47.O problema do despertar de uma deusa

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Capítulo na visão de vários personagens, contém descrição sexual muito leve.


O problema do despertar de uma deusa



Por Adamas,

No momento em que rompi o selo de Zeus senti tudo tremer, pelo visto Poseidon está nervosinho, uma das sereias adentrou a sala de jantar ainda receosa já que escolhi o local ao qual quase fui morto para ter essa conversa.

-- Lorde Adamas. -- Se curvou. -- O imperador está ocupado deseja que lhe entregue um recado? -- Apesar do timbre calmo sei que ela está se tremendo por dentro e tudo é por culpa dessa minha aparência asquerosa, fechei meu punho e me segurei para não socar a mesa.

-- O esperarei aqui, traga vinho e uma boa comida para cinco pessoas! -- Comentei e ela Assentiu saindo as pressas do salão. Respirei pesado sentindo meu braço queimar e as palavras de Sn ainda perduram em minha cabeça e o pior de tudo é que não sinto mais nada em relação a ela, como se toda a raiva e o ódio nutrido houvesse desaparecido, se bem que nem me lembro do porque de odiá-la.
As portas da sala de jantar foram praticamente arrombadas e por ela Poseidon e Perséfone passearam, meu irmão nem esperou que eu desse uma palavra apenas arremessou o tridente em mim que só não acertou porque uns caules esquisitos os seguram a milímetros do meu coração.

-- Perséfone por que me impediu?

-- Ele é o seu irmão! Droga Poseidon coloca um pouquinho de Juízo dentro dessa cabeça e Adamas o que faz aqui? -- Suspirei, minha cunhada é muito convincente e já que está aqui sei que Hades não aparecerá.

-- Só vim conversar, pra falar a verdade já conversei com Sn e ela me desculpou, então relaxe irmão. Não vim tentar matar a sua futura e bela esposa. -- Ironizei.

-- Não ouse falar o nome dela, eu estou a um tris de furar essa proteção e te enfocar com as minhas próprias mãos.

-- Se eu fosse você se preocuparia menos comigo e prestaria mais atenção em seu reino. -- Perséfone recolheu as raízes e Poseidon o tridente, meu irmão andou até o seu trono se sentando e minha cunhada ao seu lado.

-- Nosso tempo é curto deus da conquista fale logo. -- Perséfone aparentava estar estressada, mas, antes que eu abrisse a boca ouvimos a voz de Zeus:

-- Deixe-me ajudá-la gracinha...

-- Não precisa, todo poderoso Zeus, esse é meu trabalho.

-- Olha isso é terrível. Conversarei pessoalmente com Pose, uma dama como você não deveria está carregando bandejas e sim sendo servida. -- Poseidon e Perséfone se olharam antes de meu irmão usar a água para abrir as portas e assim observamos a serva toda encolhida com a bandeja nas mãos e um muro surgiu entre eles, a garota veio até nós deixando a comida sobre a mesa e sorriu para mim, isso é muito estranho e pelo meu semblante fechado creio que a vergonha lhe alcançou e ela pediu licença.

-- Espere Camilla, veja como Sn está e venha me reportar. -- Poseidon ordenou e a garota finalmente deixou a sala.

-- Olha Adamas você poderia ser mais agradável custava sorrir para ela? -- Perséfone comentou, nada passa despercebido por essa deusa.

-- Não vim aqui pra isso.

-- Ok-ok, depois morre sozinho e não sabe o por quê.

Revirei meus olhos.

-- Me adiantei e pedi comida, agora serei direto, assim lhes poupo da minha presença. -- Enchi uma taça de vinho  enquanto meus irmãos e cunhada faziam o mesmo. -- As suas prisões estão vazando Poseidon.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora