cap1

9K 517 4
                                    

LOLA

seria a mesma rotina, acordei e tomei um banho, e hoje o frio está de matar, que droga!

o frio da cuba era mais acolhedor, coloco uma calça , e duas blusas mangas compridas , e um moletom por cima,e partiu escola, peguei meus matérias todos, se despedi de minha mãe, que ainda não tinha arrumado trabalho, desde que o salão que ela trabalhava fechou.

esperei uns vinte minutos, e o ônibus finalmente apareceu, coloquei minhas músicas lentas, e fui ouvindo durante o caminho todo até á escola. minha escola era pública mesmo, mas era divida por níveis, nós do primeiro e segundo ano ficávamos no quarteirão leste, e os veteranos no oeste. então nunca nos esbarrávamos, e eles não ligavam para nós, segundo os veteranos ainda cheirávamos a leite.

até que avistei o carro de Alexander betrovic, ele era lindo. sua aparência americana e italiana ,deixavam todas as meninas suspirando, ele chamava atenção por onde passava, ainda mais que o cara trocava de carro todas as semanas, queria eu ser rica assim. nunca entendi porque ele estudava aqui, seu pai era praticamente o dono da cidade.

será que ele já me notou? acho impossível, eu sempre caminhava de cabeça baixa com medo de encontrar os olhos dele,e sempre que eu ouvia a voz dele mesmo que distante, ficava com medo ele era intimidador,eu sei é estupido.

ele estava sempre rodeado de pessoas, e era cegado pelas mesmas

-então alunos hoje  falaremos...

e assim a professora nos ensinava coisas inúteis que o governo americano ditava, eramos robôs.todo mundo queria ser melhor, queria ser como eles. os da classe alta, A elite.

horas depois 

cansada, deixei a sala de aula, e corri para o ponto de ônibus ,ainda faltava muito para o mesmo chegar ,mas eu gostava de ficar sentada desenhando qualquer coisa que eu achasse bonita.

e surpreendentemente passa um carro, que dentre os 13 dele é o que eu mais conheço, era o carro de Alex, o que estava fazendo parado do outro lado da rua?

quando do nada o vidro escuro do carro desceu, e junto a música que se ouvia dentro do mesmo se espalhou pela avenida, e Alex sorriu para mim...

e eu tomei um susto, e comecei a caminhar atrapalhada, porquê ele sorriu para mim?

 então já distante eu virei para ver se ele ainda estava parado, e ele ainda estava, que burra!

-burra!burra!

disse chateada, ele simplesmente riu mais uma vez,pronunciou algo com os lábios que eu não entendi, meus olhos ficaram perdidos.

ninguém me avisou o quanto Alexander betrovic poderia ser profundo e me afogar em seu inferno.

Doce InfernoWhere stories live. Discover now