🔺️Sinopse🔻
Jeon Jungkook é um alfa lúpus puro, grande chefe da maior gangue de Seul.
Seu pai era o antigo líder então desde cedo Jungkook foi treinado para cuidar de tudo que seu pai construiu. O que ninguém esperava era que ele tivesse que lidera...
Meu dia havia sido extremamente estressante, então a noite resolvi ir em uma de minhas boates. Estacionei minha lamborghini preta de qualquer jeito em frente ao local, sai do carro e joguei a chave ao manobrista seguindo caminho a minha sala, antes de me perder na bebida precisava averiguar como andava a administração.
De acordo com os papéis deixados em minha mesa estava tudo certo, tirando o fato de que um lote de bebidas não havia sido entregue, sendo que as mesmas já estavam pagas, liguei para Yeji pedindo que ela descobrisse o que tinha acontecido e me retornasse o mais rápido possível.
Como não era um problema tão grande e eu estava cansado, larguei a papelada de volta na mesa e fui ao bar da boate pegar alguma coisa, de preferência algo forte que me fizesse relaxar e esquecer boa parte dos meus problemas.
- Jeon! Fazia tempo que o senhor não aparecia por aqui.- Kihyun dirigiu-se à mim enquanto secava um copo.
- Ando bem ocupado, mas depois de resolver tudo isso pretendo tirar um bom tempo pra mim, talvez deixe o Hoseok cuidando das coisas por um tempo. Mas e você, como anda o trabalho de barmen?
- Mais divertido do que imaginei, é engraçado ver o efeito que o álcool causa nas pessoas.- fala rindo fraco.- Imagino que tenha vindo beber também.
- Com toda certeza, mas por enquanto quero somente um Soju.- respondi.
Conversamos mais um pouco até que o local começou a ficar bem movimentado, consequentemente Kihyun não teve mais tempo para ficar jogando conversa fora. Me sentei em um dos sofás que ficam ao redor da pista e fiquei bebendo alguns drinks.
[...]
Já haviam se passado longas horas e estava conversando com um amigo que costuma fornecer algumas outras bebidas as minhas boates, até que meu telefone começa a tocar. Era Hoseok, na primeira chamada resolvi ignorar, afinal estava ocupado, mas as chamadas persistiram, algo estranho vindo dele, pois quando não atendo, o mesmo sabe que não deve me perturbar, então pedi licença ao alfa ao meu lado e sai de dentro do local retornando as várias ligações.
- Hoseok, eu espero que seja algo importante.- falei suspirando forte.
- Jeon, preciso que venha até a casa principal.
- O que aconteceu?- perguntei receoso.
- Nossa área foi invadida, venha e nos encontre no galpão.
- Estou indo.- respondi e desliguei.
Peguei as chaves com o manobrista, adentrei meu carro e logo dei partida, não sabia bem que tipo de "invasão" Hoseok estava falando, mas era bom não brincar com a sorte. As ruas estavam quase desertas então cheguei rapidamente a casa, estacionei perto dos outros carros e segui caminhando até o galpão, chegando perto da porta senti um aroma doce que estranhamente não era enjoativo, bem pelo contrário, era extremamente convidativo... mas que tipo de invasor tinha o aroma assim?
Adentrei o lugar tendo minha visão direcionada à dois garotos, um deles possuía um cheiro que lembrava amoras e lavanda logo pude identificá-lo como ômega, tinha seus cabelos em tons de azul e olhos castanhos que encaravam Yoongi fixamente.
Dessa vez olhei para a pessoa ao seu lado o analisando mais atentamente, comecei a observar seu rosto que transparência delicadeza e beleza, seus olhos azuis encaravam tudo intensamente e seus cabelos eram tingidos em rosa o deixando com um ar inocente. Logo reparei em seu cheiro, era bem mais forte que o do outro garoto o que acabava me deixando meio atordoado, ele exalava uma fragrância de morangos com mel extremamemte gostosa, claramente era outro ômega.
- Finalmente, Jeon!- Hoseok chama minha atenção, me tirando de meus devaneios.
- Não enche, Hoseok, vamos ao que interessa, tenho mais o que fazer.- respondi ríspido.
- Certo, estes são os dois ômegas, um se chama Kim Taehyung e o outro Park Jimin.
Aproximei-me ficando ao lado de Yoongi, e então começamos o interrogatório. Enquanto fazíamos as perguntas, senti meu lobo incomodado, quase como se me arranhasse por dentro, isso claramente não era bom, com certeza havia algo errado em relação aos ômegas, especialmente o de cabelos rosados... Após o final do interrogatório, o mesmo resolveu abrir a boca.
- O que vocês vão fazer com a gente?
- Depende... porque estavam em uma das nossas áreas? Foi a mando de alguém?- Hoseok interrogou agora com um olhar mais sério para cima dos garotos.
- Nós não fazíamos ideia que era uma propriedade de vocês, nós estávamos voltando de uma boate, se olharem bem verão que Taehyung está nitidamente alcoolizado, apenas nos perdemos.
Depois que o garoto respondeu, meu lobo pareceu ainda mais agitado e isso estava me irritando, com certeza tinha algo errado com aqueles dois.
- Acho que podemos deixá-los ir então, o que acha Jeon?- Hoseok buscou aprovação.
- Ainda não... Hoseok quero falar com você lá fora, Yoongi fica de olho neles.- respondi já seguindo para fora.
O mesmo veio atrás de mim, paramos ao lado de fora do galpão e então ele perguntou:
- O que houve?
- Tem algo errado com aqueles ômegas.
- Porque acha isso?- voltou a perguntar.
- Meu lobo ficou agitado assim que coloquei o olho neles, especificamente no de cabelo rosa.- expliquei
- Agitado?- questionou, franzindo a sobrancelha.
- É... como se me arranhasse por dentro, tem algo errado com eles Hoseok, devem ter sido mandados por alguém.
- Acho que não é isso, mas se insiste, porque não os deixa ficar aqui?
- Como assim?- perguntei confuso.
- Na ficha que temos diz que os garotos perderam os pais, ou seja, eles não tem pra onde ir, então se dissermos para que fiquem aqui, podemos descobrir mais sobre isso.- diz como se fosse algo simples.
- Hoseok, isso aqui não é um orfanato, e se os deixarmos aqui e fizerem alguma besteira? E se passarem alguma informação nossa?- ele só podia estar maluco.
- Daremos informações falsas então.- respondeu, vendo que eu claramente não entendi, continuou.- Daremos algumas informações falsas e ficaremos de olho neles, se sairem para passar as informações ou ligarem para alguém, saberemos a verdade.
O que ele disse parecia loucura, seria perigoso colocar dois ômegas desconhecidos dentro da gangue, mas ao mesmo tempo fazia sentido, se ficássemos de olho neles não teria problema, não é?
- Certo... Espero que isso não nos traga problemas, fale com eles e depois me avise, no momento voltarei a boate.
- Tá bom.- respondeu-me, antes de adentrar o galpão novamente.
Quanto a mim, entrei em minha lamborghini e segui de volta ao meu estabelecimento, ainda estava precisando relaxar, nem ao menos havia conseguido beber decentemente!
. . .
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