Capítulo 7 Pergaminhos

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A guarda, obedeceu o sinal do rei e Yava furiosa os revidou indo parar mais uma vez na prisão

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A guarda, obedeceu o sinal do rei e Yava furiosa os revidou indo parar mais uma vez na prisão. A jaula que odiava tanto quanto o rei elfo terrível que queria vê-la pagar. Se deparou com Elros que a encarou surpreso e a garota fez uma careta o vendo tirar as chaves do bolso e trancar a cela. Parecia que ele estava habituado a sua presença. Pela terceira vez a via no lugar, mas não esboçou palavra alguma. A verdade é que todos aqueles elfos eram aliados do rei, quem poderia ao menos a ajudar ou dar uma passe livre a sua conduta? E mais, enfiar, na cabeça daquele superior irritante, que ela não queria o prejudicar. Mas seria inútil convencê-los e principalmente um rei tirano como Thranduil. Yava tinha que ao menos segurar as palavras em sua boca. Ele era um desgraçado e seria assim cada vez que rebatesse suas colocações.

Para seu alívio, ficou somente um dia na cela. Quando alcançou a ala que dava para seu quarto entardecia. Tudo o que desejava era um banho e uma cama confortável. Deu de frente com a porta do quarto, a abriu e foi surpreendida pela figura esguia do rei, sentada a poltrona, com sua perna cruzada.

-Mais uma vez, um castigo por sua teimosia. Creio que seja essa forma para nos entendermos.-elucidou ele suavemente.

Yava não respondeu, segurando a vontade de mandá-lo para o inferno, mas sentou seguramente ao pé do leito esperando o que mais ele diria. O que quer que fosse, não cessaria a revolta de ter sido presa. Ela retirou as flores murchas dos cabelos, que de tão nervosa, até esqueceu que ainda estavam em sua cabeça devido ao festival e, depois os prendeu em um coque fofo deixando alguns fios soltos. O rei, a seguiu com o olhar. Não foi difícil perceber que a analisava com um brilho misterioso em seus olhos.

—Já sei que sou uma intrusa que não possuo seu apreço e saliento que sou inútil em suas terras. —soltou a garota corada.

—Sou um rei senhorita Yava e por esse motivo não posso deixar que façam e digam o que bem entender em meu reino.—respondeu com serenidade e sua calma fez Yava se irritar e dizer:

—Sinto muito, se não sou como seus súditos que concordam com tudo o que faz. Tenho minhas opiniões majestade e por isso não irei mudá-las.

—Suas opiniões pouco me interessam. Vocês mortais, estão sempre comprando brigas estúpidas como se estivessem certos em tudo. Eu imponho a ordem e decido como deve ser.-respondeu Thranduil beirando ao exaltação.

—Que ótimo.—tornou ela picada com o jeito dele e sorrindo despreocupada.—Então, quer dizer que ninguém faz nada nesse lugar? Não amam, não fazem amor, não se apaixonam e muito menos podem dizer o que pensam por que você não quer?—Em sua irritação, ela engoliu a palavra majestade. Que importava o tratamento da realeza, mal podia olhar ele que ficou pálido ao ouvir tais palavras.

—O que sabe sobre isso?—respondeu quase explosivo— É apenas uma garota mal criada que deixou um galeão sujo. Paixão e amor , duas armadilhas para o fracasso, para deixarem as pessoas tolas e perderem a razão. Não temos tempo para elas, como se quer fazemos questão de as alimentar.

No Coração da Floresta (Thranduil Fanfic)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora