50.A confissão de uma deusa

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Contém descrição sexual, boa leitura.

(A:)= meu comentário pessoal durante o capítulo


A confissão de uma deusa +18


-- Grisha.-- A encarei confusa, apesar de ser punida seu corpo e semblante continuavam radiante.

-- Sn...

-- O que faz aqui? -- Eu não quero ouvir nada a não ser minha resposta, só de lembrar o que ela fez sinto uma mistura terrível de agonia e raiva e no momento isso além de me machucar não veio em uma boa hora devido ao possível bebê.

-- Estou aqui a mando do imperador. -- Respirei pesado passando por ela. -- Espera Sn eu quero...

-- Olha o que você quer não me interessa, tente falar comigo quando minha raiva por você não estiver a ponto de explodir. -- E assim segui para longe da deusa que me causou problemas, eu ia para o quarto mas esse sentimento que se apossou de mim foi o suficiente para me fazer mudar de ideia, então, fui até a cozinha e peguei uma maçã antes de seguir pelo castelo e notar alguns olhares daqueles que o reformaram em mim, cumprimentei cada pessoa antes de chegar até a sala de jantar onde imagino que Poseidon esteja, ao entrar vi que Hades estava ao seu lado e havia uma espécie de mapa sobre a mesa.

-- Sn o que faz aqui? -- Poseidon me olhou confuso.

-- Vim perguntar a mesma coisa, o que Grisha está fazendo aqui? E me desculpe pela falta de modos. -- Obviamente que me referia ao imperador do submundo, Hades sorriu e se levantou.

-- Eu bem que avisei que deveria conversar com ela primeiro, vou deixá-los a sós e Sn meus parabéns, não vejo a hora de conhecer esse bebê. -- Hades passou por mim deixando um beijo em minha mão e ao fechar a porta ouvir o barulho da fechadura indicando que foi trancada, notei Poseidon sentar em uma cadeira comum, o trono permanece em reforma.

-- Sn, Grisha está aqui para trabalhar a pedido de Zeus. -- O encarei seriamente cruzando meus braços ele sabe exatamente por que me sinto assim e ainda age com tanta calma que chega a me irritar.

-- Devo imaginar que foi por esse motivo que me pediu para ficar no Olimpo, assim sua subordinada poderia andar pelo palácio livremente. -- Ele arqueou a sobrancelha antes de se aproximar segurando em minha cintura.

-- Está com ciúmes humana? -- Sussurrou com um ar vitorioso que me fez revirar os olhos.

-- Não, ela tentou me matar Poseidon, se ela quer se deitar com você é a menor das minhas preocupações. -- Acho que minha sinceridade o deixou desmotivado e isso me faz imaginar que esse deus gostaria que eu demonstrasse ciúmes por ele, algo que realmente não sinto, afinal não tenho motivos.

-- Sobre isso, ela não ficará aqui Sn. Grisha pagou pelo que fez com você sendo torturada por esse que vos fala e agora nenhum deus em sã consciência tocaria em um fio do seu cabelo. 

-- Da primeira vez que ela tentou me matar eu não sabia de nada, agora por mais que eu sinta que continuo leiga aos assuntos do oceano, não serei mais feita de tola por aquelas que te idolatram e querem descontar em mim sua falta de atenção! 

Ele sorriu olhando em meus olhos, antes de me beijar. 

-- Está faltando pouco para que não hajam mais dúvidas não é? -- Senti sua destra sobre minha barriga. 

-- A que se refere? -- Sei que ele não está falando do bebê, Poseidon não é implicante atoa. Me encostei na ponta da mesa de frente para a cadeira ao qual ele estava e ele sorriu ladino se aproximando e passando essas mãos enormes no meu quadril.

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora