16. O prazer proporcionado por um deus

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"Te mostrarei o quão prazeroso é estar em meus domínios."

Baby, it's all lies
Girl, who else gon' fuck makin' you say please?

O prazer proporcionado por um deus (+18)

Não consegui falar mais nada Poseidon invadiu meus lábios em um beijo desconcertante enquanto suas mãos voltaram a prender meu corpo entrando pelo vestido e apertando minhas bandas.
Tenho certeza que esse vestido não durará muito, deslizei meus dedos pelos seus ombros o sentindo intensificar o aperto, com agilidade tudo o que estava sobre a mesa foi ao chão e meu corpo apoiado ali. Me afastei lentamente o vendo se despedir e as imagens do que vi no quarto vieram a minha mente senti suas mãos em meus cabelos os puxando em direção ao seu corpo musculoso.

- Você me interrompeu mais cedo, pensa que não te vi espiando hm? - Sussurrou me olhando de cima.
Toquei seu abdômen definido com a ponta dos meus dedos subindo até o seu peitoral.

- Me diz que você não veio direto de lá. Se não beijei lábios contaminados. - Tentei conter a ironia em meus lábios e ele sorriu antes de fechar a mão em meu pescoço me erguendo, depois invadiu meus lábios, era tão bruto e ao mesmo tempo desconcertante, meu pouco ar foi roubado e fui deixada sobre a mesa novamente, seus fios estavam molhados e sei que ele não veio do quarto simplesmente pelas incontáveis horas que passei arrumando esse lugar, mas não pude evitar de deixá-lo ciente de que eu não gostaria de tal situação.

- Sua pequena intervenção acabou com minha diversão. - Poseidon tirou o cinto e pude ver seu membro bem delineado e desviei o olhar. - Não adianta se afastar, quando pretendo usufruir de seus lábios, agora deite na mesa e abra bem essa boca.

Eu poderia negar? Obviamente.
Sair correndo? Também, ele não me parece saber como tratar uma mulher, isso vai além do carnal, mas discutir e correr vai deixar tudo pior, então por um momento vou me comportar. Quem sabe isso possa ser minimamente interessante...

Poseidon percebeu que demorei a lhe obedecer e voltou a por o cinto me deixando confusa.

- Você é uma perda de tempo humana... - Se virou de costas.

- Ou talvez você seja um deus irresponsável e bruto demais para tratar uma humana? - O questionei descendo da mesa e indo em sua direção na intenção de sair da biblioteca, ele rapidamente pegou meu pulso.

- Não tenho a menor vontade de me divertir com você. Isso será prazer pelo prazer. - Afirmou e tive que sorrir, pelo visto ser chamado de ruim de cama por uma mulher ao qual desvirginou o deixou revoltado mesmo que eu tenha lhe dito muito mais, no fim o ego de um deus e de um homem são iguais e eu realmente estou tentando entender onde estou me metendo quando se trata de Poseidon.

- O prazer é um forma de diversão e resta saber se tal sensação será somente sua.

Minhas palavras o encheram de fúria como se quisesse deixar claro que estava aceitando o desafio, mesmo que eu não o tivesse desafiado. Meu corpo foi tomado com força e dei um gritinho de susto.

- Cale a boca. - Um tapa foi deixado na minha bunda conforme saímos da biblioteca, Poseidon me levou até seu quarto e me jogou na cama me arrumei apoiando os cotovelos nos lençóis conforme ele tirava o cinto e os sapatos antes de se aproximar da cama enorme, suas mãos fartas subiram pelas minhas coxas nuas apertando minha bunda mais uma vez agora seus lábios me tomavam com vontade exigindo passagem ao qual foi concedida enquanto nossos corpos se friccionavam era gostoso e me fazia desejar por mais. Poseidon se afastou quando o ar me faltou e desceu da cama ficando de pé e eu entendi o que ele queria, queria que ficasse na mesma posição que estávamos na biblioteca e assim o fiz colocando minha cabeça para fora da cama apoiando minha nuca na extremidade do colchão, ele pegou minhas mãos e levou para suas coxas as alisando e depois soltou esperando que eu continuasse, apesar de estupidamente constrangida fui em direção ao seu membro mergulhando minhas mãos em suas calças e o puxando, o alisando com calma antes de encostar a ponta da minha língua. - Coloque tudo não me morda ou faça cerimônias, se não farei por você.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora