CAPÍTULO 18

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Revisado por: VitoriaCrazy

Após dedicar-me a realizar minhas investigações especiais e descobrir que é aquela maldita lunática, nomeada Safira, a responsável por todas as já conhecidas ameaças tolas direcionadas a Mari, obviamente optei por rapidamente revelar essa descober...

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Após dedicar-me a realizar minhas investigações especiais e descobrir que é aquela maldita lunática, nomeada Safira, a responsável por todas as já conhecidas ameaças tolas direcionadas a Mari, obviamente optei por rapidamente revelar essa descoberta a ela.

Ao obter o devido conhecimento desta valiosa informação, Mari teve uma reação explosiva, sua fúria aumentou consideravelmente. Francamente, embora sei que não devesse nutrir empatia, tenho certa dó de Safira, caso por algum milagre a criança inocente que ela alega carregar venha ao mundo, não desfrutará do calor materno, pois essa pobre-coitada será julgada como traidora pelo Concelho e condenada a morrer da forma mais dolorosa e lenta possível ou ser enviada para apodrecer em um prostíbulo.

Não preciso conhecer Mari cem por cento para saber que se põem ela ou sua família em risco, a natural consequência disto é caixão na certa. Contudo, a suposta gravidez de Safira está muitíssimo suspeita, convenhamos, ela é a porra de uma oportunista dos infernos, logicamente é um golpe que arquitetou para enganar Henrico.

Eu o conheço perfeitamente bem há anos, com toda e total absoluta certeza posso afirmar que o único filho que ele desejava conceber era com Mari, pelo que ouvi das outras amantes do Capo, Henrico, assim como eu, era super prevenido, irritantemente rigoroso, sempre tomou as devidas precauções, e não dispensava o uso de camisinha. Vitória é quase considerada um milagre, uma exceção, o resultado de engano médico. Se Moretti teve um caso irrelevante com Safira, não duvido que provavelmente tenha utilizado uma proteção apropriada para preveni infortúnios deste tipo.

Resolvi reservar um tempo a sós com Vitória, sem interferências desagradáveis, para que pudéssemos fugir um pouco dessas pressões cotidianas e desfrutarmos da companhia uma da outra, acatando a seu pedido a levei para passarmos pela cidade, desde que chegamos não tivemos um tempo tivemos tempo apenas nosso de mãe e filha.

Este lugar ultimamente está sendo constante portador de um clima pesadíssimo com todos aqueles desgastantes conflitos entre Mari e Safira, é sufocante, pois aquela filha da puta, com toda a sua arrogância e prepotência, fez questão de descarregar sobre nós uma tonelada de novos problemas, além de nos deixar com os nervos bastante exaltados, não consigo engolir a merda ridícula inventada por essa vaca golpista, mas deixe estar, em breve irei descobrir e expor toda a verdade.

Mamma, quero outro gelato. — Vitória pede para mim, removi delicadamente com o auxílio de um guardanapo os resíduos do sorvete anterior que ficaram impregnados em sua boquinha pequenina.

— Claro, irei buscar. — levantei-me do banco em que estava sentada, situado em uma praça aconchegante. — Cioccolato, vero? — Vitória se limita a balançar sua linda cabecinha em sinal de concordância. — Espere-me exatamente aqui, já estarei voltando. — instrui e beijei amorosamente suas bochechas gordinhas.

Na sequência, sinalizo para os seguranças com ordens estritas de nos proteger com suas vidas, anunciando que irei me ausentar brevemente e que devem se manter vigiando Vitória.

Na totalidade o pequeno e discreto grupo é composto por 7 brutamontes fortemente armados, ninguém ousaria atentar contra nossas vidas, não em um lugar público com diversas testemunhas oculares.

Desloquei-me até a sorveteria, localizada do outro lado da rua, para buscar seu gelato, ou, melhor dizendo, sorvete.

Ciao di nuovo, gostaria de outro gelato al cioccolato, per favore. — solicitei meu pedido a atendente, que atendeu prontamente.

Mantive Vitória em meu campo de visão verificando se prosseguia segura, ela ofertou-me um sorriso radiante e acenou com as mãozinhas em minha direção, sorrio também, emocionada desconhecendo a razão, de repente, um sentimento negativo se apossou de mim, aquele típico instinto materno, senti que minha bebê de alguma forma corria um perigo eminente aqui, que eu não conseguia decifrar qual era, precisava protegê-la.

— Aqui está seu gelato al cioccolato. — disse a jovem. Logo recebi o alimento desejado e efetuei o pagamento.

Grazie. — forneço um agradecimento a atendente. 

No instante em que cogito refazer o caminho que me leva até onde Vitória se localiza, um tiro é lançado justamente em minha direção com o claro objetivo de me atingir, por muita sorte passa de raspão, o caos se instaura e em meio a toda aquela gritaria, minha audição aguçada consegue captar o grito assustado de minha filha, ela grita por mim, os seguranças estão em alerta máximo e a multidão enlouquecida corre para todos os lugares buscando um abrigo, desesperada por conta dos tiros, e eu por causa de minha filha.

Rapidamente empunho minha arma e alguns dos seguranças que restavam, três deles haviam sido mortos, imediatamente se locomovem em minha direção e eu ordeno que eles se encarreguem da proteção de Vitória, contudo, minha filha de algum modo havia se distanciado dos seguranças e tentava atravessar a rua para me alcançar, gritei para que não o fizesse, esperasse por mim, ela se encontrava agitada demais e desobedeceu a ordem, prosseguiu tentando vir a mim. Visualizei um carro escuro vindo em alta velocidade justamente em sua direção pretendendo atropelá-la.

Meu instinto materno se sobressai, sem pensar em mais nada, corri como jamais havia corrida em toda a vida para evitar o impacto que seria fatal e atirei nos pneus do veículo, alcancei Vitória, a puxei com toda a força para mim, abraçando-a e joguei nossos corpos para cima da calçada na direção oposta ao carro, certificando-me de ficar embaixo para amortecer a queda bruta.

Vitória choraminga assustada, encolhida contra meu peito, beijei sua testa suada, murmurando palavras para acalmá-la enquanto toco cada centímetro de sua pele tentando identificar a existência de algum ferimento, felizmente não havia nada além de alguns arranhões superficiais. A peguei em meus braços e a conduzi até os seguranças.

— Tirem-a daqui agora! — grito para aqueles incompetentes que a colocam em um carro, eu sigo atrás do indivíduo que se atreveu a tentar atropelar minha bebê.

Alcanço o carro, o motorista está morto devido ao simples fato de ter propositalmente batido em um poste, submeto o morto a uma rápida revista e encontro seu celular, desbloqueio o aparelho utilizando sua digital e vejo seu registro de chamadas, existiam uma quantidade absurda de ligações para um mesmo número específico, logo retornei a chamada que fora atendida quase que imediatamente.

Il servizio è stato completato? — a voz feminina esganiçada interroga, reconheço ser Laura, a puta mãe de Henrico.

— Com toda a fodida certeza, seus capangas inúteis falharam miseravelmente em nos exterminar e foram mortos. Mas, não fique triste, sem demora você se juntará a eles no inferno e poderão celebrar a derrota. — transmiti o recado e a linha tornou-se muda, indicando que ela desligou.

Vou matar você agora de uma vez, desgraçada!







A Secretária Da Máfia (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora