparecer de novo. Sabe disso, né?

— Infelizmente — a mulher deu um suspiro, triste. — Ele não está encarando como um término.

— Mas você está pensando em voltar? Pelo amor de Deus, né? — Senhorini questionou meio hesitante.

— De forma alguma.

*.*.*

Após o jantar, as mulheres arriscaram dançar uma música na sala. O ritmo era sensual e envolvente. Juntas, elas tentaram seguir o ritmo da canção, porém, Amélie saiu-se uma perfeita desastrada enquanto Elizabeth seguiu com toda desenvoltura, sentindo a garota pisoteando seus pés algumas vezes.

— Aí, chega! Desisto! — Amélie exclamou aos risos, momentos antes de a música acabar. — Vamos para o quarto?

Elizabeth riu, dizendo:

— Ah! Você até que estava indo bem — Mel revirou os olhos. — Já quer partir para o ataque?

— Claro — sorriu, dando um selinho em Zimermam. — Tenho muitas coisas pra te mostrar... — sussurrou no ouvido dela.