I'm The Fucking Boss | | Sophia Hacker

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𝐓𝐞𝐫𝐜̧𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚 03:00𝐚𝐦

Maratona 1/7

Escuto vocês abafadas, abro lentamente meus olhos e gemo baixinho por conta da dor na cabeça. Sinto algo se movimentando, abro um pouco os olhos e vejo que estamos em um carro. Tento me mover, mas minhas mãos estão presas com um tipo de fita. Meus pés estão do mesmo jeito.

Mas que merda, isso não pode está acontecendo. Como tudo pode ter ido pra puta que pariu, em menos de uma hora de relógio?

Meu Deus, será que os outros estão bem?

Aonde meus pais estão?

Está tudo uma merda. Eu posso está indo para a beira da morte, e meus pais não fazem a mínima ideia do que está acontecendo.

Levanto minha cabeça lentamente, sinto meu ombro latejar, e resmungo de dor. Encaro os homens juntos a mim. Eu estou do lado esquerdo do carro, atrás do assento do motorista, ao meu lado, está um homem com um fuzil entre as pernas, e em sua frente no banco do passageiro, está um outro indivíduo com mais um fuzil entre suas pernas.

Começo a analizar os pontos de ataques e defesas que eu tenho ao meu favor. Tenho um ataque perfeito, mas minhas mãos estão presas e muito apertadas.

Cacete.

Começo a forçar meus pulsos e tornozelos disfarçadamente, para tentar partir às fitas que me prendiam. A cada movimento que eu faço, meu ombro dói, o que dificulta muito para eu me soltar.

Tiro de merda.

- A princesinha acordou - o cara do meu lado diz e eu encaro o mesmo - Iai, gata? -

- Vai a merda - murmuro e sinto meu rosto arder, percebo que eu levei um tapa, e viro minha cabeça lentamente para o homem ao meu lado e responsável pelo tapa - Tá chapado, porra!? - grito e ele me acerta um soco.

- Cala a merda da sua boca, vadia - ele ordena, eu tranco o maxilar e respiro fundo - Boa garota -

Babaca.

- O que vocês vão fazer comigo? - pergunto em um tom de voz baixo, eu estava tentando ficar concentrada em pequenos movimentos para eles não perceberem.

- Vamos te torturar até o seu último suspiro, gatinha - o homem sentado no banco do passageiro da frente diz e eu engulo seco.

- Mas não precisa ficar tão apavorada, alguém vai bater um papo com você antes, e obviamente iremos nos divertir um pouco - o cara sentado ao meu lado diz e eu sinto meu estômago embrulhar.

- Sabe um pau? - pergunto para o homem ao meu lado.

- Hum -

- Então, senta nele. Seu cretino - digo e ele acerta mais um soco em meu rosto - Vai se fuder, seus babacas! - ignoro a dor em meu ombro, e começo a forçar mais meus pulsos, e logo depois a fita se estoura.

Acerto um soco no homem, depois uma cotovelada, e mais um soco. Olho para frente e o homem do banco do passageiro está carregando uma Glock. Puxo os cabelos do mesmo, apoio minhas mãos em sua cabeça e quebro o pescoço do mesmo.

- Sua puta desgraçada! - o que está dirigindo diz e eu sorrio olhando para ele pelo retrovisor.

Pego a Glock do homem ao meu lado desmaiado e aponto para o homem que está dirigindo.

- Volta com a porra do carro, agora! - ordeno, e logo em seguida sinto mãos em meu pescoço.

- Você não vai escapar! - o homem que estava ao meu lado diz e aperta meu pescoço com mais força.