27. Os perigos em um país de deus

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Capitulo na visão de vários personagens

Os perigos em um país de um deus

Nunca em toda a minha vida imaginei que haveria outro tipo de existência, mal chegamos nesse país e já estou a cinco minutos parada na ponte contemplando sua beleza, Thor não disse nada apenas esperou que me levantasse para segurar em minha mão e de forma rápida me explicou como funcionava a tal ponte arco-íris, confesso que explicação não é o forte dele.

-- Terá bastante tempo para se habituar, por hora quero lhe mostrar onde vai ficar e claro Brunhilde vai adorar saber que está aqui. -- Meus olhos brilharam, eu não imaginei que a valquíria morasse aqui.

-- Fico feliz em saber. --  Thor me observou me guiando pelo reino é tudo tão bonito que não sei o que dizer, estou realmente maravilhada e diferente do Olimpo os seres que nos olham não expressam ódio ou raiva e sim admiração por parte dele provavelmente e curiosidade já que estou usando vestes gregas e isso me levou a questionar: -- Espero não lhe causar problemas. -- Sussurrei, por todos os lugares que fui, não houve uma boa recepção, exceto por parte de Hermes.

-- E por que causaria? -- Senti a vergonha se apossar do meu semblante não aguento mais mentir, porém é necessário.

-- Sou uma das sereias de Poseidon e não o avisei de minha ausência. -- Thor riu.

-- Sn não se preocupe com isso, o pouco que conheço daquele deus é o suficiente para saber que ele só se importa consigo mesmo e até onde lembro você está trabalhando para Hermes, então fique tranquila pois ele está louco para vir aqui. -- Piscou, algo dentro de mim ressoou não é como se não soubesse que Poseidon não se importa com ninguém, então por que isso me afeta? Ele percebeu o meu silêncio momentâneo e continuou me guiando até uma ponte em arco que passava por cima de um córrego limpo que parecia desaguar. -- Você veio para Asgard no frio mandarei que providenciem vestes mais adequadas. -- Comentou e resolvi interferir.

-- Se possível calças por favor. -- Ele sorriu.

-- O que você quiser, não vejo problemas. -- Senti meu rosto aquecer, não é que eu não goste de vestido, só que calças no frio tendem a esquentar mais. Andamos até  castelo bonito e em tons claros. Thor olhava pra mim de maneira seria e eu tive de olhar para ele, sua destra tocou em meu queixo aproximando nossos lábios, dessa vez fui eu a desviar e me afastar, estou muito confusa e não sei se esse é o caminho certo pra mim.

-- Desculpe...

-- Eu que deveria pedir. Veja bem não te trouxe aqui para isso, então relaxe. --  Ele abriu a porta e meus olhos brilharam diante de tanta beleza, toda vez que adentro a casa de um deus eu fico dessa forma. -- Seu quarto é no segundo andar, primeira porta a direita, pode deixar seus livros aqui ninguém vai lhe incomodar e sinta-se à-vontade para passear em meu reino. Você está livre Sn.

O deus deixou uma carícia em meus cabelos antes de sair e fiquei meio atônita, eu posso realmente não me preocupar em morrer? Uma sensação de alívio tão grande invadiu meu corpo que não sei se choro ou se comemoro e por via das dúvidas resolvi aproveitar, trancei meus cabelos rapidamente notando que já estão na altura exata da curva da minha cintura e posso afirmar que é culpa dessa boa vida, ganhei um pouco de peso também e sinceramente não costumo perder tempo com minha aparência ou em frente a um espelho, peguei meu livro e a pena e sai do castelo notando as ruas movimentadas e realmente ninguém parecia me olhar ou me questionar sobre a minha existência e o fato de eu estar aqui, meu primeiro movimento foi parar no meio da rua e olhar a bela arquitetura desse lugar e se eu pudesse pararia aqui mesmo para retrata-la.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Where stories live. Discover now