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« • 𝐀𝐫𝐭𝐡𝐮𝐫 𝐂𝐲𝐫 » 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰 • »
𝐓𝐞𝐫𝐜̧𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚 07:00𝐚𝐦

Maratona 3/7

Rolo na cama pela milésima vez desde que deitei para tentar dormir. Não consigo pregar os olhos. Estou com minha cabeça latejando de dor, e meu corpo todo dói, por algum motivo que eu ainda não sei. Já tomei alguns remédios mas não adiantou nada até agora.

Meus pais estão lá embaixo com os outros, tentando dar um jeito nessa merda que está acontecendo hoje. Vinnie está surtando literalmente, surtando. Já quebrou uns cinco vasos. Kathryn, está puta da vida, mas todos percebem sua tristezas em seus olhos.

Já tentei descer para conversar com meus pais, mas eles não deixaram. Nossos pais trancaram nós dentro dos quartos e deram a ordem para não colocarmos os pés fora de casa sem a permissão deles.

Como ela está? Por favor, que ela esteja bem. Não sei se eu vou conseguir ficar em paz se algo acontecer com ela. Não me culpo por não ter conseguido impedir delas a levarem, mas também sinto que eu tenho uma parcela de culpa, por não tentar o bastante para impedir eles.

Isso é uma merda.

Levanto da cama e vou para o banheiro. Jogo um pouco de água no rosto e no cabelo. Seco meu rosto e um pouco os cabelos. Pego uma blusa no meu closet, visto e saio do quarto.

Ando indo em direção as escadas, e quando chego na mesma, já consigo ouvir a voz de Vinnie, ele está dando ordens a alguém. Desço as escadas, e vejo que tem algumas pessoas limpando a sujeira da sala.

- Arthur, querido - sou chamando enquanto ia em direção a sala de reuniões que é de onde a voz de Vinnie estava vindo. Me viro e vejo a Tia Cleide.

- Oi tia - dou um sorriso um pouco desanimado, dou a volta e vou em direção a ela que estava saindo de um corredor - Quando a senhora chegou? -

- Cheguei ontem a noite, eu iria vim aqui, mais a Kathryn disse que era para eu tirar a noite para descansar - ela diz e me dá um abraço.

Se eu não me engano, ela tinha ido para a casa de sua filha, em Las Vegas. Abraço a mais velha baixinha, e logo depois ela deixa um beijo em minha bochecha.

- Que bom que a senhora está bem - digo e ela sorri - Gostou de ir visitar sua filha? - pergunto e ela, que passa os braços pelo o meu, e seguimos em direção a cozinha, e eu pego as duas sacolas que estavam em suas mãos.

- Oh, sim, foi bem divertido. Gostei de passar esse final de semana com ela - ela diz e entramos na cozinha - Trouxe aquele doce que Sophia adora... hum, cadê ela afinal? - engulo seco e coloco suas coisas no balcão.

Ai meu deus, e agora? Que porra eu falo? "Ah, invadiram a casa e sequestraram ela. Mas está tudo bem, guarda o doce na geladeira que depois ela come" Que merda.

- Hã... ela... - suspiro e ela me encara com o cenho franzido.

- E oque aconteceu nessa casa? Que bagunça... - ela diz pegando algumas coisas do chão.

- Invadiram a casa ontem, tia Cleide - falo batucando os dedos no balcão e ela me encara - E... levaram Sophia - concluo ela deixa um saleiro cair no chão.

I'm The Fucking Boss | | Sophia HackerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora