CONTEÚDO HOT.
Marina Valentini, mais conhecida como Mari, a secretária da Máfia Italiana, e Henrico Moretti, o Capo, possuem uma bela e sincera amizade provinda da infância. Mari alimenta o fiel pensamento de que são somente amigos, porém, Henrico n...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Quem me vê, sonsa e apagada no cenário, agindo delicadamente, usando a lábia educada e me trajando elegantemente como uma matriarca valorosa, de cara já me subestima e pensa que sou a maior santa dona do lar, quase uma Virgem Maria, só que não, grande engano, minha verdadeira personalidade é de uma vadia dissimulada, em um passado não tão distante eu já fui a maior puta da Casanos, a única coisa que mais odeio, além de ser contrariada, é ser chamada de velha, por obséquio, porra, eu ainda sou jovem e todo mundo pensa que sou irmã de Mari, cinquentei, entretanto, ainda estou com tudo em cima, sem plástica!
Sendo filha de dois mercenários clássicos, apanhei da vida e meus pais tiranos se ousasse dizer ou me comportar fora do script planejado. Me tornei um ícone da matança e sedução, uma diva sagaz, ambiciosa e astuta, sabendo desde cedo a dominar perfeitamente as melhores artimanhas para triunfar na vida e marcar o meu nome da calçada da fama, transferindo todos os meus ensinamentos valiosos para a minha bela filha.
Minha história na Casanos foge daquele clichê idiota, e não é como qualquer outra, secretamente passei de mão em mão no rodízio na alta hierarquia até parar com um só, um partido formidável, não cheguei a ser prostituta, eu merecia mais do que vender a boceta por meras migalhas.
Logicamente me casei ainda adolescente, aos 17 anos, com o puto babaca do Domenico apenas por conveniência, porque tinha certeza que ele poderia me amar e também sustentar meus exigentes luxos, não foi tipicamente contra a minha vontade, o velho era gostoso e fodia bem sem precisar de Viagra, além de que também tínhamos os mesmos interesses em nossa união: sobreviver, ter poder e grana fáceis.
Antes meu alvo era outro pau ricaço, um já comprometido, eu até cheguei a gostar do homem, o público conservador pode me julgar, todos tem seus pecados e não me importo, porque quem paga as minhas contas e me sustenta sou eu mesma, e, outra, quem nunca gamou secretamente em um casado bonitão que atire a primeira pedra.
O lance furou, não foi a frente principalmente por causa do próprio idiota, não valia uma bosta minha, ficava me iludindo com falsas promessas de amor, querendo apenas minha boceta e meus encantos não eram suficientes para fazê-lo se decidir, então, cai fora do drama ridículo, era uma perda de tempo investir em um escroto que só me queria como amante de luxo, eu não sou do tipo sem dignidade que se contenta sem amor-próprio em ser a segunda opção, minha condição é ser a primeira e única ou nada de negócio feito.
Além do mais, existia também na retaguarda sua mulherzinha estúpida, a cobra corna se fingia de minha amiga e foi um empecilho em meus planos e optei por desistir da empreitada impossível, focando em Dom, para não terminar encalhada no final da história e gerar mais lucros para a minha poupança, meu marido representava a força e eu o cérebro da dupla, em um mundo fodido onde você vale o que tem, é necessário conhecer os pontos fracos de todos que estão à sua volta e saber exatamente como usá-lo ao seu favor na hora certa, não foi difícil descobrir o esqueleto no armário de cada pessoa e planejar uma forma de me beneficiar em cima disso.
