Cap.20: Eu já sabia!

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"Se apaixonar é não saber o que fazer com seu coração a noite."
-Autor desconhecido.

"-Autor desconhecido

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Início de novembro.
18:57hs; New York


Beija-lo era viciante. 

Céus, nenhuma droga era capaz de me viciar tanto quanto o beijo daquele homem. 

Estávamos ofegantes mas mesmo assim não conseguimos parar os beijos. Agora ele estava com as mãos na minha cintura enquanto nos encaramos. Um pequeno sorriso
ocupava seu rosto e eu estava encostada.

Era a primeira vez que eu o via sorrir tanto, em um curto período de tempo. 

- Eu preciso ir, já está ficando tarde… - Falei olhando no relógio que ficava em cima de sua mesa.

-Tem certeza? - Ele perguntou e sua expressão murchou automaticamente.

-Tenho, preciso descansar já que amanhã volto para o trabalho. - Comentei e ele assentiu triste, mas logo seu semblante se iluminou novamente como se tivesse uma ideia.

-Tive uma ideia! - Bingo! - Vou te dar uma carona. - Falou indo buscar suas chaves na mesa.

- Eu não quero te incomodar… - Falei mesmo que eu quisesse muito desfrutar mais de sua companhia.

- Você nunca incomoda. - Advertiu. Sorri pequeno e assenti, já ciente de que ele não mudaria de ideia. 

Como o restaurante já estava vazio, Adam apenas trancou as portas e logo nos direcionamos a sua BMW preta. O carro era lindo e muito elegante. Assim que entrei senti um leve frescor e imaginei que o ar estava ligado. 

Logo Adam entrou e ligou o rádio em uma estação de música qualquer. Ele começou a dirigir e logo minha atenção foi roubada pelas lindas ruas de New York. 

Nós estávamos em um silêncio agradável e isso era bom. Eu não sabia como ficaríamos daqui para frente; não queria ter algo sério logo no início. 

Queria conhecer ele melhor, vê se daríamos certo, mas com calma. Sem pressa e nosso tempo. Só tinha medo da sua reação. 

Não quero que ele se sinta forçado a nada. Muito pelo contrário. Nesse tempo em que convivi com Adam percebi a pessoa delicada que ele é, por mais irônico que seja. Ele não gosta de se sentir preso ou forçado a algo, ninguém gosta na verdade. Mas aquilo lhe afeta mais do que a qualquer um. 

-Você pensa demais. - Falou me assustando. 

- Já ouvi muito isso. -Respondi virando o rosto para encará-lo.

-E no que tanto pensa? - Perguntou se virando mais para mim.

-Ah, em muitas coisas. - Iniciei encarando minhas mãos. - No restaurante, em toda essa confusão da minha demissão, na Karen e no Park…

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