Capítulo 25

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Pov Rosé

Um quarteto de quatro vibes diferentes. Jennie estava mexendo no computador estudando alguns arquivos que Jimin enviou. Jisoo estava tomando uma sopa. Lisa sentada ao meu lado limpando uma arma. E eu com o mapa da cidade fazendo x em pontos específicos e tomando uma caneca de café.

— Lisa, o que vocês sabem sobre a família Madson?

— De cabeça não sei ao menos quem são. Por que?

— Por que eu tenho certeza que eles mataram meus pais.

— Rosé, vem aqui.

Fui até Jennie, ela tinha imagens da minha casa. Inteiramente revirada.

— Merda... A casa de sítio já descobriram também?

— Não, lá está intacto.

— Então vamos para lá. Vou atrair eles para meu mundo.

— Espera aí... Não vou sair daqui de jeito nenhum! – Disse Lisa. — Eu e Jisoo somos da polícia, Rosé.

— Peçam afastamento. Vocês tem duas opções, ou vão com a gente, ou fica aqui para morrer ou serem sequestradas. Vão usar as duas para atrair eu e Jennie.

— Uma ova!

— Lisa sem show, você sabe que estou certa. Invadir esse prédio é a coisa mais banal. Um chute nessa porta de papel e ela se parte no meio.

— Acho que vou com elas Lisa. – Disse Jisoo. — Rosé é um demônio em forma humana. Tem armas pesadas. É a coisa mais inteligente. Enquanto estamos trabalhando okay, mas em casa estamos realmente desprotegidas.

Lisa ficou brava, jogou as peças do revólver no chão com uma força desnecessária.

— Onde diabos eu fui me meter? Por que você tinha que ser tão bonita e me seduzir?

— Pobre Lalisa, eu sou uma menina muito má...

Lisa revirou os olhos e foi para o quarto dela.

— Que tal você ir lá no quarto, vocês duas transam e acaba essa troca de farpas? A tensão sexual de vocês está sendo sentida a km/s. – Disse Jennie.

— Será seguro dormir aqui hoje? – Jisoo estava claramente assustada.

— Vou falar com ela.

— Transe com aquela mulher por favor! – Gritou Jennie.

Abri a porta do quarto, Lisa estava deitada na cama usando apenas uma calça jeans surrada.

— Podemos conversar?

— Vai ficar me jogando indiretas e falando que não sou uma boa policial?

— Nunca falei isso.

— Fala sério Roseanne. De todas as piores escolhas que fiz, te amar foi a pior delas.

Me sentei na pontinha da cama, segurei a mão dela. Ficamos em silêncio.

— Achei que queria conversar. Mas está em silêncio desde que entrou no meu quarto.

Olhei para ela, e suspirei.

— O silêncio sempre foi o grito mais alto de que algo está sendo bombardeado dentro de mim. Lisa, não escolhi te amar, mas foi a melhor peça que o destino me pregou.

— Você não sabe o que é amor, pare de falar de um sentimento tão bonito, de uma forma tão banal!

— Nunca achei que seria capaz de amar alguém Lisa, de colocar aquela pessoa a frente da minha vida, nem com Jennie eu fiz isso. Ela ainda estava viva e eu a larguei lá, e fui embora. Se eu não te amasse, já teria te descartado a muito tempo. Minha vida é uma merda, você tem razão, mas ela se tornou ainda mais complicada depois que você apareceu. Caramba você é uma policial que tinha como objetivo principal me prender e você acabou me jogando na pior prisão. Eu conseguia sair de um presídio de segurança máxima em algumas horas Lisa, mas não consigo sair desse sentimento de forma alguma.

Fui levantar da cama, mas ela segurou minha mão. Me deitei por cima dela e inalei o cheiro do seu pescoço.

— Tudo bem, vamos para sua casa de campo, vamos eliminar essas pessoas. Depois vemos o que acontece. Só... Só fica comigo, sem brigas.

— Estou com você... Me desculpe por seu tão ignorante e irritante quando estou nervosa, não queria você metida nisso, fico preocupada com medo de algo te acontecer.

Levantei meu rosto e beijei lentamente aqueles lábios. Deslizei minha língua sem nenhuma pressa sobre a dela.

Tem muitas coisas que me derrubam, mas beijo lento, pegada na cintura e puxão de cabelo é o conjunto completo para derrubar minha pose de durona.

Sentei na cintura de Lisa, eu mesma tirei minha camisa, separamos o beijo apenas para retirar aquela peça do meu corpo. Joguei para trás e juntei novamente nossas bocas. Deslizei minhas mãos na barriga dela e apalpei os seios por cima do top. Lisa arfou contra minha boca.

As mãos dela passearam por minhas costas até encontrar o fecho do sutiã ela abriu e deslizou as alças por meus ombros.

Fiquei sentada no colo dela, Lisa encarou todo meu corpo. Meu cabelo estava visivelmente bagunçado, alguns fios caiam sobre meus seios. A mulher me encarava como se eu fosse uma obra de arte. As mãos passearam na minha cintura, barriga e foram até meus seios.

— Quando imaginei que o anjo da morte fosse a porra da mulher mais gostosa dessa cidade?

— Você é a única que me domina.

Lisa abriu um sorriso convencido.

— Gostei disso...

Nos amamos de muitas formas diferentes, durantes várias horas. Quando Lisa dormiu exausta, eu olhei para seu rosto tranquilo, e toda a merda que eu podia transformar na vida daquela mulher. Lembrei do assassinato do pai dela, e em como eu coloquei a vida de Lisa hoje em perigo.

Foi então que eu percebi que o amor que sinto por ela, é maior que o próprio amor que sinto por mim, e que para Lisa ter a vida que eu queria dar a ela, eu não podia estar aqui.

Portanto peguei um lápis e um papel e comecei a escrever o futuro.

Foram as linhas mais difíceis de serem escritas, foi a ligação mais difícil que fiz para Jimin, foi o plano mais doloroso que já montei. Foi a decisão mais difícil que já tomei, mas também foi a decisão mais certa.

Espero que você me perdoe um dia meu amor, e por favor, me desculpe, estou fazendo isso por você.

(.) (.)

Vocês querendo me matar em 3... 2...1...

Só tem mais dois capítulos. Então vou liberar tudo pra vocês.

The angel of Death Where stories live. Discover now