prólogo

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A tendência do ser humano de se apoiar em algo ou alguém é inevitável e se seguiu pelos anos até a chegada do homem moderno e suas invenções sobre o entretenimento. Sempre fomos vítimas da distração e do deslocamento de pensamentos quando nos vemos precisando de ar para respirar, recorremos ao que nos faz nós únicos dentro de nossas almas. Muitas pessoas preferem de assistir séries e filmes com temas variados. Muitos gostam de saber de tudo sobre um famoso qualquer da internet. Muitos buscam refúgio indo para a natureza e nas suas ideologias. Alguns já, procuram a arte.

Como é lindo a arte de se fazer arte.

Arte envolve não só pinturas, desenhos e artesanato, mas a arte dos sons, da atuação, da observação e dos movimentos. É praticamente impossível achar alguém que nunca fez pelo menos um boneco de palito num canto de uma folha, ou batucou a mesa de forma despreocupada, ou até mesmo dançou sem perceber com uma música que gostava. É natural. A arte é natural e está em todos, até os que não gostam dela.

Sendo tão pura, tão genuína e cheia de características, a arte trás o fim para um começo inacabável.

Lisa definiria sua arte como o fim de seus pensamentos inacabavéis.

Sua arte. Sua música e seus sons. Era um mundo só dela e que ninguém poderia tirar. Além dela mesma.

Mas como poderia?

Seria burrice retirar algo que te faz tão bem. Porém, parece que algumas coisas na vida não encontramos explicações lógicas por mais que gastemos horas olhando para os tetos de nossos quartos em busca de algo que se conecte e faça sentido. O tempo conecta eles com seu tempo inacabável.

E assim ela esperava, talvez de forma impaciente, que isso se resolvesse o quanto antes.

given | chaelisaWhere stories live. Discover now