Maria Luíza, depois da morte de sua mãe, decide que está na hora de mudar de vida, e acaba aceitando a proposta de sua melhor amiga de dividir apartamento com a mesma em Nova York.
Junto com essa mudança, ela consegue também um emprego em um dos me...
"Eu não sei porque a gente briga, se você vai terminar casado comigo" -Autor desconhecido.
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Fim de Agosto. 12:45hs; New York.
Entreguei o último prato para o garçom e me apoiei em um dos balcões da cozinha. Finalmente podia respirar agora.
Meu horário de almoço tinha acabado de começar. Porém eu ainda estava me recuperando da manhã extremamente corrida que passamos no Sweet Jones. O lugar lotou com quinze minutos que foi aberto e o movimento ainda não diminuiu.
Assim que minha respiração se regulou fui até a salinha dos armários retirar a touca de proteção do cabelo e sair para almoçar.
Logo que o fiz fui até a saída do restaurante e acabei encontrando um homem encostado numa moto, aparentemente nervoso. Eu ia perguntar se algo havia acontecido, porém o mesmo se adiantou e veio na minha direção.
- Moça com licença, aqui é onde o senhor, Adam Jones trabalha, não é mesmo? - Assenti e ele suspirou aliviado. - Será que poderia entregar isso a ele? - Disse apontando para um copo do Starbucks que só agora percebi está em suas mãos. -É que faz um bom tempo que estou aqui tentando ter certeza que era esse o endereço correto já que não entendi direito a letra da pessoa que anotou o pedido. Porém ninguém parou para me responder e acabei me atrasando com os outros pedidos.
- Nossa... eu entrego sim! Pode ficar tranquilo! - Garanti e ele que me entregou o copo.
- Muito obrigado moça, está me ajudando muito!
Assim que ele subiu na moto e saiu, meu sorriso de felicidade por ter ajudado alguém sumiu imediatamente. Onde eu estava com a cabeça em ter aceitado entregar uma bebida a ADAM JONES?
Não queria me submeter a ter que falar com ele de novo...
Mas eu garanti ao homem que entregaria...
Mas que droga de impulsividade Maria Luíza!
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Agora cá estava eu, em frente a porta do escritório de Adam Jones, sem nenhuma coragem de bater na porta. Até lembrar que meu horário de almoço já estava passando e eu precisava me alimentar, já que meu café da manhã não havia sido dos melhores.
