CAPÍTULO 31

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Revisado por: VitoriaCrazy

A maldita puta lunática protagonizou um showzinho bárbaro, matou cruelmente aquela pobre criança inocente sem esboçar nenhum indício de hesitação, mas, mia figlia esta desgraçada não terá a audácia de matar, não irei perdê-la jamais, possuo total ...

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A maldita puta lunática protagonizou um showzinho bárbaro, matou cruelmente aquela pobre criança inocente sem esboçar nenhum indício de hesitação, mas, mia figlia esta desgraçada não terá a audácia de matar, não irei perdê-la jamais, possuo total absoluta certeza disto, lutarei para resgatá-la, garantir seu bem-estar e mantê-la salva e protegida até o fim, caso seja preciso, sacrificarei minha vida por Vitória, é a atitude humana a tomar, às vezes, um deve morrer para que o outro consiga viver.

Realizo um específico sinal discreto e significativo, cujo qual eu e Mari utilizávamos para nos comunicarmos, na maioria das vezes em que estávamos impossibilitadas de falarmos, devido ao simples fato de haver pessoas conosco. Estabelecemos um contato visual importante e revelador, uma comunicação não verbal de grande impacto, no valioso segundo em que ela olhou-me, de imediato decifrei sabiamente a mensagem oculta em seus olhos destinada a mim, se tratava de um aviso implícito para que eu ficasse quieta.

Entretanto, não posso de forma alguma obedecer ao seu comando, sei perfeitamente bem que se não assumir o controle e agir do modo que a situação exige, certamente perderei mia figlia. Sinalizo para o grupo contendo uma quantidade significativa de soldati pertencentes a mim, e eles concordam imediatamente, estando de prontidão aguardando o momento propício para atacar.

— Deixe ela ir e não matarei você. — se manifesta Mari.

— Marina, per favore, não subestime minha inteligência, acha que sou idiota para acreditar nesta mentira estúpida? — Laura escarnece, ácida. — Você não pouparia minha vida nem mesmo se compartilhássemos um laço de sangue, cara, todos sabemos que é muito pior que eu. — concluiu ela e em consequência disto, um sorriso cínico se curvou nos lábios de Mari.

— Ainda assim, tenta utilizar Vitória como escudo, não possui medo de morrer, você não têm para onde fugir. — proferi.

Os olhos de Laura, perversamente obscuros, gélidos, vazios e opacos, desprovidos de qualquer emoção e sentimento humano, rastejam até mim, estudando-me detalhadamente refletindo explicitamente nojo e desprezo, ela observou-me entediada, altamente desinteressada, em seu ponto de vista eu apenas era um lixo insignificante.

— Se não fosse por sua ridícula vingança patética de merda, sua cara figlia teria sido poupada de todo este sofrimento e estaria a salvo, mas, você teve que montar uma porcaria de armadilha fracassada para mim, não é? — zombou Laura.

Vejo que um dos meus homens estão dando passos lentos até ela.

— Largue mia figlia, Laura. Você quer tornar isso o mais difícil possível? — rosnou Henrico, incrivelmente calmo e controlado, sem fornecer qualquer indício de desespero ou nervosismo, sua expressão friamente impassível é inabalável e interpretável, simplesmente não denota nenhuma emoção, sentimento ou perturbação. Sendo o Capo, ele precisa manter a distância emocional profissional. — Elas não irão matá-la, não permitirei, confie em mim. — argumentou.

Assisto a breve interação visual disfarçada que ocorre entre Mari e Henrico, e com um simples olhar, deduzo que possuem um plano infalível elaborado, caralho, a gloriosa química deles permanece até em perigo.

— Eu te amei tanto, fiz tantas merdas em seu nome, Henrico e você nunca nem olhou para mim, sempre foi Marina, Marina e Marina! — Laura grita revoltada.

Mamma, socorro! mia figlia grita e então corajosamente morde a mão de Laura, obtendo libertação das garras da porca imunda e saindo correndo em sua velocidade máxima.

Non, cuidado! — ouço o alerta emitido por Mari, no exato instante em que Laura aponta a arma para Vitória.

Durante uma fração de segundos, meu coração cessou os batimentos e parou completamente, o pânico consumiu todo o meu ser, toda a cena desesperadora se desenvolvia em câmera lenta perante meus olhos, assisti mia figlia correndo à velocidade da luz, ostentando uma impressionante agilidade, enquanto é perseguida implacavelmente pela bruxa velha, com a arma na mão machucada, todavia, Vitória não se locomove em direção a mim, está se encaminhando até Mari.

Logo em seguida, um tiro é efetuado arranhando meus tímpanos, e lágrimas são despejadas abundantemente de meus canais lacrimais, correndo incontrolavelmente por minhas bochechas.

— Desgraçada! — xingou Mari, olhando para Laura, que agora jazia caída no solo, um buraco profundo de tamanho razoavelmente grande, enfeitava seu peito, ocasionado pela perfuração da bala, uma enorme poça de sangue se acumulava ao derredor de seu corpo destituído de vida.

Figlia! — chamei deslocando-me em sua direção apressadamente. — Você está bem? Ela lhe machucou muito? — disparei as perguntas, resvistando seu corpinho em busca de ferimentos sérios de alta gravidade, só seu rosto está machucado, boca cortada, nariz e olho roxo provocado por um claro soco forte e meu ódio de Laura piora.

Ao constatar que não havia nenhum tiro, a envolvi em um abraço forte, repleto de saudade e amor.

— Estou bem, mamma. — minha garotinha maravilhosa tranquilizou-me ofertando a mim um lindo sorriso meigo e um olhar doce.

Figlia, amore mio! — Henrico exclamou recolocando sua arma reluzente no coldre localizado em sua cintura, encaminhando-se diretamente até nós, Vitória automaticamente abandonou meus braços e abriu os seus próprios bracinhos pequeninos, estendendo-os para seu papà. Estive tão preocupado, mio angelo. revelou.

Henrico a abraçou amorosamente, colocando-a no colo, Vitória, estando nitidamente carente de afeto, se agarrou ao papà e repousou a cabecinha na curvatura de seu pescoço, desfrutando do imenso carinho que recebia. Amo muito a maneira como o Capo trata nostra figlia, com óbvio amor incondicional de um pai real.

Finalmente acabou. comemorou Mari, a heroína, juntando-se a Vitória e Henrico, que pegou as duas em um abraço de urso estritamente privado.

Não fui convidada a participar e fico parada ali, fodida, solitária e triste com esta injusta exclusão, inevitavelmente, senti uma inveja amarga indisfarçável revolver minhas entranhas.

Meu coração se parte ao perceber com muitíssimo pesar que eu não sou verdadeiramente importante, minha presença aqui é completamente inútil, insignificante e desnecessária, eles são o retrato perfeito de uma família verdadeiramente completa e feliz.

Mas então...

Mas então

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A Secretária Da Máfia (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora