Capítulo 12

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  Abri os olhos devagar assim que o despertador começou a tocar. Me levantei ainda cansada e fui direto para a cozinha, peguei um pedaço de bolo, comi depressa e corri para tomar um banho.

Assim que saí fui até o quarto e coloquei um short jeans larguinho, uma ciganinha branca e uma rasteirinha branca.

Sequei o cabelo e passei um gloss e o rímel, coloquei meus óculos escuros, peguei minha mochila com as minhas coisas e saí do quarto.

- Você já vai meu amor? - minha mãe falou assim que entrei na cozinha.

- Já sim, mãe.

- Tá bom então, meu amor, se divirta e tome cuidado - falou enquanto vinha me abraçar.

- Tá bom, eu te amo.

- Eu também te amo filha, qualquer coisa me liga tá.

- Tá mãe, beijos - falei enquanto saía de casa.

- Beijos, meu amor.

Quando saí coloquei meus fones de ouvido e fui caminhando até a casa da Verônica, assim que cheguei encontrei ela na entrada da varanda.

- Oiii, amora - veio saltitando e me abraçou - o Arthur está vindo te buscar?

- Sim, a gente marcou aqui às 14h - olhei para o relógio no pulso e faltava 5 minutos para o Arthur chegar.

- Ata, você volta hoje?

- Eu não sei, nem sei para onde vamos.

- Tá bom, é que eu quero saber da fofoca o mais rápido possível.

- Você não tem vergonha na cara não?

- Você sabe que não - ela olhou para a rua - seu amor chegou.

- Para de ser boba - eu estava mantendo a pose mas meu coração estava disparado.

Assim que Arthur parou o carro e foi abrir a porta para sair a Verônica fez sinal com a mão pra que ele não saísse do carro, ela segurou a minha mão e me puxou, quando estávamos na frente do carro ela abriu a porta para mim, assim que entrei ela fechou a porta e apoiou o braço na janela.

- Se você magoar ela eu te mato - fez uma cara feia para ele - beijo amora, te amo - saiu de perto do carro e deu tchau entrando na varanda de casa.

- Desculpa por isso - falei enquanto tirava os óculos e os colocava na cabeça.

- Ela é engraçada - deu partida no carro.

- Ela é - Ele sorriu enquanto olhava para a estrada - você não vai me contar para onde vamos, não é? 

- Não, já te disse que é surpresa - ele me olhou de lado e eu fiz bico e cruzei os braços fazendo birra, ele riu - relaxa, você vai gostar - colocou a mão na minha coxa enquanto dirigia - Como foi o seu dia ?  

- Tudo normal, fui para a escola e quando voltei dormi até dar a hora da gente se encontrar.

- Você deve estar cansada, trabalhou até tarde? - me olhou rapidamente logo voltando sua atenção para a estrada.

- Trabalhei até de manhã na verdade, não consegui dormir nem 2 horas.

- Nossa, dorme um pouco, assim que chegarmos eu te acordo.

- Tudo bem, pode ligar uma música baixinho? - ele concordou com a cabeça e ligou o som e deixou no volume baixo.

- Está bom assim? - me olhou interessado e preocupado.

- Está ótimo, obrigada.

Virei um pouco o corpo para o lado da janela e fechei os olhos permitindo meu corpo relaxar por um momento.

Desejo Imprevisível - será que esse amor sobreviverá depois da verdade? Where stories live. Discover now