15. O estresse de um deus

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Esse capítulo vai contar o dia do Poseidon e o da personagem para que não fiquem perdidos.

(A: ) significa meu comentário pessoal no capítulo

O estresse de um deus


Por Poseidon,

Minha noite fora infernal, o cheiro dessa mulher é irritante o suficiente quando não me serve, o sol já estava presente no céu quando me levantei e resolvi adiantar meu dia. (A: Poseidon e o tesão acumulado)

Já passava das nove horas segundo a posição do sol e aquela humana continuava a dormir. Massageei minhas têmporas tenho mais o que fazer do que me preocupar com alto tão sem fundamento, o desjejum foi servido e após ele segui para as minhas funções eu ainda teria que lidar com algumas reuniões com os deuses.

Por volta das dezesseis horas eu estava de volta minhas refeições prontas e aquela humana enfurnada na biblioteca passos mínimos soaram a porta e por ela Grisha e outra deusa passou:

— Senhor preparamos o spa, deseja algo para comer? — A deusa menor abaixou a cabeça seu corpo seminu me pareceu atrativo até demais, para alguém como eu. Um deus que não precisa de nada e nem ninguém.

— Vá até o aposento número sete, quero ser muito bem servido. — Não precisei dizer mais nada, ambas entenderam completamente e tentaram não esboçar tanta alegria antes de sair.
Se aquela humana não me provocasse não passariam por esse momento tão desnecessário.


Por Sn,

Eu acordei tarde, meu corpo plenamente descansado e minha cabeça doendo bastante, sei que a culpa foi daquela maldita bebida ou sobremesa. Me ergui na cama e notei o lençol deslizar com muita facilidade pelo meu corpo, o apalpei notando a falta de roupas pelos deuses o que foi que eu fiz?
Baguncei meus cabelos tentando descontar a frustração cada imagem vindo com mais força em minha mente, eu tinha certeza de que foi só um sonho.

"Como vou olhar para aquele deus idiota agora?" Balbuciei descrente dos meus feitos e com o olhar procurei pelo meu vestido torcendo para não estar rasgado o encontrei sobre um móvel distante no quarto e corri pelo local o pegando e me vestindo rapidamente, meu estômago roncou e após minhas higienes segui a passos miúdos até a cozinha, onde tomei minha refeição, pós desjejum lavei as cerâmicas e segui para a biblioteca, comecei a bagunça-la ainda mais, pelo visto não há uma alma que venha aqui então tenho tal liberdade, fui pegando os pergaminhos, papiros e livros que mais me interessavam e quando dei por mim havia ocupado grande parte do chão, foi aqui que passei a minha manhã enterrada entre histórias fascinantes sobre criaturas marinhas e espécie inimagináveis, fora toda a culinária e avanço científico do mar. Era tudo tão inacreditável que me pus a anotar aquilo que achei mais interessante em forma de resumo, um resumo muito do bem feito.

Batidas soaram a porta e pronunciei um famigerado entre, continuei ajoelhada entre os livros em busca de mais pesquisas, afinal estou em Atlântida! A cidade dos sonhos.

— Que bagunça. — Olhei para cima e vi Hermes me observando.

— Olá Hermes, estou fascinada com o conhecimento de vocês.  — Encarei mais um dos manuscritos.

— Esses são apenas os arquivos de Poseidon. Há outra biblioteca central na cidade. — Meus olhos brilharam.

— Céus, será que poderia me levar até lá? — Pedi vendo-o sorrir.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Where stories live. Discover now