Capítulo 2

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Jennie ainda estava na minha casa, já era tarde da noite, a garota dormia toda desleixada no meu sofá, minha cabeça batucava pensando na tal policial. Peguei a foto dela na minha carteira e olhei bem para seu rosto, o mais inusitado é que ela não me parece estranha. Bonita ela é muito, e atrevida também, quem ela pensa que é para chegar já querendo minha atenção?

Fui até meu quarto, peguei meu notebook e voltei para a sala.

Comecei minhas pesquisas por Lalisa Manoban. A vida da garota não era algo tão privado, não demorei a ter uma ficha inteira dela em mãos.

Lalisa Manoban, uma policial nascida na Tailândia. Nasceu em 1997, tem 24 anos. Mesma idade que eu. Um bebê. Ao mesmo tempo que ela tem traços de uma mulher, ela tem aquele contraste infantil, seu rosto angelical, a franja, olhinhos inocentes, e um perfeito sorriso. Poderia facilmente ser a mulher mais bonita do mundo.

Peguei novamente a foto dela na minha carteira, anotei o endereço da sua casa e o número do telefone.

Rolei o mouse olhando mais algumas fotos. Você quem me procurou senhorita Manoban, agora não reclame que eu te encontrei primeiro.

Fui até meu quarto, peguei uma caixinha de madeira, uma adaga, um lenço vermelho e resolvi colocar uma foto minha junto.

Peguei um pedaço de papel e escrevi a mão mesmo um bilhetinho

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Peguei um pedaço de papel e escrevi a mão mesmo um bilhetinho.

"Olá senhorita Manoban, soube que está a minha procura. Talvez eu tenha te encontrado primeiro. Estou esperando você vir me pegar, não demore."

Att: Seu anjo da morte, ou melhor... Sua!

Dobrei o bilhete e coloquei dentro da caixa. Peguei uma mochila e coloquei tudo dentro.

Vesti um terninho todo preto, passei um bom perfume. Peguei meu capacete e sai para fazer minha entrega. Deixei Jennie sozinha no sofá, espero que ela não acorde e fique preocupada.

Coloquei meu capacete e subi na minha kawasaki. Não demorei a chegar no endereço do correspondente.

Estacionei minha moto pelos arredores do prédio e fiquei sentada nela procurando uma forma de ir até lá sem ser vista.

A policial mora em um apartamento no terceiro andar de um prédio classe média. Liguei novamente a moto e dei a volta no prédio, parei nos fundos e tornei novamente a olhar para o lugar.

O movimento era pequeno no lugar, não é um prédio tão grande e parece ser bem familiar.

Vi um carro acendendo as luzes na garagem, tirei meu capacete e coloquei uma máscara que cobria todo meu rosto e amarrei meu cabelo para colocar uma touca na cabeça, fiquei escondida na esquina do prédio o portão automático abriu e um carro saiu. Antes que o portão fechasse por completo eu passei por baixo dele.

Subi até o terceiro andar pelas escadas mesmo, não vi nenhuma câmera de segurança por elas. Parei no corredor do terceiro andar, a mulher morava no apartamento 16.

Tirei a caixinha da minha bolsa, deixei no pé da porta e dei duas batidas antes de sair rapidamente dali.

Fiquei parada escondida nas escadas, não demorei a ver a porta abrir. Ela colocou apenas a cabeça fora e olhou de um lado para o outro, antes de ver a caixinha no chão.

A policial abriu a porta um pouco indecisa, pude ver que ela estava descalça, usava apenas um top e uma calça jeans com o zíper aberto, o físico dela é bom, braços levemente musculosos, barriga definida, e parece bem corajosa. Ela pegou a caixinha no chão e abriu antes de entrar.

Assim que viu o conteúdo da caixa soltou rapidamente no chão em tamanho susto. Eu sorri e permaneci no mesmo lugar.

— Quem está aí?

Ela parecia assustada, abrir uma porta sendo policial, sem ter ao menos uma arma em mãos Lalisa? Francamente, quando amadorismo, se eu quisesse te matar seria tão fácil. – Pensei com um sorriso enfeitando meu rosto por baixo da máscara.

A garota entrou no apartamento, deixou a porta ainda aberta. Questão de minutos ela apareceu de novo, já estava com um tênis no pé, e estava toda atrapalhada tentando colocar uma camiseta e falando toda afobada no telefone. Tive que segurar a vontade de ri, ela esqueceu até mesmo de abotoar a calça jeans surrada, que já estava caindo mostrando uma calcinha box preta que ela usava. Que bela comissão traseira em Lalisa?

— Jisoo esse maldito esteve aqui! Maldito não, é a porra de uma mulher. Como infernos uma mulher consegue ser tão fria desse jeito? – Ela enfim conseguiu passar os braços pela camiseta, eu já estava ficando com vontade de ir ajudá-la.

Vi ela apanhando a caixa que eu entreguei do chão. E indo pegar o elevador, enquanto segurava a calça jeans que queria descer por suas pernas. Esperei alguns minutos para ter certeza que ela não voltaria.

Fui até o apartamento de Lisa, peguei um grampo na mochila e abri a porta.

O apartamento era bem simples e uma bagunça que eu não seria capaz de fazer nem se passasse 5 anos sem arrumar minha casa.

Tinha alguns porta retrato com fotos dela pelo suporte de televisão da sala. Quando ia andando até lá para ver de perto, quase torci meu pé por pisar em falso, em um sapato largado no meio da sala.

Ouvi um miado, era um gato gordo e bem cuidado.

— Olá gatinho...

Ele rosnou para mim, tomei um susto e resolvi sair daquele apartamento.

Começamos aqui Lisa...

(.) (.)

The angel of Death Where stories live. Discover now