Cap.13: Conversa civilizada

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"É em meio às decepções que a gente conhece a pessoa de verdade"
-Autor Desconhecido.

"É em meio às decepções que a gente conhece a pessoa de verdade"-Autor Desconhecido

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Fim de setembro.
20:45hs; New York.

Me sentei numa outra mesa vazia já incomodada. 

Faziam alguns minutos que Anthony tinha chegado e desde então o mesmo não parava de me encarar com raiva. Aquilo já estava ficando chato. Nunca fiz nada para ele, que homem maluco.

Suspirei fundo e me levantei, afim de sair de seu campo de visão e curti mais da festa, já que Karen fez questão de não sair do lado de Park. Porém assim que comecei a andar esbarrei em alguém, o que quase me fez cair. 

- Ah me descul… - Parei de falar ao ver quem era a pessoa com quem esbarrei.

-Olá, Maria Luíza. - Julian falou com deboche ao mesmo tempo que levou uma de suas mãos livres ao bolso da calça de seu terno, já que a outra não segurava um copo com uma bebida qualquer.

-Tchau… - Falei já pronta para sair porém o mesmo me puxou pelo braço fazendo nossos corpos se encostarem. 

-Sabia que é falta de educação deixar uma pessoa falando sozinha? - Falou próximo ao meu rosto e assim pude sentir o forte cheiro de álcool que vinha de sua boca. Ele estava muito bêbado.

-Sabia…- Iniciei com deboche. - Que se você não soltar o meu braço serei obrigada a chutar o que você carrega no meio das pernas? - Falei séria e o mesmo rio nasaladamente.

- Ah, você é daquelas que se fazem de difícil… são as minhas favoritas. - Falou me dando nojo. Perdi a paciência e juntei toda a força que tinha para soltar meu braço de sua mão.

-Nunca mais encoste em mim, entendeu? Ou da próxima vez não serei tão boazinha! - Falei antes de me virar e sair do salão por uma porta escondida perto da entrada.

Consegui não chamar atenção de nenhum fotógrafo e comecei a andar pela calçada até encontrar uma espécie de banco de praça e me sentar.

 Respirei aliviada ao me ver livre de toda aquela movimentação. Eu até que gostava de festas mas as vezes elas me deixavam muito incomodada com tanto movimento. 

Estava distraída olhando a rua e os milhares de carros estacionados que não percebi uma pessoa se aproximando.

-O que faz aqui sozinha? - A voz de Adam surgiu fazendo com que eu me assustasse. Mas que droga, não tem um homem legal nesse lugar...

-Que susto! -Falei levando a mão ao peito e me virando para atrás.

-Desculpe não foi a minha intenção. - Ele pediu desculpas? Ele certamente já estava bêbado.

-Esta bêbado? - Perguntei vendo o mesmo dar a volta no banco e parar em frente ao mesmo

-Porque a pergunta? - Falou deixando claro estar confuso. 

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