Imortal e soberano.Thranduil vive sua vida reclusa governando seu reino e indiferente a qualquer sentimento de amor.
Em uma tarde de Primavera, sua floresta é invadida por uma mortal desconhecida, que fugindo de um galeão; se esconde nas terras do...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Movido pelo sentimento de raiva- Thranduil não queria ouvir mais considerações sobre a mortal. Desejou com intensidade que as palavras do mago, nada mais fossem que utopias ou lendas aumentadas através dos tempos. Mas ele sabia que nada do que dissera era descabido. A prova esteve diante de seus olhos quando desfrutou da garota e por uma coincidência que agora julgava infeliz, ela possuía influência muito mais em sua vida do que imaginou. Sua herança estava em suas mãos assim como seu reino e porque não dizer seu coração, já que havia dado a ela a chave daquele lugar secreto que nunca permitiu um átomo de amor.
O rei em postura ereta caminhou vagarosamente e aprofundou o olhar no ancião. Seu interior estava agitado, lutando com as emoções furiosas que como ondas se chocavam em seu coração de pedra. Ele não queria resvalar em compaixão logo agora que mais uma verdade vinha a tona. Sua voz grave quebrou o silêncio entre eles quando observou:
-Me sinto lisonjeado com sua preocupação mitrandir, e da mesma maneira que há força de uma maldição envolve esse ouro, não irei desistir de conseguir minha herança. Perdi as gemas brancas uma vez e não será agora que as perderei novamente. Com ou sem a garota, elas terão de ser minhas.
Gandalf segurou a resposta e uma linha funda se formou em sua testa. Usaria sua sabedoria para o dissuadir como tentou fazer na Batalha de Érebor, imaginando os próximos passos do rei. A rebeldia do soberano tinha motivos e seu feeling de mago não deixou de reparar que haviam outros sentimentos pela mortal.
Legolas bufou com a petulância de seu pai e respondeu em desagrado:
-Do jeito que fala, está parecendo Torin sobre a montanha. Não acredito que sua ambição seja a tal ponto de não perceber a gravidade do que está preste a acontecer.
Thranduil se fixou em Legolas, seus olhos estreitos e o rosto comprimido, queimando pela raiva em ser comparado a um anão. Revidou, sua voz uma folha de gelo:
-Não me venha falar em gravidade da situação ou doença do ouro. Conheço a fúria da maldição, o mau em sua parte negra e não daria um centímetro sequer de minha honra ou vida para me filiar a esse lado sombrio.
-Então, nos liberte.-rebateu Legolas
-Sei que está disposto a lutar, mas será sobre meus termos. -fez Thranduil com aspereza sustendo o olhar no filho sem sair de sua posição.
-Senhores, não é o momento para discussões.-interviu Gandalf que ouvia a tudo-Quanto antes a garota for encontrada mais chances temos de evitar o pior. Deixe de lado qualquer rivalidade que possa haver entre mortais, agora é o momento de nos unir e evitar que o mal se alastre pela Terra Média.
Gandalf movimentou discretamente sua arma de poder e os olhos ágeis de Thranduil se voltaram para ele.
-Está a perder seu tempo se pensa que sua magia funcionará aqui. Guarde sua energia para mais tarde mitrandir.
