50 𝒕𝒐𝒏𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒐𝒔

Chapter Forty-Three (+18)

01 𝚍𝚎 𝚊𝚋𝚛𝚒𝚕 𝚍𝚎 2021 - 𝙻𝚘𝚜 𝙰𝚗𝚐𝚎𝚕𝚎𝚜, 𝙲𝚊𝚕𝚒𝚏𝚘𝚛𝚗𝚒𝚊.

Nᴏᴀʜ Uʀʀᴇᴀ.

A raiva que estou sentido do Josh não consigo explicar. Ele machucou Gabrielly de um jeito que tenho certeza de que ela está mal. — Eu machuquei Any, mas eu não mexi com o seu psicológico. A Gabi já tem seu psicológico afetado desde a infância e o Josh.... Pode ter a machucado mais.

— Ela te contou do passado dela? — Escuto a voz do garoto que se chama Guilherme. Eu não tenho ideia do que eles tiveram. — Ela não conseguiu contar pra mim. — Responde e volto a minha atenção para a estrada. — Mas está tudo bem, cada um tem seu tempo.

— Você não ficou com raiva dela? — Pergunto. Eu teria ficado com um pouco de raiva dela se estivéssemos juntos, mas mesmo assim iria respeitar seu momento.

— Não. — Diz simples e eu fico quieto. — Imagino que ela sofreu demais para que demorasse para confiar em homens. Para ter um relacionamento.

— Ela sofreu. — Digo simples. — Vocês  ficaram quanto tempo juntos?

— 1 ano e meio. — Responde logo de cara e eu meu olhar de surpreso se mostrou rapidamente. — Terminamos porque ela teve que escolher entre mim ou seu futuro.

— Nossa. — Foi a única coisa que consegui falar. — Você não ficou triste ou algo do tipo?

— Fiquei um pouco. — Paro o carro em um maldito sinal vermelho. — Mas fiquei feliz por ela ter ido atrás do sonho dela. Ela não ia ficar feliz se tivesse ficado ao meu lado, sabendo que não havia ido atrás daquilo que queria.

— Você é o homem certo pra ela. — Volto a dirigir o carro e escuto um suspiro vindo dele.

— Talvez eu tenha sido, mas fui no momento errado. — Ao virar o carro, conseguimos enxergar o carro dela estacionado. — Achamos ela. — Diz comemorando.

— Eu vou na frente ou você vai? —Pergunto e ele aponta pra mim. — Okay... — respondo e desço do carro deixando ele lá.

Caminho até onde ela estava e escuto apenas sua voz de longe. Ela conversava com seu filho.

—Ei. — Ela me encara e seu rosto estava inchado de tanto chorar. — Vim ver se minha melhor amiga precisa de sorvete e um avião para marte. — Ela sorri sem mostrar os dentes. Vou até ela e a puxo para um abraço.

— Você está todo machucado. — Diz passando as pontas dos dedos por cima de alguns. — Você devia ter feito um curativo.

— Por algumas pessoas valem a pena se machucar e você está incluída nesse meio. — Digo e ela sorri. — Como você está?

— Estou... — pensa no que ia dizer mas logo começa a chorar.

— Você não deve chorar por ele. — Volto abraçá-la forte. — Ele é um babaca.

— Por que amar ele tem que doer? - pergunta e não sei o que responder.

Any deve ter feito essa mesma pergunta para alguém e isso me faz pensar que eu e o Josh somos quase iguais. — Fiquei quieto, não tenho uma resposta para essa pergunta.

— Tem alguém querendo falar com você. — Digo simples e ela encara o meu carro. — Ele está preocupado com você.

— Eu vou falar com ele. — Diz tímida. — Vá cuidar disso, por favor.