Capítulo 16

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Passei a noite inteira em claro, mas descobri muito, se essa mulher aparecer na minha frente eu saberei, então acho melhor ela ter cuidado, uma vez que ela aparecer, pode se considerar uma mulher morta. Não costumo ter pena de gente burra.

Me olhei no espelho uma última vez, estou trajada para o sepultamento do senhor Manoban, vesti uma roupa inteiramente preta e para concluir peguei um chapéu panamá da mesma cor.

Resolvi ir de carro, dificilmente ando de carro, mas talvez essa seja uma boa oportunidade. Peguei minha mochila por via das dúvidas, coloquei no porta-malas.

Logo estava no cemitério, me mantive um pouco distante, apenas observando movimento e o sepultamento. A tristeza de Lisa estava me atingindo também.

Os olhos dela se encontraram com os meus, peguei na aba do meu chapéu e baixei um pouco, como uma forma de cumprimento a distância com ela, que apenas balançou a cabeça duas vezes em sinal positivo.

Dei mais uma olhada em volta, essa já devia ser pelo menos a décima vez que eu dava um giro vendo todas as pessoas que estavam nesse lugar. Dessa vez eu vi uma mulher parada encostado em um Sedã cinza.

Devo admitir que coragem essa criatura tem e muita. Estava sem nenhuma máscara. Acho que chegou a hora de nos encontrar.

Fui caminhando calmante até meu carro, a desgraça parece não ter visto minha movimentação.

Me mantive sentada no lado do motorista do meu carro, com as mãos apoiadas no volante.

Em alguns minutos a moça entrou no carro, foi dirigindo sem nenhuma pressa, e eu fui atrás dela, me mantendo em uma distância considerável, até que o carro estacionou em frente a uma garagem de casa própria.

Ela desceu, entrou na casa. Deixei o meu carro estacionado em uma longa distância da casa, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Jimin, informando o endereço que eu estava e o número da casa, quero ver se Jimin consegue alguma informação interessante para que eu possa entrar nesse lugar.

Não demorou a chegar uma foto no meu celular, perguntando se era aquele indivíduo. Confirmei.

Mais alguns minutos depois Jimin me ligou.

— Ela mora sozinho, tem 25 anos, seu nome é Haley Johnson. Não consegui acesso as câmeras de segurança da casa ainda.

— Obrigada.

Desliguei a ligação, tirei meu suéter e joguei em cima do banco do carona em cima do chapéu, folguei minha gravata e abri uns dois botões da camisa, por último arregacei as mangas da camisa até os cotovelos.

Sai do automóvel, abri o porta-malas e peguei minha mochila. Voltei para o lado do motorista, entrei no carro, abri a mochila, peguei uma arma de fogo e prendi no cós da minha calça, e calcei um par de luvas.

Sai do carro, travei, coloquei a mochila nas costas. Fui até a casa e toquei a campainha, uns dois minutos depois a porta foi aberta pela moça usando apenas uma calça jeans e sutiã.

— Quem é você? – Ela falou com uma voz grossa.

— Alguém que você não deveria ter mexido. – Dei um soco no queixo dela, a mulher foi parar no chão com o impacto.

Não acredito que vou ter que matar a porra de uma mulher, por essa desgraçada foi matar logo o pai de Lisa?

Entrei na casa e tranquei a porta, a mulher levantou rapidamente do chão.

Eu apenas tirei a arma do cós da calça.

— Por que você matou o senhor Manoban?

Ela deu uma cuspida no chão, a saliva estava cheia de sangue.

— Eu não matei ninguém sua imbecil!

Encostei o cano da pistola bem no coração dela.

— Repete essa merda que você falou!

A mulher arregalou os dois olhos.

— Quem é você?

— Eu sou a verdeira!

A mulher deu dois passos para trás.

— Eu.. Eu... M-Me... Me desculpe... Por-Por-Por favor.... Eu não queria... Não queria... Que que que que eles pensassem que fo-foi você.

Afundei ainda mais o cano da arma no peito dela.

— Por que o matou?

— A filha dele matou o meu pai está manhã. – A essa altura a mulher já estava chorando. Que merda, odeio que mulheres chorem.

— Se ela não tivesse matado seu pai, ela teria morrido. E agora, você também vai morrer!

— Pro favor não faça isso. – A mulher falava encarando uma corda que por alguma razão desconhecida por mim, estava presa no teto.

— Ande até lá, suba no banco e coloque a corda no seu pescoço.

— Me dê um tiro, por favor, não me mate dessa forma.

— Faça o que eu mandei! – Alterei um pouco o tom da voz.

A mulher subiu no banquinho, colocou a corda no pescoço. Se eu tivesse um coração, eu teria ficado com pena, mas apenas dei um chute no banco, a moça ficou se contorcendo, me virei para um canto qualquer, pois não queria ver isso.

Quando eu parei de ouvir movimentação dela me virei, a mulher estava roxa, os olhos ainda abertos. Passei dois dedos os fechando. Em seguida peguei uma faca bem afiada na minha bolsa, fui até ela, abri a mulher começando das costelas até próximo ao umbigo, não imaginei que abrir uma pessoa fosse tão difícil e nojento, quando consegui abrir, passei a faca retirando o coração dela, boa parte dos órgãos saíram para fora, não liguei para isso, peguei o coração e e coloquei dentro de uma caixinha enrolado em um lenço vermelho, e cravei a adaga bem no meio dele.

Junto do presente para Lisa, coloquei mais uma adaga e uma flor branca.

Escrevi em um bilhete com as mãos sujas de sangue melando todo o papel, mas pouco me importando pois eu estava de luvas: "Sinto muito por sua perca, eu sei a dor de perder um pai

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Escrevi em um bilhete com as mãos sujas de sangue melando todo o papel, mas pouco me importando pois eu estava de luvas: "Sinto muito por sua perca, eu sei a dor de perder um pai. Ele está vingado"

Tirei as luvas da mão, coloquei um par de luvas limpas e guardei as usadas na mochilas. Peguei a caixa com o coração e também enfiei dentro da minha mochila.

Coloquei a mochilas nas costas e dei uma última olhada para o cadáver preso pelo pescoço.

Que coisa horrorosa, a pessoa que entrar aqui e ver esse corpo, vai passar boas noites sem dormir.

Comecei a rir com meus próprios pensamentos. Acho que estou virando uma psicopata.

Resolvi ir embora daquele lugar, no caminho para casa pedi para Jimin limpar qualquer câmera de segurança que tenha me flagrado pelas redondezas.

Quando cheguei em casa, tomei banho, troquei de roupa, peguei meu capacete e minha mochila e parti para entregar o presente de Lisa.

Fui até a casa dos Manoban, parei a moto na porta, deixei a caixa e toquei a campainha.

Tenha uma boa noite Lisa, fiz para você, o que nunca consegui fazer para mim. Ter a morte dos meus pais vingada.

(.) (.)

Foi assim que Roseanne matou Lalisa Manoban. Kkkkkkkk ela faz os presentinhos dela.

The angel of Death Where stories live. Discover now