Capítulo 18

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Pov Lisa

Acordei com uma linda garota desacordado ao meu lado, sorri para ela, deixei um beijo em seu rosto e fui até o banheiro tomar um banho.

Depois de higienizada, fui até o closed dela, espero que Rosé não fique brava se eu pegar algo aqui para vestir.

Qual desses tantos armários deve ter roupas?

Abri uma gaveta e fui certeira em calças Jeans, peguei uma e vesti. Depois abri a segunda gaveta, era calcinhas já vesti a calça sem calcinha, não vou mais tirar pra colocar, abri a terceira e acho que minhas pernas deram uma pequena falhada, estava cheia de lenços vermelhos idênticos ao... do anjo da morte...

Que porra?

Sai abrindo todas as gavetas, em um dos armários encontrei várias roupas pretas. Vi uma bolsa jogada em uma cadeira, abri o ziper, várias adagas, lenços vermelhos, máscaras pretas, armas de fogo e balas...

Não é possível!

Peguei meu celular, voltei para o quarto, enviei uma mensagem para o anjo da morte, um dos celulares de Rosé piscou, fui até lá apenas para confirmar, era minha mensagem.

Olhei para ela adormecida, tive vontade de descarregar meu revólver na cabeça dela, com ela dormindo mesmo, mas busquei alguma calmaria dentro de mim e voltei para o closet dela, peguei uma camisa e fui para a sala, me sentei no sofá e fiquei vendo as fotos que havia recebido dela. Como eu fui tão burra? Estava na cara a muito tempo!

Não sei quanto tempo fiquei naquela bolha de pensamentos, mas fui acordado por ela chegando na sala, sempre muito bem vestida.

Por que eu não fui embora? Eu estou na casa do maior assassino procurado de Seul!

— Ei, bom dia! Achei que tinha ido embora. – Ela disse com um sorriso.

Eu levantei do sofá, ela veio a meu encontro, me cumprimentou com um selinho, eu puxei minha arma do cós da calça e coloquei bem no seu coração.

— Foi divertido Roseanne? Foi divertido me usar sua filha da puta do caralho?

— Do que diabos você está falando Lalisa? – Ela olhou para a arma apontada no seu coração. — Você está me assustando. – Ela tentou soar inocente. De inocente essa desgraçada não tem nem o nome.

— Eu descobri tudo sua idiota, eu não acredito que você é a droga da assassina mais procurado dessa cidade, caramba!

Ela fechou os dois olhos e respirou fundo.

— Sinto muito Lisa, não queria ter me envolvido tanto com você.

Senti duas lágrimas fugirem dos meus olhos. Pressionei ainda mais a arma no peito dela.

Rosé colocou a mão por cima da minha.

— Faça Lisa, aperte o gatilho, você pode não ter outra oportunidade dessas. Seja a heroína de Seul, me mate, é o que você queria desde o início, agora você está de frente para quem você sempre procurou e jurou matar desde que entrou na polícia. Atire Lalisa Manoban, seja a minha garota forte, bem aí, no meu coração, lugar onde você dormiu noite passada e falou o que sentia por mim, meu coração sempre foi seu, é justo que você acabe com ele.

Eu simplesmente não consigo, meus olhos estavam cheios de lágrimas, enquanto ela apenas estava com um olhar vago, triste, sem reação e sem vida. Os olhos dela sempre transmitiram tristeza, mas agora parece ainda piores.

— Eu te odeio Roseanne!

— Também me odeio Lisa, acredite nisso. Antes que você atire, saiba que não foi mentira, nada disso foi mentira, só aconteceu, eu não queria ter um policial na minha casa, na minha vida, mas você chegou, você apareceu quando eu mais precisava de alguém, foi minha luz, você me tirou um pouco da escuridão.

The angel of Death Where stories live. Discover now