Cap22

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alexânder betrovic

eu estava na porra de um bordel da mais alta classe, enchendo o meu figado de Whisky e tocava uma música calma até parecia que eu estava em um velório, pois sim era o meu enterro.

ela tinha o poder de me tirar o chão, de transformar um arco-íris em tempestade, mas porque ainda a desejo?

Lola me olhava como se eu fosse um monstro, um monstro que agora tinha se tornado pai. eu nem tenho coragem de conhecer o meu próprio filho era engraçado. ter medo de alguém á sua semelhança.

-baby, vamos nos divertir!

disse a loira que estava do meu lado até então calada. acho que seu nome era rina, eh! eu tinha uma preferência por loiras, irônico pensar isso porque a mãe do meu filho é negra.

a segui até o quarto, e senti quando seus dedos percorreram por meus braços e me indicou para que eu me sentasse.

eu não sentia nenhuma emoção para foder a mesma, mas a biologia não mente e ela me deixou excitado, mas não era a mesma coisa.evitava fazer comorações elas me tiravam do clima.

coloquei o preservativo e senti quando a loira sentou cavalgando. ela gemia enquanto seus cabelos na altura dos ombros balançavam, e sem muita cerimônia eu gozei, e depois ela teve o seu orgasmo.

e a pior coisa que eu fiz foi olhar nos olhos dela,porque eu não encontrei um vislumbre de Lola.e eu tento me envolver no toque da loira, mas só penso em como o toque de Lola era.

me levantei, pegando meu blazer.

-o dinheiro baby

a mesma me lembra, e faço um cheque que deixa a loira com os olhos brilhando

-para você comprar o que quiser!

disse, deixando a mesma em suspiros, elas faziam tudo por dinheiro.

-sabe...você é muito generoso...

-o quê mais?

a incitei a falar, acompanhantes de luxo eram a definição de um espelho...elas mentiam

-e sempre que quiser eu posso ir até você, eu amo o jeito que a gente fode

a mesma disse sem rodeios

saí do quarto,sentindo a...insignificância, todas eram insignificantes para mim. e eu estava cansado.

peguei meu celular, e minha mente venceu dessa vez e liguei para Lola. na primeira vez ela não atendeu , e na segunda eu já estava irritado que merda ela estava fazendo? eram 9h da noite.

-o-oi

ouvi sua voz calma do outro lado.

-onde está hospedada?

-co-como? alex!

a mesma suspirou, e meu coração quase saiu pela boca com o sentimento de nostalgia ouvindo ela me chamar pelo apelido que ela tanto amava

-só diga porra!

eu precisava ver Lola e meu filho urgentemente, se não toda armadura que eu vesti, desapareceria, e eu provavelmente me atiraria de qualquer sítio

-bem, eu estou...no mesmo condomínio que morava, consegui alugar uma casa por aqui.

-mamãe

ouvi uma segunda voz infantil...era ele?

-é ele?

perguntei, e Lola prendeu a respiração

-sim, é o theo!

"theo" era um nome curto demais para uma criança, eu resolveria isso quando o registássemos.

-estou aí em uma hora!

-espera...

desliguei

peguei no carro, e dirigi até lá, antes mesmo de ter tocado a campainha Lola abriu a porta botando a cabeça com cachos enormes e cheios fora

-entre

disse ela, segui seu corpo pequeno enquanto ela me guiava pela casa, em seu corpo tinha um vestido branco comprido de tecido super fino,que deixavam muito para a minha imaginação. e quando ela virou deus.

-pode focar na minha cara?

a mesma disse

-THEOOOOO 

ela gritou, e logo o menino veio correndo super energético mas não era bom ele correr por causa de sua doença

o mesmo parou me analisando e eu fazia o mesmo.fiquei surpreso por ele ser tão branco, o coitado poderia ter puxado um pouco de melanina.

-theo...esse é o Alex que a mamãe falou

-meu pai

o menino se adiantou

-exatamente!

eu confirmei

o mesmo sorriu

-temos olhos iguais...então é por isso que não tenho a cor da mamãe, que pena!

-eh que pena!

Lola concordou com ele rindo enquanto o menino saiu correndo de novo. eu não tinha culpa dos genes da minha família serem tão acentuados

-não corra

eu disse um pouco alto que ele entendesse.

-pena que herdou as debilidades também né

ela disse triste, e sabia que estava se referindo a doença.

-precisamos acertar algumas contas.

disse me aproximando dela

Doce InfernoWhere stories live. Discover now