atenção gays esse é o maior cap da fic até agora, quase morri escrevendo, sério. tive que passar o texto por partes pro wtt aceitar como capítulo, então se tiver algo desconexo, sinalize pq pode real estar faltando uma parte passei literalmente 3 semanas pra acabar ele :( pfvr interajam!! (pelo tamanho do capítulo, eu peço desculpas caso eu tenha deixado passar algum errinho de português)
obs: quero ressaltar aqui que esse é um livro maduro, e em específico, esse capítulo tá muito pesado. Então, leia por sua conta em risco. 🧐
🔥🌗
Velarie estava parada na mata Outonal, bem na coordenada em que fora pedido. Mesmo com a capa grossa e pesada, o vento ainda atravessava sua pele como navalha, afinal, ela estava praticamente nua. E o tecido preto a deixava tão invisível que o macho quase não a percebeu na sombra de uma árvore. Então, em completo silêncio, o Vanserra mais novo deu-lhe o braço, guiando-a pela floresta em um caminho inexistente e sem trilhas no chão.
E ao chegar em uma cortina de cipós, Ares abriu, dando passagem primeiro à Velarie, que sentiu a magia do escudo de proteção em seus ossos. Nada que a mais nova tivesse imaginado teria chegado aos pés daquela imagem, daquele lugar protegido do resto do mundo. Um grande campo se estendia até um pequeno castelo de pedra, cercado por árvores e flores. Perto da casa havia um grande lago, assim como uma estufa de vidro. Tudo parecia sair de um livro de princesas. Era tão bonito e aconchegante, mesmo debaixo da fraca luz da lua. - Bem vinda ao meu lar, Velarie. - Ares finalmente disse algo, mostrando seu sorriso mais galante.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Eles iriam à ópera esta noite. Eris a havia convidado após receber um de seus bilhetes durante a tarde. Talvez ela tenha dito que queria Eris alí consigo, e talvez isso tenha sido a gota d'água para o macho. Ele se arrependeu no segundo em que enviou o convite, percebendo que não conseguia parar de mimar e satisfazer os caprichos da jovem. Mas como não poderia fazê-lo? - Foi o que ele pensou ao ver a fêmea, de beleza além da razão, abaixar o capuz na entrada de seu lar. Ele sabia que estava dando um grande passo, mas também sabia que não havia pessoa mais confiável no mundo. Já tinham se passado duas décadas desde que Eris construíra aquele lugar para sua família, com quartos o suficiente para os filhos de seus irmãos se assim acontecesse - e agora, para Velarie também. Alí sempre seria um refúgio para todos eles, e seria para ela também.
O ruivo assistiu de longe os olhos azuis o procurando no saguão, até encontrá-lo. Seu corpo revestido pelo tecido negro pendeu em sua direção, como se fossem imãs - e eram - mas Helena se aproximou, chamando completamente a atenção da menina com seu vestido verde claro e jóias mais pesadas e caras que as suas próprias.
- Velarie! - Ela exclamou enquanto a puxava em um abraço, deixando um beijo afetuoso em sua bochecha. - Feliz aniversário, querida. - Ela segurou as mãos cobertas por luvas da mais jovem, olhando em seus olhos com ternura. - Eu não sabia que vinha.
