➾ CAPÍTULO 4: Enfim, Descobriram

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Ei, Senhor, você sabe que estou tentando
Ei, Senhor, você sabe que estou tentando
É tudo que tenho, é suficiente?
Ei, Senhor, quero ficar❞.
♕ I'm Tired (Labrinth, feat. Zendaya)

{Contém 3.009}

    O DIA AMANHECEU barulhento, ouço o despertador me acordar desesperado

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    O DIA AMANHECEU barulhento, ouço o despertador me acordar desesperado. É um som estridente, distante e bastante irritante, mas pela primeira vez sairia de casa cedo por causa dele. Pego o aparelho rapidamente e só então percebo que o objeto era meu celular.

— Hum…? É um número desconhecido… — gracejo sonolenta.

Seja quem fosse eu atendi mesmo assim, mas foi um grande erro. Eu quase me engasguei! Era o Adrien.

Como ele conseguiu o meu número? Alya lhe deu sem me contar. Por que ele me ligou? Uma das asas de sua fantasia rasgou. Após sua longa explicação, desci as escadas ligeiro levando minha mochila nas costas junto de Tikki, tomei meu café da manhã e fiz minha higiene matinal o mais rápido que pude.

Meus pais abrem cedo a padaria e costumam ficar por lá até a hora do almoço, então é comum não encontrá-los em casa. Tudo estava indo bem até que esbarrei em alguém antes de sair da padaria e caímos juntos no chão, o corpo miúdo já denunciou que era uma garota e pelo gritinho de surpresa percebi que foi acidental.

— Ah… Desculpe! — digo, me erguendo rapidamente do chão. — Eu sou muito desastrada. — sorrio sem jeito e estendo minha mão que é prontamente pega.

— Eu também sou culpada, não te vi aí. — disse a garota de longo cabelo escuro, olhos azul-acinzentados e pele caucasiana.

Ela me encara envergonhada, seu rosto inteiro fica vermelho, e posso notar através de seu vermelhão constelações claras sob seu nariz e bochechas, são sardas. Suas roupas são de tons escuros, não de um jeito gótico como é o estilo de Juleka, mas parecido com o estilo vintage.

Ela sorriu sem jeito pela minha intensa análise e agora são as minhas bochechas que queimam pelo flagra descarado.

— Eu me chamo M-M-Marinette. — ela arregala os olhos, deve ter notado meu nervosismo expressivo. — Desculpe mais uma vez por ter te derrubado.

— Eu sei que não foi sua intenção. — ponderou esboçando um curto sorriso. — E eu estava de passagem e quis ver como era uma padaria parisiense pela primeira vez.

— Primeira vez…? — balbucio confusa. — Você não é daqui?

— Não, vim de Londres e desembarquei agora para rever… Um conhecido.

2# A LEGIÃO IRÁ REAGIR ᵐⁱʳᵃᶜᵘˡᵒᵘˢOnde as histórias ganham vida. Descobre agora