61.O renascimento da deusa suprema

469 50 16
                                    

Pré revisado meus bens e mais de um ponto de vista, depois ajeito o capítulo pois estou sem PC ai ficará sem formatação por enquanto, boa leitura


O renascimento da deusa suprema

Eu não quero mais machucar ninguém, olhei para os lados pensando em uma solução rápida quando avistei o violino de Hermes e utilizei o pouco do controle que ainda tenho para puxar o arco o direcionando ao meu braço direito, uma ideia em meio a um devaneio que me parecia mais lúdica do que qualquer outra e foi nesse momento desesperador que Poseidon e Zeus apareceram...


MOMENTOS ANTES

Por Poseidon,

Eu estou muito puto, já estou a dez minutos apurando o número de cidades destruídas pelos dilúvios e tsunamis e parece que o número de seres humanos diminuiu consideravelmente visto que as prisões do mar receberam muitas vidas desde bebês a idosos.

Olhei para a população a minha frente um pouco desconfortável uma vez que não olhos nos olhos de ninguém além da minha mulher.

Mandei metade daqueles que me servem para a superfície em aparência humana para ajudar a reconstruir e preservar as vidas que sobraram e ainda assim não será o suficiente e tenho que resolver as coisas pela cidade.

Andei pelas ruas de Atlântida enquanto os deuses menores sussurram algo, provavelmente a respeito do fato de que eu estou sozinho e caminhando pela cidade ocasionalmente, creio que a última vez foi com a Sn e parando para pensar preciso me resolver com ela.

Andei até o coliseu de Atlântida, a minha intenção é verificar as prisões pessoalmente, uma vez que não tive tempo de conversar com Grisha e ela tem muito a me contar, no entanto, uma pressão se fez no meu castelo e eu senti meu corpo todo vibrar antes de retornar ao local, meus passos apressados de um lado para o outro em busca dela e nada, até que bati em Adamas pelos meus corredores.

-- Olhe por onde anda. -- Desviei meu olhar para ele: -- Viu Sn?

-- Não, estava procurando por ela depois dessa presença. Adeiázo está desperta!

Arregalei meu olhos com a constatação e olhei em seus olhos.

-- Tem certeza disso? -- Ele afirmou. Porra... Se alguma coisa acontecer com a minha mulher e meu Filho, não importa quem seja eu vou matar tudo!

Com esse pensamento saí desesperado olhando cada canto do meu palácio mas não havia sinais dela, por um momento massageou minhas têmporas imaginando onde ela está, até que me liguei que Sn nunca tira a aliança de casamento e bastou que eu fechasse os olhos e respirasse fundo para saber onde ela estava.

Por Grisha,

O deus do trovão me olhou como se estivesse hipnotizado antes de estender a mão para que eu me levantasse, agradei, entretanto, neguei.
Não sou fraca tampouco preciso de ajuda, quer dizer, não para isso.

-- Deus Thor, sabe me dizer onde Zeus esta?

-- Sabes meu nome e não se apresenta?

Revirei meus olhos, não tenho tempo para isso e assim me afastei lhe dando as costas e ele riu de leve.

-- As deusas do mar são Sempre interessante. Zeus está com meu pai no salão de Dionísio.

Apenas assenti e andei até a entrada do templo, depois virei para o lado o respondendo:

-- Me chamo Grisha e obrigada pela informação.

Ele repetiu meu nome como se estivesse gravando em sua língua a tonicidade do som e eu simplesmente corri, sinto que estou ficando sem tempo...

A arrogância de um Deus | Poseidon (concluída)Where stories live. Discover now