50 𝒕𝒐𝒏𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒐𝒔

Chapter Fifty-One

E vamos de despedidas oficialmente entre Josh e Elly... Será que terão um reencontro em um futuro? Bom, não sabemos. 

Aliás, me perdoem a demora. A escola só não pode me matar porque não conseguem mesmo kkkkk. Boa leitura, eu amo vocês! 

15 𝚍𝚎 𝙰𝚋𝚛𝚒𝚕 𝚍𝚎 2021. - 𝙻𝚘𝚜 𝙰𝚗𝚐𝚎𝚕𝚎𝚜, 𝙲𝚊𝚕𝚒𝚏𝚘𝚛𝚗𝚒𝚊.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

Josh segurava a carta com medo, sua mão tremia sem nem pensar ou imaginar o que estaria escrito naquela carta. Ela o teria abandonado para sempre? Ele não tinha nem ideia do que poderia acontecer depois de ler.

"Poderia começar com um querido Josh, mas sabemos que infelizmente você não está nos meus conceitos de ser um querido... Infelizmente porque eu queria poder te chamar ainda de meu querido. Josh, estou indo embora como você já sabe e se caso você estiver lendo essa carta é porque não se despedimos da maneira correta, do jeito que eu queria, do jeito que era para ter acontecido. Mas, nós dois sabemos o porquê de isso tudo estar acontecido e antes de qualquer coisa não se culpe, até porque sou difícil de se lidar e poucas pessoas conseguem me entender, o que tornou nosso relacionamento difícil. O nosso relacionamento tivera tantos prós e contras, e mesmo assim não consigo levar somente os momentos ruins, estou carregando um filho do nosso lindo romance. Um filho no qual sonhei desde os meus 17 anos ter e amar, não poderia escolher o homem melhor para ser o pai dele e pode acreditar que irei enviar fotos e vídeos do ultrassom, você fará parte da vida de nosso filho de algum jeito.

Josh, tenho uma coisa para te contar. Em 04 de julho de 2016 fui em uma aula sua, estava de folga na faculdade e vi uma oportunidade de te conhecer pessoalmente, mas cacete... Eu estava com tanta vergonha que quando você veio falar comigo eu sair correndo para fora, chorei e fiquei com raiva de mim mesmo por não ter conseguido falar com você, maldita vergonha que tive. – Eu era sua fã, mas tudo mudou quando eu te encontrei pela segunda vez, eu me apaixonei na primeira vez que conversamos, na primeira vez que bati o olho em voz e seu olho azulado se encontrou ao meu, o amor me pegou e acho que pegou você também... – Eu me odeio tanto santo dia por não ter conseguido desabafar com você, por não conseguir confiar em você ao ponto de contar toda a minha história e eu peço desculpas, você não estava preparado para saber a minha história e acredito que ainda não esteja. Você é a melhor coisa que me aconteceu, porém devemos viver longe um do outro para conseguirmos ver o que é melhor para nós dois.

Amadureça e aprenda, te vejo logo, talvez mais rápido do que prevemos."

O jovem olhava para a carta e ficou sem reação, tantas verdades foram ditas na carta que Gabrielly havia escrito com o intuito de se despedir e ao mesmo de falar tantas verdades que nem conseguia atacar na cara dele. – Bom, Gabrielly não era desse jeito. Era alguém que falava tudo, só que com um grande receio de machucá-la e tentava fazer o possível para ficar ao lado do outro.

Ele não se lembrava de Gabrielly no dia 04 de julho, na verdade ele nem sabia o nome da desconhecida que havia corrido para longe depois de falar com ela. Ele achava que tinha feito algo errado ou até mesmo estava com bafo naquele dia, o que achou estranho. – O dia 04 de julho retornou em sua cabeça e lembrou-se da garota que correu dele.

– Me desculpe... Minha amiga é um pouco tímida. – Dizia a garota que acompanhava a menina que correu para longe. – Você é o ídolo dela... Ela ama dançar por sua causa... Enfim... – Olhou para trás. – Tenho que ir...

Ele viu a garota correr e sair do lugar, sorriu e negou com a cabeça. – Será que estou com bafo? – Perguntou para si mesmo e logo veio Heyoon negando com a cabeça.

– O que foi aquilo? – Perguntou para o loiro de topete.

– Ela saiu correndo... Ela é bonita. – Sorriu e depois negou com a cabeça. – Acho que fiz algo de errado... Estou com bafo? – Bufou sobre o rosto da pequena que fez uma careta.

– Acho que foi por causa da sua feiura. – Brincou com o garoto. – Estou brincando... Claro que não... Ela foi por causa da vergonha, agora vamos dar aula...

Josh encarava a porta na qual a garota havia saído correndo e ficou ali, pensando se deveria ir atrás dela ou daria aula. Heyoon o chamou, fazendo ele mudar rapidamente de ideia e ir da aula. – Naquele mesmo dia ele conheceu sua ex-namorada, o motivo de toda raiva de todos os seus amigos. Francielly.

Josh olhou para a porta e viu Heyoon ali, olhando para o garoto de cabelos loiros tentando entender o que estava acontecendo. – Eu preciso mudar.. Não é por mim e sim pelo meu filho e pela garota que eu amo. – Disse com seus olhos marejados.

– Então tá... – Heyoon disse desconfiada. – Vamos entender o porquê de a Francielly estar aqui na frente e estar te esperando que nem uma idiota...

– Droga... – Resmungou. – Vou sair pelas portas do fundo. – Heyoon assentiu.

Ele saiu pelas portas do fundo e correu longe dali, indo em direção ao restaurante favorito para tomar um café da manhã digno. – Ele entrou e sentiu ar de panquecas prontas e lambeu os lábios com tantas delícias no lugar. Se sentou na cadeira e o garçom foi até ele entregando o cardápio.

– O mesmo de sempre? – Perguntou anotando o pedido.

– O mesmo de sempre. – Disse de bom humor. – Para começarmos o dia bom, vamos começar com um café reforçado.

O garçom anotou e se retirou dali, levando o pedido para o chefe da cozinha. – Ele continuava olhando para a carta e retirou o ultrassom do meio dele.

– Tão lindo. – Disse passando a mão sobre a foto do bebê. – Espero que você esteja saudável, meu pequeno.

– Irá ter um filho? – Perguntou a Erick, o dono da lanchonete.

– Vou sim, dá para acreditar? – Levantou o ultrassom sorrindo. – Estou tão feliz...

– Claro que dá. – Erick se sentou na frente dele e olhou hipnotizado. – Lembro da sensação de ver o primeiro ultrassom do meu filho... Foi a melhor sensação da minha vida, acho que de todos os amores que já senti, esse foi o mais puro e belo.

– Eu perdi a ultrassom dele. – Sussurrou triste.

– Tenho certeza de que terá outras oportunidades meu caro. – Se levantou e deu um pequeno tapa nas costas dele. – Fique à vontade. Qualquer coisa estou no meu escritório.