12. A docilidade perante um deus

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No momento estou terminando de escrever o cap.19 e só posso avisar a quem estiver lendo para se preparar para passar raiva.

Pré-revisado, boa leitura.


A docilidade perante um deus


Eu estou encurralada entre olhar para o órgão de tubos e a mão de Poseidon que ainda segura meu braço de maneira firme mas sem me machucar ao ponto de seus dedos deslizarem pela minha pele e me fazer tremer e sei que por seu olhar analítico que cada reação minha lhe foi entregue.

-- Vai me servir até o fim dessa noite entendeu.

-- Como quiser. -- Debochei, no momento não há muito o que fazer. O deus dos mares simplesmente saiu em direção ao salão me segurando e só pelos olhares dos demais sei que estão a fofocar sobre o que está acontecendo aqui, fui obrigada a descer as escadas e só paramos quando estávamos de frente a cozinha.

-- Vou para a minha sala, você vai levar vinho há um tridente entalhado no vidro da garrafa que deve pegar e não tente fugir ou os deuses saberão que de fato é humana.

Engoli a saliva com dificuldade e fiz o que ele mandou assim que sumiu da minha vista, a garrafa além de ser enorme bem pesada então coloquei o líquido em garrafas menores que estavam sobre a mesa da cozinha e levei. Poseidon estava sentado em sua cadeira, naquela longa mesa perfeita, ele olhava para frente como se não tivesse mais nada a fazer e delicadamente coloquei o vinho em sua taça deixando as garrafas longe da mesa, do contrário sei que reclamaria.

-- Mandei trazer a garrafa inteira.

-- Deus dos mares, não sei se esqueceu que sou humana, mas aquela garrafa pesava demais.

-- Suas explicações não me interessam agora dance.

Pisquei diversas vezes.

-- Não me ouviu? Comece a mover esse quadril!

-- Não danço esqueceu? -- Esse deus não está bem, não é possível. Poseidon ficou de pé e bebeu foi até as bebidas e tomou uma das garrafas inteira, depois se aproximou me deixando em alerta com outra garrafa nas mãos.

-- Ousa mentir para o seu deus?

-- Você não é meu Deus Poseidon, quantas vezes terei que lhe dizer isso?

-- Talvez você precise aprender a me obedecer. -- E assim mais uma garrafa foi embora, restando apenas o vinho que estava na taça.

O deus se sentou na cadeira me olhando de cima a baixo antes de jogar os fios para trás com uma das mãos.

-- Façamos um trato sua mentirosa. Dance pra mim e lhe permito fazer duas perguntas sobre qualquer coisa.

Andei de um lado para o outro pensando em sua proposta, essa é a primeira vez que ele me dá uma opção e não irei recusar.

-- Tudo bem. -- O observei se encostar na cadeira relaxando e sorvendo o vinho lentamente, enquanto eu me pus a dançar. Não sou uma exímia dançarina, mas como ninfa fui ensinada desde cedo, só não prático.
Fiquei ali repetindo os movimentos e quando me lembrava de algo colocava em prática.

-- Chegue mais perto. -- Senti meu rosto aquecer enquanto parei ao seu lado.

-- Se você odeia tanto os humanos porque não me matou ao invés disso me manteve aqui como sua subordinada? -- Fiz a minha primeira pergunta sem esperar e senti sua destra deslizar por minha cintura.

-- Não há o que responder, faça outra.

-- Quando vou poder sair daqui e conhecer Atlântida?

Se é assim vou fazer várias perguntas, não acredito que ele pensa que pode apenas escolher o que lhe convém.

-- Deixe-me ver. -- Sua esquerda tirou as flores do meu cabelo. - Talvez em alguns dias ou meses.

-- Essa resposta é muito vaga. -- Parei de dançar e ele se aborreceu.

-- Sn... -- Por um momento pensei estar surda, desde que cheguei a esse local ele nunca chamou por meu nome. - Humana não seja tão insolente, se sair sem minha supervisão será morta. - Fiquei surpresa, será que tal ato pode ser visto como proteção?

-- Poseidon, quando poderei ir embora?

-- Volte a dançar. -- Seus dedos voltaram a lateral de minha cintura me fazendo estremecer.

-- Não há motivos para ir, tem tudo o que precisa aqui. -- Senti seus dedos tencionarem a minha pele enquanto com a mão livre terminava de sorver o vinho.

-- Como pode saber do que eu preciso? Se só me dar ordens e diga-se de passagem são péssimas.

Ele travou meus movimentos plenamente me puxando pra si ao ponto de que cair em seu colo.

-- Céus o que está fazendo?

-- Desfaça essa trança. Não gostei de ter seus cabelos escondidos. -- Pisquei diversas vezes, ele só pode estar brincando? E como se lesse meus pensamentos pela péssima posição em que nos encontrávamos fui posta sentada na mesa. Desviei meu olhar completamente antes de soltar meia fios como ele mandou.

-- E respondendo a sua pergunta, sou um deus humana. Sua curiosidade e cede por conhecimento não é nada inovadora para mim e aposto que tem aprendido muito em minas bibliotecas.

-- Não o suficiente. -- Cruzei meus braços ainda sem olhar em seu rosto e senti sua presença mas firme, seus dedos apoiaram meu queixo antes de virar meu rosto com gentileza.

-- E o que mais você quer hum? Tem a possibilidade de andar por todo o meu palácio e desfrutar do meu conhecimento, lhe dei praticamente tudo o que quer e podemos dizer que até trabalha aqui como as semideusas, não é possível que sua fome não possa ser saciada! -- Algo dentro de mim ecoou, até agora tudo o que vejo em Poseidon é maldade e crueldade e essas palavras dúbias não se enquadram com o deus que ele demonstrou ser, eu venho confundindo tanto as sensações ao estar em sua presença que tenho receio por agir simplesmente por impulso. Seus dedos ralharam por meu rosto mais uma vez antes de eu sentir sua sombra, seu corpo tão próximo do meu e então seus lábios me tocaram.
Poseidon não se moveu um milímetro enquanto eu ponderava o que estava acontecendo, seus lábios mais uma vez invadiram os meus os desmistificando. Já houve momentos em que desfrutei de outros lábios e posso garantir que não foi assim, os dedos dele arranharam de leve o meu couro cabeludo conforme sua mão apertava minha cintura e toda aquela maciez do primeiro contato foi se perdendo, os lábios de Poseidon agora me tocavam de maneira firme e céus, esse deus é terrivelmente bruto em todos os momentos! Seus dedos pressionaram minhas roupas apertando minha cintura, eu nem deveria estar aqui pra começo de conversa, mas começar algo é desastroso quando a sentença é acabar na cama do deus dos mares, senti seus beijos descerem para o meu pescoço e a taça de vinho vazia ir ao chão seu olhar aceso enquanto sua destra apertava meu seio levemente, estou tão nervosa conforme senti seus dedos entre minhas pernas o afastei ele me debruçou sobre a mesa. Poseidon passou a língua nos lábios inferiores o mordendo e senti os pelos da minha nuca se atiçarem, ele voltou a mim subindo meu vestido os segurando na altura da cintura.

-- Estamos na mesa... -- Tentei apelar para o meu lado consciente. Os olhos dele me queimavam pela intensidade, meus lábios voltaram a ser tomados conforme suas mãos ficaram em torno da mesa ora ou outra apertando minha coxa, uma mordida foi deixado em meus lábio interior e um aperto forte me fez sentir seu corpo rígido sobre o meu, arfei conforme meu corpo esquentava.

Ele se afastou voltando a cadeira como se me analisasse.

-- Tire -- sua ordem me deixou completamente inerte.

-- Tire -- sua ordem me deixou completamente inerte

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A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ