CAPÍTULO 65

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No mesmo dia a noite saímos pra jantar em restaurante muito lindo e renomado. Estou me arrumando , enquanto Peter está jogado na poltrona atualizando suas redes sociais com fotos da nossa viajem em Paris.

O restaurante se chama L' Atelier de Joël Robuchon. Trata-se de um restaurante em um terraço , a vista é incrível pra cidade. A nossa comida é servida e Peter me olha sorrindo.

-Isso até parece um sonho.

-Por que?

-Quando tudo aconteceu , meio que eu fiquei receoso. Talvez isso não aconteceria.

Pego em suas mãos e aperto.
-Mas aconteceu e estamos aqui.

Ele da um meio sorriso pra mim , jogando um beijo estalado.

-E o seu livro você não ta anciosa , pra eles te ligarem? -ele me pergunta.

-Um pouco. Mas não vou ficar pensando tanto nisso ,  se não eu piro.

-Você vai se sair bem. Ainda mais que a maioria das crônicas , são sobre mim. Ninguem resiste ao meu charme.

Eu dou um sorriso de canto pra ele.

-Alguem já te disse como você é convencido?

-Eu tenho que ser. Olha pra mim Covey! O maior gato. -ele da uma risada debochada.
-To brincando amor. Mas você vai ser a melhor escritora que Nova York ja viu.

-Assim como Nova York viu o melhor jogador de lacrosse nessa temporada?

-Isso ai. -ele da uma risada e beberica seu vinho.

-Peter ,é… meio que não conversamos sobre tudo que aconteceu. Você ta bem? Como tá se sentindo?

Ele olha pro nada.
-Eu tô bem. Isso me serviu pra acreditar que existem pessoas terríveis no mundo. Eu só estava tentando ajudar e caí num a fria enorme.

-Isso me serviu pra ver o quanto essa menina ama aquele cara , ela é capaz de fazer loucuras.

-Eu não chamo de amor Covey. Eu chamo de dependência. 

A nossa comida chega e rapidamente saímos desse assunto. De entrada pedimos uma sopa de cebola. Nunca havia comido , mas já ouvido falar.
A sopa é feita a partir de caldo de carne e cebola cortada em fatias muito finas e caramelizadas. Leva também um pouco de manteiga, vinho branco, tomilho fresco e folhas de louro. Tudo isso coberto com uma torrada e queijo Gruyere gratinado. Uma delícia!

-Hum , muito bom. Hum.. Achei que ja ter um gosto forte de cebola. Mas tá muito gostoso.
Peter se delícia. A sopa em si é muito saborosa. O tomilho e o vinho dão um toque especial.

-Sabe o que estive pensando?

-O que Covey? -ele me pergunta enquanto devora sua sopa.

-Quando o livro for lançado , você terminar seu contrato e voltarmos pra Vírginia , quero me concentrar na cozinha. Em conzinhar. Quem sabe até abrir meu próprio restaurante ou minha própria patiserrie.

-Isso que gosto em você Covey. Você gosta de aventurar. Mas , você não pretende escrever mais depois desse livro?

-Nao. Quer dizer não por um bom tempo. Escrever um livro exige muito de você. Sua mente e tudo. E além do mais quando voltarmos pra lá , quero focar na nossa família.

-No nosso bebê? -ele me pergunta com os olhos brilhando.

-Sim. Mas só quando tudo isso for concretizado.

-Nesse dia eu vou acabar de completar minha felicidade. Um filho nosso. É insano pensar nisso.
Eu dou um sorriso pra ele. Seu telefone recebe mensagens, ele lê e sorri.

Lara Jean e Peter Kavinsky Uma Vida Juntos❤️Where stories live. Discover now