[CONCLUÍDA]
Harry acordou de um coma sem qualquer memória de sua vida, com pessoas desconhecidas e no meio de uma selva que diferente do que diziam os contos, era rica não só em biodiversidade mas em tecnologia e segredos também.
Talvez fugir fosse...
Prometi voltar quando atingisse 100 visu, cês tão ligado que eu cumpro promessas né?
Enfim, indiquem pros amiguinhos que eu animo e volto logo.
Essa história utiliza o Código de Conduta dos Alfas, créditos a autora dele @LouTommo-Styles
PS. Eu ADOOOOORO Hazz de Long Hair!
Boa leitura!
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Ele não lembrou de mais nada, quanto mais forçava sua mente, mais sua cabeça doía. Ele tentava achar alguma coisa, qualquer coisa, mas absolutamente nada vinha. Nenhum rosto, nenhum nome além do seu e de sua bebê.
O acontecimento com Louis foi a três noites e Harry ainda não o encarava, envergonhado por seu comportamento, no dia seguinte, ele viu que o pulso do ômega estava em um tom escuro de vermelho quase roxo. Ele não reclamou em momento algum, e talvez isso fizesse Harry sentir mais culpa.
Ele preferia que o ômega desse um tapa em sua cara, ele podia não lembrar quem era, mas ainda tinha princípios. Não se levanta a mão para um ômega, nunca.
Louis vinha auxiliá-lo em quase todas as refeições, as que não vinha, Niall aparecia. Ele era engraçado e mesmo que Harry não falasse muito, o outro mantinha o ambiente preenchido com falácias aleatórias. Hannah também estava com ele 90% do tempo, embora ele não pudesse fazer muito pela garotinha, ele percebia que Louis fazia questão que de deixá-la por perto.
- Bom dia, para o meu paciente favorito. – Ed entrou sorrindo.
No momento Harry estava na sacada tomando sol sentado em uma cadeira de rodas, Hannah estava em seu colo brincando com um chocalho que Louis deu na mão da garotinha.
- Como vai, doutor? – Harry questionou em tom calmo. Sua voz já saía com um pouco mais de suavidade, não raspava dolorosamente a garganta para falar.
- Eu vou bem, e você, como se sente?
- Minha cabeça dói um pouco, mas estou bem, o sol é revigorante.
- Isso é ótimo. Quero tentar uma coisa hoje.
O alfa o encarou prestando atenção.
- Gostaria que tentasse andar um pouco pelos arredores. Sei que já caminha pelo corredor, mas será importante para sua recuperação percorrer distâncias maiores. O quê acha de tentarmos?
- Claro, tudo que acelerar meu processo de cura.
- Não precisa se preocupar com aceleração, Harry.
- O que quer dizer? – O alfa franziu o cenho.
- Nada demais, vamos lá. Posso levar essa garotinha pra você? – Apontou para a bebê.
