💞› AUTORA: Gleysla Meireles
💞› GÊNERO: fanfic, romance, ficção, ficção adolescente, drama, ação, aventura.
💞› DATA: Lançado desde 2019
💞› INDICAÇÃO: maiores de 16 (dezesseis) anos
Marinette e Adrien finalmente descobriram suas identidades, ma...
❝E no canto de seus olhos Eu vi um sonho que nunca morreu.❞ ♕ Soft Universe (Aurora)
{Contém 3.000}
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HOJE PELA MANHÃ, acordei indisposto. Sem nenhuma animação, como de costume. Fiz minha higiene matinal e fui à procura de Nathalie para cumprir minha agenda.
Ela é a única responsável pelos meus horários desde o segundo em que acordo até o último minuto antes de dormir. Minhas aulas de esgrima, piano, mandarim e minhas sessões de fotos são sempre comandadas por ela. Nathalie é como uma segunda mãe para mim. Durante esses dois anos nós ficamos ainda mais próximos, e confesso que ultimamente meus dias não tem sido uma completa monotonia por causa dela.
Ao descer a escadaria, a porta do ateliê estava entreaberta e flagro ela e meu pai lado a lado. Ambos cochichavam sobre uma viagem.
— Isso é impulsivo, Gabriel. Não acho que seja...
— É necessário, Nathalie. — ele a interrompe bruscamente, mas sem rispidez. — Seja ela confiável ou não, preciso ir.
Ela não se abala, Nathalie o encara de frente e ergue o rosto confiante, suas mãos apertam o tablet.
— Só não esqueça de seu filho, ele também precisa de você!
Aquilo fez meu pai se enfurecer, seus olhos gélidos crispam e sua mandíbula se contrai fortemente. Ele está tentando não gritar, eu sei bem quais são suas reações.
Sei bem de perto.
— Ele é meu filho, quem sabe o que é certo sou eu! — vocifera.
— Você sabe muito bem que a verdade nem sempre é tão boa, Gabriel. O Adrien merece saber disso, ele é só um rapaz…
— Ele não irá saber e você não vai contá-lo! — seus olhos gradualmente se amenizam, assim como sua voz. — Só… Por favor, me dê apenas um tempo.
Ela se mantém firme olhando-o por incontáveis minutos até que, após esse longo diálogo feito por cochichos entre dentes, ela suspira.
— Certo, senhor. — assentiu, fechando os olhos azul-escuros com pesar. — Se me der licença, irei agora encontrar-me com seu filho.
— Sim, claro. Está dispensada. — autorizou, dando-lhe as costas. Corri rapidamente para longe daquela porta, senão ela me veria e acabaria aumentando a minha carga extracurricular.
Em menos de dois minutos, ela sai do cômodo executivo e olha-me por cima do óculos de armação delicada. Suas mechas negras estão parcialmente amarradas num coque perfeito, enquanto sua franja lateral tem alguns fios vermelhos rebeldes caindo em pequenos fios extremamente lisos.
— Bom dia, Adrien. — saudou-me, pus a melhor expressão de tédio matutino e forcei um bocejo que a fez sorrir minimamente. — Espero que tenha dormido bem.
