A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)

54.O dilema de um Deus

Teremos mais de uma visão nesse capítulo e eu ando bem cansada então vai demorar pra att o capítulo ficou curtinho, o próximo será maior.

O dilema de um Deus

Por Adamas,

Eu estou extremamente desconfortável, sei que Zeus está me observando e só esper.ando o momento exato para dar cabo da minha vida, esse irmão desgraçado. Enquanto ia de encontro a Sn e Camilla notei que Perséfone estava próximo e decidi que não esconderia mais nada, sinto que essa é a forma correta de desarmar o pai do cosmos antes que ele faça uma merda colossal.

Fui até minha atual dama que sorriu ao me ver, fazendo com que meu lado arisco tomasse conta.

-- Desculpem a demora.

-- Que nada, vou indo Camilla. Céus! Eu vou comer essa torta inteira, está uma delícia! -- Sn comentou colocando uma fatia de torta de amora sobre seu prato e eu suspirei oferecendo o braço para a sereia que aceitou.

-- Do que falavam? -- Indaguei tentando puxar assunto e ela ficou envergonhada.

-- Nada demais, a imperatriz só estava me dizendo como o deus da conquista sabe dançar muito bem. -- Comentou sorrindo de maneira ingênua, ah Sn maldita eu não sei fazer essa porra! Cocei minha nuca e suspirei, sei muito bem o que minha cunhada está tramando. 

-- Será que posso tirá-la para dançar? -- Camilla me olhou de maneira intensa, tenho certeza que vi um brilho bonito em seu olhar e ela simplesmente aceitou, fomos até o salão onde alguns deuses dançavam e apenas coloquei minha mão em sua cintura e a outra entrelacei com seus dedos, enquanto dançávamos pude ver Perséfone cutucando Hermes e olhando em minha direção o que me fez revirar os olhos e depois olhei para Sn que apenas comemorava agora ao  lado de Poseidon que mantinha a mão em sua barriga estando atrás dela, nunca pensei que viveria para ver o meu irmão mais arrogante completamente apaixonado por uma deusa com raízes tão humanas.

No fim daquela música beijei o dorso da mão de Camilla que parecia que desmaiaria a qualquer momento.

-- Desculpe se pisei em seu pé.

-- Não. Foi um perfeito cavalheiro, realmente dança muito bem deus Adamas. -- Não sei porque mais lhe sorri de canto antes de andarmos até meus irmãos, infelizmente Camilla terá que sofrer com as diretas de Perséfone e Sn.

Por Camilla,

Eu estou me sentindo muito mais segura, não sei por que os olhares de Zeus me causam tanta repulsa mesmo de longe, mas aqui ao lado dos deuses aos quais sei que posso confiar não há o que temer e se deus Adamas soubesse o quão apaixonada por ele sou acharia ridículo, tirei esse pensamento de minha mente enquanto andávamos em direção aos outros deuses e sem querer apertei seus músculos.

-- Me desculpe. -- sussurrei.

-- Não tem problema, não precisa ficar nervosa vou ficar com você. -- Ah seu tom de voz tão sereno que me faz derreter, lhe sorrir como gratidão.

-- Não quero lhe atrapalhar.

-- És minha companhia nunca que me atrapalharia. -- Preciso controlar os meus pensamentos a respeito desse deus.
Adamas sorriu e andamos em direção as imperatrizes Perséfone e Sn.

-- Sn poderia fazer companhia a Camilla por mim?

-- Claro, venha Camilla vamos comer e conversar em uma área mais reservada.

Adamas segurou gentilmente no braço da Imperatriz do mar e Sussurrou algo em seu ouvido fazendo a mesma assentir e em seguida me arrastar para longe o que está acontecendo?

Por Perséfone,

Adamas estava estranho, nunca imaginei que meu cunhado pudesse estar tão receoso, creio que seu coração já esteja completamente tomado pela sereia, meu cunhado se aproximou e ofereceu o braço ao qual aceitei.

-- Que milagre é esse que vai me tirar para dançar? Camilla realmente mudou você. -- Tive de sorrir esperando por sua resposta enquanto sua face se distorcia.

-- Digamos que preciso de dicas suas para levar essa situação a outro nível. -- Ele parecia desconfortável enquanto eu tentei desvendar sua face.

-- Pois então diga. -- Ele me arrastou para a pista, onde dançamos um pouco.

-- Prefiro estar em seu reino quero realmente surpreende-la. -- Não posso negar meu sorriso, esperei tanto por isso, para que Adamas deixasse de lado sua fixação pela aprovação de Poseidon e vendo-o como está, nada me deixa mais satisfeita, afinal ele é o único que não se sentia aceito ou sequer respeitado. 

Se mais delongas partimos para o meu reino onde o levei até o meu jardim pessoal para que pudéssemos conversar sem interrupções.

-- Fique a vontade para falar, aqui nem mesmo Hades o rei do submundo possui domínio, meu cunhado respirou fundo antes de esmorecer na poltrona.

-- Me diga que tem vinho, pois, sem um bom álcool não será capaz de absorver o que venho lhe contar. -- Arqueei minha sobrancelha o encarando, antes de abrir o meu armário com portas de vidro recoberta de flores e tirar de lá duas taças e uma garrafa de vinho a base de uvas pretas e romã, servi dois copos e me sentei de frente a ele. Adamas bebeu de uma vez antes de se servir e olhar em meus olhos:

-- Depois do que conversarmos aqui, você terá que agir como se nada houvesse acontecido. -- Estranhei seu timbre de voz, concordando seguidamente.

-- Zeus planeja destruir a deusa do vazio.

O encarei perplexa.

-- Adamas os poderes daquela divindade residem em Sn, como ele planeja fazer isso?

-- Talvez você deva convencer Sn a ficar aqui, pelo menos até dominar por completo seu poder, temo que meu irmão não esteja pensando direito, sabemos muito bem que Zeus não reage bem quando se sente ameaçado.

Ele se endireitou na poltrona encarando a borda do copo antes de entorna-lo.

-- Contarei tudo a você e depois damos um jeito, contando que Poseidon fique de fora teremos a situação sobre controle. -- Não contive meu meio sorriso e ele percebeu: -- Desfaça essa cara Perséfone, não pense que estou tentando protegê-lo ou algo assim, mas sabemos muito bem que meu irmão perde a cabeça com facilidade quando se trata de Sn, basta olhar pra ela que é o suficiente para ele querer matar, agora imagine se souber que Zeus planeja praticamente matar aquilo que ele tanto quer.
Não terei mais irmãos e nem mesmo Hades será o suficiente para os salvar.