CAPÍTULO_16

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Em seu primeiro dia de trabalho na Ventura, Alan acordou cedo e ficou pensando nessa nova fase de sua vida. Acostumado a trabalhar desde muito novo, ele se sentia ansioso para voltar à ativa, além de estar curioso para ver como seria recebido naquele empresa, onde todos o veriam como o esposo de Marco. E não poderia ser diferente, porque seria trágico e cômico se o casal reunisse os funcionários e anunciasse:

— Vocês se lembram daquele dia em que testemunharam nosso casamento? Esqueçam toda aquela história! Na verdade, nós somos pai e filho. Simples assim.

Um ensaio da camgirl Aurora
Não era simples assim. Para todos os efeitos, o melhor era eles permanecerem oficialmente casados, o que não era nenhum sacrifício. Aliás, em alguns momentos, a situação deles era até divertida, porque não tinha como eles se olharem como pai e filho depois de toda a intimidade que compartilharam.

Pensando em tudo que Marco lhe disse quando voltaram do hospital, Alan refletiu sobre suas atitudes e percebeu que precisava amadurecer suas ideias sobre a realidade que estava vivendo. Ele não deveria temer o julgamento dos outros, porque as outras pessoas não precisavam conhecer sua história e nem ele precisava viver de acordo com o que elas pensavam. Ele e o pai eram dois homens adultos, livres e não estavam fazendo mal a ninguém. Visto dessa forma, tudo era simples, mas quando a palavra incesto surgia na sua mente, ele se assustava por admitir a possibilidade de quebrar aquele tabu e viver um relacionamento amoroso e sexual com seu pai.

Às vezes, ele se sentia como se tivesse preso numa armadilha do destino: no momento em que encontrou o pai, ele se viu obrigado a deixar o marido, mesmo reconhecendo que Marco se encaixava bem nos dois papéis. Alan não sabia explicar por que uma coisa precisava excluir a outra, ele só sabia que as pessoas consideravam aquilo errado.

***

Depois de uma semana em casa, Marco se sentia bem disposto para voltar à empresa. Enquanto Alan dirigia, ele olhou disfarçadamente para suas mãos sobre o volante e ficou satisfeito ao ver que o marido estava usando novamente a aliança, provavelmente para não despertar a curiosidade das pessoas. Mas isso também indicava que o filho poderia superar seus conflitos e se decidir a reassumir o casamento, sem medos e sem culpas, como ele próprio estava decidido a fazer.

Marco se sentia seguro para viver como o marido do filho, embora esse devesse ser um segredo só deles. Depois de refletir muito, ele concluiu que ser o pai do próprio marido era mais um motivo para amá-lo e se entregar a ele. Seu raciocínio era simples e prático: sem saberem que eram pai e filho, eles se conheceram plenamente como homens, e isso nunca mais poderia ser apagado. Como já haviam ultrapassado a barreira, eles estavam livres para continuar vivendo aquela relação.

Por causa dessa história, Marco se sentia um homem muito diferente dos outros, um homem privilegiado por já ter chupado o caralho do filho e já ter recebido dentro de seu corpo o esperma dele. Quando gozava dentro dele, era como se Alan estivesse lhe retribuindo pelo sêmen que ele havia usado para gerá-lo.

Mas Marco nunca seria capaz de obrigar Alan a fazer algo que não quisesse. Ele apenas poderia ajudá-lo a compreender melhor seus sentimentos e perceber que os dois podiam ser maridos, pai e filho, amigos, namorados, amantes, colegas de trabalho e o que mais eles quisessem ser. Sem querer pressioná-lo, ele esperava que o rapaz se decidisse, embora estivesse muito ansioso para voltar ao convívio de antes, que agora seria ainda mais gostoso, como ele imaginava.

Antes de dormir, depois de bater mais uma punhenta na intenção do marido, ele pensava:

— Agora eu entendo por que há tantos vídeos pornôs e tantos relatos eróticos sobre esse tema! Eu e Alan somos a prova de que um relacionamento incestuoso entre pai e filho é gostoso demais! É um tesão do caralho!

 COINCIDÊNCIAS DO DESTINOWhere stories live. Discover now