CAPÍTULO 33

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Revisado por: VitoriaCrazy

Ouço sons como se fossem apitos, lentamente permito-me abrir os olhos, necessito de alguns segundos para adaptar-me a imensa claridade insuportável, inspeciono detalhadamente o ambiente em que estou, trata-se de um luxuoso quarto hospitalar

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Ouço sons como se fossem apitos, lentamente permito-me abrir os olhos, necessito de alguns segundos para adaptar-me a imensa claridade insuportável, inspeciono detalhadamente o ambiente em que estou, trata-se de um luxuoso quarto hospitalar.

Sem demora, recupero totalmente a consciência e os desagradáveis trágicos eventos ocorridos anteriormente bombardeiam minha mente dominada pelo excessivo exaustão. Não consigo ficar com mais raiva do que estou neste instante.

Eu me sinto uma merda e quero arrancar minha própria cabeça, porque não posso acreditar que realmente coloquei-me na frente de uma arma por Ester, francamente, quanta estupidez, não raciocinei racionalmente como deveria, mas, Vitória é a razão pela qual fiz esta enorme cagada, ela precisa de sua mamma, a única coisa pior do que uma mãe ruim é não ter mãe.

Arrastei-me penosamente para fora da cama e examino tudo a minha volta, meus olhos sangram quando visualizo toda aquela cafonice gigantesca, há toneladas de flores, converteram este recinto na porra de um ridículo jardim, constato a existência de incontáveis presentes, chocolates e balões horrorosos de diversos formatos e cores. Estou enojada, não há nada de maior mau-gosto que esta decoração porca de merda. Puta que pariu, é um circo, um inferno do cacete.

Não detecto nenhum sinal de Henrico ou de meus amados pais. Encaminho-me em direção a porta e tardiamente descubro que meu pobre braço está conectado a fios que transferem sangue para minhas veias, posteriormente, avisto horrorizada duas bolsas de sangue.

Mio Dio, devo ter tido uma hemorragia do caralho. — reflito em voz alta.

Desconecto toda aquela porcaria inútil de mim e prossigo o breve percurso até a maldita porta, preciso urgentemente comunicar-me com um médico, receber a atualização de meu estado de saúde, necessito saber se de fato estava grávida e qual a atual localização de meu homem e meus pais.

Retiro-me do cômodo em que situava-me e deparo-me com milhões de profissionais da área de saúde transitando apressadamente para todos os lados.

— Ei, inútil, venha cá! — chamei o médico, um velhote barrigudo de cabelos grisalhos, que se encontrava nas proximidades.

Signora. — dirigiu-me um cumprimento respeitoso. — Em que posso ajudá-la? — questionou.

— Onde está Henrico? — perguntei interessada, curiosa a respeito de seu misterioso paradeiro.

— O Capo saiu hoje no início da manhã, signora. — pergunto-me qual seria a emergência importante que fez o figlio di puttana me abandonar assim, tão cedo. Escroto. Detesto que meu pau de ouro fique solto por aí em minha ausência. — Informou que caso acordasse, deveria esperá-lo retornar. — notificou, concentrado em examinar o prontuário médico.

A Secretária Da Máfia (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora