Capítulo 23

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Pov Rosé

Desci do carro com vergonha, eu nem sabia que existia isso dentro de mim.

Lisa me puxou e deixou um beijo na minha testa.

— Jennie a leve de volta para casa. – Disse ela.

— Lisa por que você tá me tratando como uma criança?

— Você até pode ser uma assassina psicopata, mas para mim, é apenas o meu bebê. Agora me obedece e vai pra casa.

— Tenho coisas para resolver.

Lisa revirou os olhos e olhou para Jennie.

— Para casa Jennie. – Repetiu Lisa, Jennie apenas concordou com a cabeça.

Eu realmente ia para casa, não tinha o que fazer na rua. Até que ouvi uma grande explosão. Virei meu rosto para trás e percebi que era em uma casa. Dava para ver um homem em pé na frente dela.

— Que diabos? – Disse Lisa.

Pulei na garupa de Jennie antes que Lisa e Jisoo tivessem alguma reação. Jennie acelerou a moto na direção. Ainda pude ouvir um grito de Lisa.

Quando chegamos no local o homem não estava mais lá

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Quando chegamos no local o homem não estava mais lá.

— SOCORROOO!

Ouvi uma mulher gritando em uma janela.

Desci da moto e subi o capuz da minha jaqueta.

— Você não é maluca de entrar aí Roseanne! – Disse Jennie.

Corri em direção as chamas e pulei uma das janelas que não estava tão contida pelo fogo.

— MEU FILHO POR FAVOR! – Ouvi novamente a mulher gritando.

Subi as escadas no meio das chamar, algumas começaram a queimar minha jaqueta, dei uma batida para apagar. Sentia minha pele com algumas queimaduras.

A porta do quarto estava fechada, dei um chute mesmo com o pé todo ferrado. A mulher me olhou assustada.

Ela tinha uma criança em seus braços enrolada em uma quantidade de lençóis.

— Precisamos pular a janela, não dá para voltar.

— Eu não posso matar meu filho...

— Me entregue seu filho.

A mulher estava tremendo, me entregou a criança que chorava pelo alto calor que estava fazendo naquele lugar, o quarto já estava ficando tomado pelas chamas.

Dei um chute na janela, ela se abriu.

— JENNIE SE PREPARE PARA SEGURAR UMA CRIANÇA.

Vi que Lisa tinha chegado com Jisoo.

— Vamos pule primeiro!

— Eu não vou conseguir.

— Vai sim caramba, vai logo senão vamos morrer aqui!

Ela subiu na janela e olhou para baixo, antes que ela pensasse em voltar a empurrei.

Apenas ouvi seu grito de desespero e a pancada lá embaixo.

Dei uma conferida, ela tava viva.

Um alto barulho me assustou, olhei para trás, tinha um homem.

— Essas merdas só acontecem comigo, é impressionante. – Falei sem humor. — Entrei aqui por sua causa carinha, e olha só? – Falei para o bebê.

O homem veio em minha direção com uma faca na mão.

— Está me zoando porra, vamos morrer aqui! – Gritei para ele, mesmo sabendo que ele não estava muito interessado na sobrevivência.

— Quem mandou você se meter? Aquela vadia e essa criança desgraçada deviam estar mortos. Ela pode ter sobrevivido, mas em troca você vai morrer junto desse pirralho.

Olhei para o menininho chorando nos meus braços.

— Você não precisa ver isso carinha. – Puxei o lençol cobrindo seus olhinhos. — Okay, vamos lá!

Segurei o menino com a mão do meu pulso quebrado, pois precisava do bom para ter alguma chance contra esse homem. Gruni de dor, mas usei aquele incômodo na mão como um energético para conseguir vencer.

Eu ia lutar com apenas uma mão, e o melhor de tudo desarmada.

Movi meu pescoço de um lado para o outro para estalar, me defendi das facadas, e com um único golpe em sua mão, a faca vôo longe. Ele tentou ir atrás, bem na hora que uma parte do teto caiu, esmagando o cara com uma madeira pesada.

— Caralho, eu nem tive o prazer. Você viu isso carinha? É um imbecil, espero que não seja seu pai.

O fogo veio em minha direção. Me assustei e lembrei que tenho que sair daqui.

— AGORA JENNIE!

Corri para a janela e pulei, sai voando com o menino nos braços, procurei Jennie com os olhos e não encontrei, mas encontrei Lisa, joguei o muleque nos braços dela e cai com o ombro no chão bolando em seguida.

Tossi algumas vezes embriagada com a fumaça.

Puxei fôlego ainda jogada no chão. Jisoo veio ao meu lado perguntar se eu estava bem.

— Sim. – Tossi novamente. —Só inalei muita fumaça.

Jisoo me ajudou a levantar.

Lisa estava com os olhos arregalados para mim, e tentava acalmar o menino que chorava em seus braços. Ela tem tanto jeitinho com criança, será uma boa mãe.

Me assustei com uma mulher me abraçando forte, minhas costelas estavam fodida e ela as esmagava com os braços.

— Obrigada, meu Deus, obrigada, você é meu anjo.

Olhei para Lisa e pisquei um olho para ela na parte do "anjo".

A mulher pegou a criança dos braços de Lisa. Ao se livrar do menino Lisa veio a meu encontro e me abraçou forte, mas com cuidado.

— Por que eu não me apaixonei por uma mulher normal? Tinha que ser logo uma maluca sem juízo?

— Tem um homem morto dentro da casa Lisa. – Falei no ouvido dela.

— Foi você? – Ela me olhou nos olhos.

— Eu queria, mas antes de mim, uma madeira do telhado despencou na cabeça dele.

— Acho que não pega nada para você. Não dessa vez. – Ela me abraçou novamente. — Como está seu pulso?

— Fodido. Quero chorar com tanta dor nele.

— Precisamos ir no hospital ver isso.

Me agarrei a ela, a dor no meu pulso era tanta que eu chorei.

— Isso está realmente ruim Roseanne, você está chorando de dor.

Ela não me largou, mas foi me empurrando em direção ao carro da polícia, eu entrei no lado de passageiro, Lisa foi para o do motorista.

Sabia que ela estava me levando ao hospital, não neguei, eu realmente necessito de um atendimento e de remédios para alívio das dores.

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The angel of Death Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum